SeungHo
- SeungHo, está ai?. - Perguntava meu irmão no rádio, pela a primeira vez fiquei realmente feliz por receber um chamado dele.
- Não por muito tempo, há menos que você esteja chegando, Stallone. - Brinco com ele no aparelho, recebendo suspiros julgadores do restante do grupo.
- Não é momento para brincadeiras. - Repreendeu o Jinyoung ao meu lado, certinho.
- Como assim? Onde você está?. - Hyunbi questionou preocupado.
Os doentes começam a bater com os seus corpos sem sensibilidade no cercado de telhas que o Sr. Kim havia construído, talvez ele não pensou que precisaria defender esse lugar de uma horda de zumbis.
- Em uma fortaleza de um gênio lunático. - Começo. - Mas parece que uma horda de zumbis também querem experimentar um lugar natural para ficar. - Finalizo a explicação com uma risada irônica sútil.
A agressora de boas intenções estica a sua mão direita e agarra o rádio de minha mão sem gentileza e paciência, obviamente faltou as aulas de etiqueta.
- No distrito de Jongno-Gu, perto do Centro Artsonje, é um grande cercado de telhas bem alto com uma multidão de doentes. - Eunyu explicou rapidamente e entregou o aparelho eletrônico batendo contra o meu peito.
Encaro irritado a garota mal educada mas antes que pudesse responder no mesmo nível de atrevimento, uma parte do cercado começa a balançar querendo ceder, precisaríamos agir depressa para impedir que a horda de infectados entre. O policial corre na frente de todos, impressionante como ele consegue alcançar o cercado tão rapidamente, a atrevida o acompanha apoiando suas costas e mãos na telha e logo firmando seus pés no chão.
- Precisamos atrair a atenção deles para algo do outro lado. - Soobin diz. - O carro! Podíamos usar um carro para dirigir e seguir buzinando para levar eles para longe. - Ela sugere.
- E quem seria o suicida para se sacrificar assim?. - Questiono.
- Eu posso ir. - O bombeiro se oferece.
- Não!. - Jieun exclama consequentemente atraindo os olhares desconfiados de todos. - Quer dizer... é arriscado, não podemos perder mais ninguém do grupo. - Ela tenta se justificar.
- Eu darei minha inteligente opinião para vocês. - Começo a falar enquanto Euntak e Jongin se unem aos policiais. - Para uma missão menos suicida, o correto é mandar uma pessoa com experiência em fuga e combate com pessoas, é claro, darei um extra para missão de sinalizadores que tenho na mochila para a pessoa após sair do carro poder usar os sinalizadores para poder escapar. - Termino a minha explicação com um sorriso confiante no rosto, orgulhoso da minha própria ideia.
- Você quer matar a minha irmã. - Jennie insinua me encarando com um olhar sério.
- Jamais, amostra grátis de agressora. - Respondo em gozação a altura da garota. - Mas ela provavelmente assustaria esses zumbis, ser gentil não é uma qualidade dela. - Brinco.
- Parem de discutir! Alguém precisa tomar alguma atitude logo. - Soobin repreende.
A cerca novamente balança, a cada minuto nossa proteção se torna mais bamba, há muitos doentes pressionando com os seus corpos nas telhas que não poderão resistir por um grande período. Resmungo e adentro a casa outra vez, sigo em passos apressados até o meu quarto e de Jinyoung, me agacho apoiando os joelhos e as mãos no chão de madeira, estico meu braço esquerdo e abro a palma da mão, segurando na alça da mochila preta, puxo o tecido por de baixo da cama e trago até a mim, abro o zíper da mochila conferindo o que há dentro, assenti e fecho o zíper novamente. Levanto do chão e refaço o caminho que fiz, sigo caminhando até o grupo no cercado e estico a bolsa até Jinyoung.
- Eu confio em você. - Digo.
- O quê é isso?. - O policial questiona confuso.
- Alguém precisa ir lá fora dirigindo e usar os sinalizadores para guiar os doentes para outro lugar, tem o suficiente para você usar para fugir deles também e uma arma com munições. - Respondo.
- Escolheu ele para uma missão suicida?!. - A agressora questiona irritada. - O quê faz ele ser menos importante para ser o seu sacrifício?. - Ela gritou, a cada palavra alta que ela dizia os doentes batiam com mais força no cercado com o seu barulho.
