• 28 | Little angel with blonde hair.

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Billie

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Billie.

Estacionei em frente ao prédio que Reneé tinha me mandado o endereço e acendi um cigarro tentando conter o nervosismo.

Meu coração estava acelerado e quase saindo pela boca. Traguei profundamente sentindo a nicotina encher meus pulmões e peguei meu celular ligando para Reneé.

- Tô aqui embaixo. - Falei assim que ela atendeu.

- Porra, você nem avisou que tava vindo... eu tô no banho. - Disse e pude ouvir o chiado do chuveiro.

- Tá, caralho, mas eu vim no horário. - Respondi ríspida.

- Passa na portaria e sobe. - Ela disse e eu soltei uma risada.

- Não, não... eu prefiro esperar aqui embaixo.

- Tem certeza? Deixei a Casey sozinha na sala... você pode chegar e falar com ela...

Mordi os lábios me sentindo ainda mais nervosa. A filha da puta da Reneé não dá ponto sem nó e é justamente por esse motivo que eu estava receosa de aceitar esse convite. Mas por outro lado, a ideia de ver a Casey sozinha, por alguns segundos, me animou. Me encarei no espelho do carro enquanto meus dedos tamborizavam sem parar e respirei fundo antes de responder.

- Tá, tá bom, eu subo. - Suspirei, jogando o cigarro fora e saindo do carro.

- Ótimo, a porta tá aberta. - Reneé disse antes de desligar.

Entrei no prédio e fui direto para o elevador, minhas mãos suando de nervosismo. Quando cheguei ao andar dela, caminhei até a porta forçando a maçaneta em seguida.

A porta se abriu e senti um frio na barriga extremamente forte. Fechei a porta de novo com a respiração completamente desregulada. Olhei para as minhas mãos e elas tremiam sem parar, eu estava quase tendo um ataque cardíaco. Puta que pariu. Eu não consigo.

Coloquei a mão sobre a maçaneta novamente sentindo meu corpo todo suar frio. Abri a porta lentamente e dei um passo para dentro. O apartamento estava silencioso, exceto pelo som distante do chuveiro. Caminhei pela entrada até a sala, onde encontrei Casey sentada no chão, cercada por brinquedos. Ela estava concentrada, movendo blocos coloridos com suas mãozinhas pequenas.

Meu coração apertou ao vê-la. Ela parecia tão pequena e vulnerável. Havia algo de incrivelmente familiar nela, como se eu a conhecesse desde sempre. Meus olhos se encheram de lágrimas enquanto eu sentia um amor instantâneo e genuíno florescer dentro de mim. Era como se, naquele momento, eu estivesse me apaixonando por ela.

Casey levantou o olhar e nossos olhos se encontraram. Seus grandes olhos azuis me encararam com curiosidade e um leve sorriso se formou em seus lábios. Meu coração derreteu.

- Oi, Casey... - Minha voz saiu trêmula, mas tentei sorrir.

- Oi. - Ela respondeu timidamente apertando os olhinhos, voltando a brincar com os blocos.

Mrs. O'Connell | second seasonOnde histórias criam vida. Descubra agora