|Capítulo 15|

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P.O.V Narradora

Após a aula, Amy decidiu explorar a cidade um pouco mais. Desde que havia se mudado, raramente saía além do caminho da escola para casa. Ela tinha visitado a sorveteria algumas vezes e dado uma volta pelo shopping, mas ainda havia muitos lugares que não conhecia. Sentindo-se aventureira, ela decidiu caminhar pelas ruas movimentadas, observando as vitrines e absorvendo a atmosfera local.

Enquanto passeava, uma loja peculiar chamou sua atenção. A fachada exibia um letreiro brilhante com a palavra "Bugigangas", e a vitrine estava repleta de objetos curiosos e estranhos. Amy não pôde deixar de sentir uma pontada de curiosidade.

Empurrando a porta, ela entrou na loja, e um pequeno sino anunciou sua chegada. O interior estava cheio de prateleiras abarrotadas de itens incomuns: gadgets estranhos, brinquedos vintage e uma coleção eclética de quinquilharias que pareciam ter saído de outra época. Amy caminhou lentamente pelos corredores, os olhos arregalados com a variedade de coisas que nunca tinha visto antes.

Enquanto Amy explorava a loja, embaixo dela, na Caverna Man, Henry estava inquieto. Ele andava de um lado para o outro, claramente perturbado. A discussão com Amy no refeitório ainda pairava em sua mente, especialmente o comentário sarcástico dela sobre Kid Danger.

— Eu não acredito no que ela disse! — Henry exclamou, gesticulando com frustração. — "Kid Danger não é interessante"? Sério? E ainda me chama de idiota?

Ray, que estava sentado em frente ao grande computador, observava Henry com um olhar divertido, mas também preocupado. Ele sabia que havia algo mais profundo acontecendo.

— Henry, por que você está tão irritado? — perguntou Ray, arqueando uma sobrancelha. — Quer dizer, você estava falando de si mesmo para ela, certo? E ela não sabe disso. Então, por que isso te incomoda tanto?

Henry parou de andar e bufou, sentando-se pesadamente no sofá. Ele passou as mãos pelo rosto, tentando entender a si mesmo.

— Eu... eu não sei. É só que... ela é tão... — ele hesitou, procurando as palavras certas. — Irritante, e ao mesmo tempo... ela me faz querer provar que ela está errada.

Ray se inclinou para frente, um sorriso divertido surgindo em seus lábios.

— Interessante — disse ele. — Parece que você tem um caso clássico de inimigos-que-na-verdade-gostam-um-do-outro.—Henry levantou os olhos rapidamente, surpreso.

— O quê? Não, não é isso! — protestou ele, mas havia uma nota de incerteza em sua voz. — É só que... é complicado.—Ray balançou a cabeça, ainda sorrindo.

— Claro, é sempre complicado — disse ele. — Mas, Henry, talvez você devesse pensar um pouco mais sobre por que Amy te incomoda tanto. Talvez não seja só sobre o Kid Danger.

Henry suspirou, afundando-se no sofá. Ele sabia que Ray tinha um ponto. Havia algo sobre Amy que o deixava inquieto, algo mais profundo do que apenas as brigas e provocações. E enquanto ele sentava ali, tentando decifrar seus próprios sentimentos, não podia deixar de se perguntar se, talvez, havia mais verdade nas palavras de Ray do que ele estava disposto a admitir.

𝗗𝗔𝗡𝗚𝗘𝗥 𝗟𝗢𝗩𝗘𝗥 | 𝐇𝐞𝐧𝐫𝐲 𝐇𝐚𝐫𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora