Anos se passaram desde que Mia decidiu largar tudo, deixando Billie e toda a dor do passado para trás. Tornando-se uma mulher fria e calculista, Mia passou a comandar o submundo do crime em Toronto, erguendo uma das maiores máfias do Canadá ao lado...
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Mia.
Arqueei as costas, sentindo um prazer descomunal tomar conta de mim. Meu cabelo foi puxado, e um tapa forte foi desferido na minha bunda com intensidade. Colei o rosto na cama, empinando ainda mais a bunda, enquanto meus gemidos ecoavam pelo quarto.
- Porra, Eric... - Minha voz quase não saiu. - Não para... - Gemi ainda mais.
Ele aumentou os movimentos, puxando meus cabelos e segurando meu pescoço. Gemi manhosamente quando ele se inclinou sobre mim, mordendo minha orelha.
- Puta merda... eu vou gozar... - Fechei os olhos, sentindo meu corpo todo formigar, e soltei um gemido extenso quando o orgasmo me atingiu. - Porra, O'Connell... - Gemi e, rapidamente, arregalei os olhos, caindo na real.
Eric parou imediatamente, sua expressão de prazer se transformando em choque e confusão. Ele se afastou ligeiramente, me observando, ainda desacreditado.
- O'Connell? - Ele repetiu, incrédulo. - Porra, Mia, isso é sério?
Continuei olhando para ele sem saber o que fazer, sentindo meu corpo todo se remoer em uma vergonha absurda.
- Eu... eu sinto muito... - Sussurrei, virando o rosto, incapaz de encará-lo. - Eu não queria...
Ele soltou um riso nasal, balançando a cabeça negativamente e começando a se vestir.
- Eu te falei que isso não ia dar certo. - Disse, irritado. - Mas você mesmo assim quis transar...
- Eric, desculpa... eu pensei que não ia dar nada... a gente sempre fez isso, sempre transamos assim, e a nossa amizade sempre continuou a mesma... - Falei um pouco nervosa, me cobrindo com o lençol enquanto ele ainda se vestia rapidamente.
- É, mas não dá mais pra misturar as coisas... você nunca me chamou de O'Connell. - Riu, ainda desacreditado. - Essa é a nossa última transa. - Bufou, terminando de se vestir e pegando o casaco que estava jogado no chão. - Qualquer coisa, me liga. - Disse e saiu, batendo a porta do meu quarto com força.
Porra.
Eu só faço merda.
Me joguei para trás na cama e comecei a me debater de ódio enquanto socava o ar. QUE ÓDIO. Porra, inferno.
Coloquei as mãos na cabeça, sentindo uma vontade extremamente grande de chorar, mas mesmo assim engoli o choro e não deixei ele me vencer.
Me estiquei na cama, abrindo a gaveta da cômoda ao lado, e peguei meu frasquinho com pó. Enrolei o lençol no corpo e levantei, organizando três carreiras na superfície da cômoda. Peguei um canudo improvisado e aspirei a primeira linha, sentindo a familiar queimação no nariz e a onda de euforia começando a me dominar.
- Porra, O'Connell... - Murmurei novamente, a raiva misturada com uma dor pungente no peito. Droga, por que tudo tem que ser tão complicado? Por que eu não consigo simplesmente esquecer ela e seguir em frente?