- Desse modo quem vai matar o seu namorado vai ser você gritando desse jeito e excitando mais os doentes. - Respondo ríspido.
- Eunyu. - Jinyoung a chamou na tentativa de acalma - lá. - Está tudo bem, eu posso fazer isso. - Ele diz paciente, esse policial vai para o Paraíso com toda a certeza.
- Você quer morrer?. - Eunyu indagou brava.
O policial esticou sua mão direita e segurou pela a nuca de sua parceira, ele a puxou para si e aproximou o rosto da garota, selando seus lábios com os da garota. Ele esticou sua mão esquerda até a mim e entrego a bolsa em sua mão, ele segura na alça e se desvencilha de Eunyu. Me aproximo e envolvo a garota raivosa nos meus braços, segurando seu corpo para a garota não ir atrás de seu namorado, Jinyoung correu até o carro SUV do Sr. Kim, Eunyu encolhe o braço direito e me acerta uma cotovelada em meu abdômen, solto um gemido de dor. A policial brava corre atrás do namorado, mas ele havia saído pela a entrada traseira do cercado de telhas após Soobin abrir o portão para que Jinyoung dirija para o lado de fora, logo que o policial começa a dirigir, ele começa a apertar no botão da buzina atraindo os doentes.
- ABRA! ABRA AGORA!!. - Eunyu gritava batendo com as palmas das mãos abertas no cercado, logo ela fecha o punho e começa a acertar socos na tentativa de abrir o portão.
- Você precisa se acalmar ou ele não vai conseguir afastar os doentes e todos nós morremos!. - Exclamo irritado com a postura teimosa e extravagante dela.
- E a que preço?!. - A policial retruca.
Eunyu retira do seu bolso traseiro da calça uma faca e aponta na direção do meu rosto, ela se aproxima com uma expressão de raiva.
- Você vai lá fora comigo para trazer ele de volta. - Ela afirma brava. - Abre o portão, Soobin. O seu namoradinho vai se aventurar lá fora como o meu. - Ela conclui enquanto Soobin nos observa com uma expressão de pavor, assenti para que ela siga as ordens da agressora de pavio curto.
Caminho na frente com calma com a policial me seguindo com a ponta da faca cutucando as minhas costas para que soubesse que ela continua firme na decisão e eu não tentasse nada contra. Soobin abre o portão preocupada mas não havia doentes do lado de fora pois Jinyoung os levou para longe da casa, escutamos as irmãs da policial chamá-la tentando correr para impedi-la mas o portão fecha atrás de nós.
- Qual é o seu plano?. - Pergunto.
- Vamos segui-lo. - Ela responde simples.
- Só isso? Me fez sair da fortaleza de seu pai porque quer seguir em uma missão suicida atrás de seu namorado sem um plano?. - Questiono impaciente e logo ela aponta a faca na direção do meu pescoço.
- Deveria ter pensado nisso antes de pedir para ele ser o sacrifício, você não pode brincar de apostas com a vida das pessoas!. - Eunyu retruca e pressiona a ponta da faca no meu pescoço, fazendo um pequeno furo superficial na minha pele. - Ou eu farei uma aposta final na sua. - Ameaçou.
Assenti em concordância, não há como dialogar com alguém ignorante que não entenderia que sugeri para o que mais tinha chance de retornar vivo e concluir a missão. Seguimos caminhando em um silêncio predominante as marcas de pneus criadas pela a SUV, é estranhamente preocupante a falta de doentes pelo o nosso percurso, na cidade não se conseguiria dar um passo sem encontrar um infectado.
- Vamos caminhar pelo o campo enquanto o seu doente não vem, vamos caminhar pelo o campo enquanto o seu doente não vem. Seu Doente está?. - Modifico a letra da canção infantil para distrair o momento tedioso.
- Jinyoung. - Eunyu chamou ao avistar o sinalizador no alto.
A policial dispara com os seus pés rápidos em uma corrida contra o tempo, correndo até o seu namorado enquanto tento alcançar o seu ritmo, lutando para que o meu pulmão não escape pela a minha boca.
