• 52 | Finally, everything in its place.

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Mia

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Mia.

- Tá bem, meu amor? — Billie perguntou assim que paramos em frente à porta do apartamento dela.

Depois que limpamos o galpão e demos um jeito de sumir com o corpo da Reneé, Billie e eu voltamos para o hotel. Eu estaria calma e tranquila se nada tivesse mudado completamente nas últimas horas.

Mas como eu tinha acabado de descobrir a verdade sobre tudo, sobre Casey ter sido roubada de mim e ser minha filha, meu interior estava um caos.

Respirei fundo, passando as mãos pelos cabelos, e abri um meio sorriso para Billie, que me encarava preocupada.

- Tô... só tô um pouco nervosa por causa da Casey...

Ela sorriu de leve e acariciou meu rosto.

- Relaxa, babe... agora ela deve estar dormindo. Mas amanhã você já pode ver ela...

Suspirei inquieta, mexendo os dedos nervosamente.

- Como vai ser a partir de agora? — Senti minha voz embargar. — E se ela nunca me ver como uma mãe? Como a verdadeira mãe dela?

Billie se aproximou, segurando minhas mãos e acariciou levemente a minha pele.

- Amor, ela é só uma criança... um bebê ainda... — Ela começou, sua voz suave. — Ela pode não entender tudo de imediato, mas o que importa é que, a partir de hoje, você vai estar aqui pra ela, todos os dias, mostrando que a ama. Isso é o que faz de você a mãe dela, não só o sangue ou o que aconteceu lá atrás.

Engoli em seco, sentindo as lágrimas ameaçarem cair de novo, mas segurei firme. Eu queria acreditar nas palavras dela, mas o medo de não ser aceita era maior.

- E se... — Minha voz falhou, e eu tentei começar de novo, mas o nó na garganta estava sendo difícil de ignorar. — E se ela sentir falta da Reneé? Ela a criou, Billie. Ela é a única mãe que a Casey conhece, além de você...

Billie balançou a cabeça, apertando minhas mãos um pouco mais forte.

- Amor, para... eu sei que é difícil, mas a Casey é uma criança inteligente... ela tem um coração enorme, você sabe disso... — Ela fez uma pausa, tentando encontrar as palavras certas. — Ela pode sentir falta da Reneé, sim, mas isso não significa que ela não possa te amar, ou que você não possa ser a mãe que ela precisa. — Senti uma de suas mãos acariciar meu rosto. — Você vai conquistá-la com o tempo, confia em mim.

Senti meu coração apertar. Agora estava tudo diferente, antes eu nem sequer me importava com a aprovação ou aceitação da Casey, mas agora, essa é a única coisa que ronda minha cabeça. Ela é minha filha, parte de mim, o bebê que carreguei por três meses antes de ser tirado de mim, e não ter o amor dela me assusta.

- Eu tô com tanto medo... — Confessei, minha voz saindo em um sussurro trêmulo.

Billie soltou minhas mãos e segurou meu rosto entre as suas, me forçando a olhar diretamente nos seus olhos.

Mrs. O'Connell | second seasonOnde histórias criam vida. Descubra agora