Anos se passaram desde que Mia decidiu largar tudo, deixando Billie e toda a dor do passado para trás. Tornando-se uma mulher fria e calculista, Mia passou a comandar o submundo do crime em Toronto, erguendo uma das maiores máfias do Canadá ao lado...
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Mia.
- Que porra você tá fazendo aqui, O'Connell? - Apontei a arma para ela, sentindo minhas mãos tremerem de tanto ódio.
Ela soltou um pequeno risinho, me encarando.
- Já falei o quanto você me deixa com tesão quando me chama assim? - Ela sorriu.
Bufei, sentindo meu sangue ferver.
- Eu não tô brincando, porra. - Exclamei. - Você invadiu minha boate e apontou uma arma para os meus clientes. Se não quer morrer agora, é melhor começar a falar.
Billie abriu a boca, surpresa, com um puta deboche estampado na cara.
- Caralho, Mia... quem diria... -Ela riu. - Você tá fodona mesmo, hein. - deu um passo à frente, ignorando todas as armas apontadas para ela.
- Billie... eu acho muito bom você ir falando o que você quer antes que eu me irrite ainda mais e mande estourar a sua cabeça na frente de todo mundo.
- Calma, gostosa, eu só vim conversar. - Levantou as mãos em rendição.
- Não tenho nada pra conversar com você. - Falei firme.
- Ah... você tem sim. - Disse com um meio sorriso. - Mas eu não quero falar na frente de todo mundo. - Ela riu. - Fico tímida.
Soltei um riso nasal com o desaforo dela.
- Você não tá em posição de exigir nada. - Respondi.
- Você não vai me negar uma conversinha, né, amor?
Suspirei, olhando para Eric, que estava do meu lado, e ouvi ela soltar um riso em deboche. Olhei para ela com uma sobrancelha erguida.
- Pelo jeito, ele ainda tá comendo teu cu. - Disse sarcástica.
- Vai se foder, O'Connell! - Eric falou.
- Cala boca que eu não tô falando contigo, talarico de merda. - Disse ríspida.
Ficamos todos nos encarando e o silêncio que se seguiu foi quase ensurdecedor. Continuei a encará-la, a observando agir de forma debochada, literalmente todos os seus gestos transmitiam deboche.
- Cinco minutos, Billie. - Eu disse, minha voz mais firme do que antes. - Se eu não gostar do que você tem a dizer, você sai daqui em um saco preto.
Ela sorriu, confiante.
- Isso é tudo o que eu preciso. - Disse.
Respirei fundo, tentando conter a raiva, enquanto me virava para Eric.
- Cuida dos nossos clientes e garante que ninguém mais tenha uma arma apontada pra eles. - Ordenei, e ele assentiu.
Olhei para Billie, que ainda continuava parada no mesmo lugar me encarando.