- Agressora, espera! Acho que perdi meu pulmão no caminho!. - Resmungo eufórico durante a corrida. - Eunyu, para!. - Grito e seguro no braço esquerdo da garota.
Estávamos há três metros de distância do carro SUV, havia alguém em pé com os braços apoiados no capô do carro e vários doentes comendo as costas da pessoa, consigo escutar os batimentos cardíacos de Eunyu acelerados com a visão a nossa frente.
- Vamos voltar. - Falo.
- Soltem ele!. - Ela grita chamando a atenção dos doentes.
- Agressora, você não assusta eles assim!. - Retruco irritado.
Os doentes começam a se aproximar rapidamente da garota que mantinha a sua postura, "bang-bang", "bang-bang", "bang-bang" disparos de tiros certeiros acertam as cabeças dos doentes, abatendo cada infectado que tentava se aproximar de Eunyu, após os doentes caírem totalmente mortos no chão, revela Jinyoung em pé com a sua pistola em mãos com a respiração eufórica.
- Filho da puta. - Murmuro surpreso por ele estar vivo.
Eunyu correu até o policial e abraçou a sua cintura, ele ergueu sua mão e acariciou o cabelo curto da garota que parece baixar a sua guarda perto do rapaz, algumas pessoas nasceram com seus pares ideias espalhados pelo o mundo, basta encontrá-lo. Vejo uma figura alta e conhecida aparecer atrás de Jinyoung.
- SeungHo. - Murmuro incrédulo com a presença dele ali, sabia que ele estava tentando vir mas ainda parecia mentira que meu irmão sairia da sua base militar que tanto ama. - Realmente é o fim do mundo. - Brinco.
- Seu coringa idiota. - Hyunbi resmunga e caminha até a mim, me abraçando com seus braços fortes que não tem noção nenhuma de sua força. - Estou feliz que está vivo. - Ele diz aliviado ao se afastar um pouco, trazendo alívio para o meu corpo sensível a dor.
- SeungHo, é tão bom te ver. - Seri diz com um sorriso gentil em seu rosto, me abraçando delicadamente.
Seri é a esposa de meu irmão, eles se casaram em segredo dos nossos pais pois não concordavam que ele se casasse com ela por não gostar de sua família, ela é extremamente gentil e paciente, perfeita para lidar com o meu irmão teimoso.
- Seguimos as instruções de sua amiga e no caminho encontramos o seu amigo cercado de infectados tentando ajudar outro rapaz que estava sendo devorado no carro. - SeungHo conta, explicando a confusão do cadáver.
- Ela não é minha amiga. - Respondo rapidamente.
- Sua "crush"?. - Seri pergunta com um sorriso malicioso.
- Quem é crush de quem?. - Jinyoung se aproxima com a sua mão direita segurando a de Eunyu, ela parecia outra pessoa agora mais calma com o seu namorado.
Meu irmão e minha cunhada compreendem o quanto foram invasivos pela a suposição sem perceberem o verdadeiro casal.
- Agora podemos voltar? Doentes vão começar a se aproximarem após os tiros. - Pergunto encarando Eunyu que me arrastou para fora, ela assente.
Caminhamos até o carro genesis que Hyunbi encontrou pelo o caminho no apocalipse e entramos no carro, Seri senta ao lado de meu irmão no banco do motorista, o banco passageiro traseiro está Jinyoung sentado ao meio para evitar novas discussões, durante o caminho podemos observar algo que não havíamos reparado, há vacas e cavalos mortos com seus órgãos expostos, não era comum encontrar pessoas por ali porque poucas pessoas residiam na zona rural, mas havia muitos animais. Seri começa a sentir ânsia de vômito com o cenário a sua frente de animais mortos.
- Hyunbi, para!. - Seri gritou.
Entreolhamos quando a mulher grita, meu irmão para o carro e ela desce apressada para fora seguindo até uma árvore, ela apoia a sua mão direita no tronco e encara o chão, logo começando a vomitar no gramado. Observo um doente começar a se aproximar dela que está distraída colocando tudo que comeu durante a semana para fora. Abro a porta do carro e desço do veículo correndo até minha cunhada, ponho a mão em seu ombro direito para puxa-lá e sinto dentes serem cravados em meu pulso, fazendo-me gritar.