Capítulo XXII

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"Não há ninguém como ela (ela, ela)No hay nadie como ella (ella, ella)Seus lábios são estrelas (-elas, -elas)Sus labios son estrellas (-ellas, -ellas)Não sei nem como explicar (não, não, não, não, não)No sé ni cómo explicarle (no, no, no, no, no)Q...

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"Não há ninguém como ela (ela, ela)
No hay nadie como ella (ella, ella)
Seus lábios são estrelas (-elas, -elas)
Sus labios son estrellas (-ellas, -ellas)
Não sei nem como explicar (não, não, não, não, não)
No sé ni cómo explicarle (no, no, no, no, no)
Que estou morrendo por ela, ah"

Um novo amanhecer havia chegado, e desta vez despertei na minha própria cama. Judith também já estava acordada, segurando seu ursinho com aquele jeitinho tranquilo. Com um sorriso, a peguei no colo, troquei sua fralda e a entreguei para Beth, que se encarregou de lhe dar a mamadeira. Aproveitei para fazer minha higiene no banheiro antes de me juntar aos outros.

Quando voltei, encontrei as outras crianças pedindo para brincar com Judith. Com o coração um pouco mais leve, deixei-as entretidas e aproveitei o momento para verificar se Charlotte estava bem. Caminhei até o bloco dela, mas, ao chegar, sua cama estava vazia. Franzi o cenho e decidi perguntar a Gleen, que ainda estava se recuperando na cela ao lado.

Lá encontrei Maggie, com delicadeza, ajudando Gleen a tomar um caldo quente. Ao me ver, ela sorriu e me informou que tinha visto Charlotte sair cedo com a irmã. Agradeci e saí em busca dela. Ao chegar na área externa, avistei Charlotte e Susan sentadas lado a lado, e, com o coração inquieto, decidi ir até elas.

- Susan, Charly - chamei, tentando manter a voz calma.

Susan virou-se e sorriu para mim, mas Charlotte manteve o olhar fixo no horizonte.

- Oi, Mer - Susan me cumprimentou com simpatia.

- O que você quer aqui? Depois de me deixar sozinha. - Charlotte não se virou, a voz dela saiu fria, como uma lâmina.

Susan, percebendo o clima, levantou-se e nos deixou sozinhas. Sentei-me ao lado de Charlotte na grama, sentindo a tensão que pairava entre nós. Eu queria tocar sua mão, quebrar aquela barreira que se formava, mas não sabia como.

- Charly... não fale assim - comecei, tentando escolher as palavras com cuidado. - Você tem a mim, sempre terá. Eu quero estar com você.

Ela virou o rosto para mim, os olhos dela brilhavam, mas não de amor, e sim de dor.

- Tem certeza, Mer? Porque toda vez que Maggie se aproxima, parece que você vai junto - sua voz tremia, mas era carregada de mágoa. - Eu vejo como você olha para ela. Como se fosse ela que você realmente quisesse.

Respirei fundo, sentindo a tensão aumentar dentro de mim.

- Charly, eu sei que, no passado, eu te contei sobre os sentimentos que tive por Maggie, mas isso... isso ficou lá atrás. É com você que eu quero estar. - Tentei sorrir, segurando sua mão com firmeza. - Eu gosto mesmo de você.

PLATONIK - 𝒕𝒉𝒆 𝒘𝒂𝒍𝒌𝒊𝒏𝒈 𝒅𝒆𝒂𝒅Onde histórias criam vida. Descubra agora