• 23 | Just consequences.

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Mia

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Mia.

- Parabéns, Billie... você é mãe.

- O quê? - Ela soltou um riso nasal, franzindo o cenho.

Respirei fundo e continuei olhando para ela, que parecia completamente perdida e assustada.

- Quando você transou com a Reneé... - Engoli em seco, segurando o choro. - Você engravidou ela. Ela tem uma filha sua. Casey. Tá com quase três anos.

O'Connell ficou pálida, um sorriso nervoso apareceu em seus lábios, mas assim que ela viu o quão séria eu estava, ele logo sumiu.

- Pera aí, o quê? - Ela repetiu com os olhos arregalados, parecendo tentar se lembrar do dia em que elas transaram. - Não, não, não, não, não pode ser. - Ela riu nervosa mais uma vez.

Suspirei pesado, soltando minha mão da dela, que até então ela estava segurando.

- Sim, Billie. É verdade. - Falei completamente frustrada. - E ela fez questão de esfregar isso na minha cara. Disse que enquanto eu estava sofrendo pela morte do nosso bebê, ela estava carregando o dela. O seu. E que agora você tem uma filha, uma menininha chamada Casey.

Ela riu mais ainda, completamente em choque.

- Mia, não. - Disse mais uma vez. - Eu não gozei. Eu não gozei, porra. Eu tenho certeza absoluta de que eu não gozei. - Ela disse nervosa.

Suspirei frustrada e servi mais uma dose da bebida.

- Billie, eu sei que isso é difícil de acreditar, mas as contas batem... você precisa aceitar que... - Tentei continuar, mas ela me cortou.

- Mas, Mia, eu não gozei. Eu lembro disso. Eu nunca teria... - Ela parou, respirando fundo, tentando se recompor. - Eu não sei o que ela fez, mas eu não gozei.

- Olha, Billie, já fazem três anos... você não deve se lembrar direito, deve ter acontecido no calor do momento, e afinal tem como se engravidar sem gozar. - Falei, cansada de tudo aquilo. - Nunca ouviu falar que no líquido pré-ejaculatório pode ter esperma?

Ela esfregou o rosto com as mãos, claramente lutando para processar tudo.

- Mia, eu... - Ela começou, mas eu a interrompi, querendo que ela entendesse a gravidade da situação.

- Billie, de qualquer forma, isso não importa agora... - Disse calma. - O que importa é que ela tem uma filha sua e tá usando essa porra contra mim, ou pior, contra a gente.

- Como não importa, cacete!? - Perguntou um pouco exaltada. - Se eu não gozei nela essa caralha de criança não é minha!

Suspirei mais uma vez, tentando manter a paciência com ela. Eu estava de parabéns por conseguir me controlar.

- Billie, não fala assim... você precisa aceitar a realidade. E a realidade é que vocês transaram e você engravidou ela. Ponto.

- Eu quero exames. Eu quero exames que comprovem que eu sou a mãe dessa criança. - Disse firme.

Mrs. O'Connell | second seasonOnde histórias criam vida. Descubra agora