Sensações desconhecidas

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Jennie

- AAAAAAAAAH!. - Os gritos de SeungHo ecoavam pela a casa.
Ponho as mãos sobre os meus ouvidos tentando cobrir, sentia meus batimentos cardíacos acelerando que doía o meu peito. Sinto a mão de minha irmã acariciar as minhas costas como se dissesse que vai ficar tudo bem, ele consumiu o remédio para dor mas não teria o efeito imediato, os seus gritos me trazem angústia de um dia que não gosto de recordar.
- Você está bem?. - Areum me pergunta preocupada com um sorriso gentil em seu rosto.
- Estou. - Minto e forço um sorriso.
- Bem, os gritos cessaram. - Ela diz após o silêncio permanecer na casa outra vez.
Batidas no cercado de telha alertam a chegada de carros na casa. Caminho com minha irmã até a entrada da casa, sentia um sentimento ruim, alguém que não devia estar aqui.
- São eles?. - Pergunto.
- É um carro militar. - Areum responde ao enxergar o carro do lado de fora por cima do cercado.
- Militar?. - Pergunto no automático.
- Alguém deve ter escutado as conversas nos rádios. - Hyunbi diz ao se aproximar. - Não abrem o portão, não se deve confiar em soldados em momentos como este. - Ele diz.
- Mas você não é um soldado?. - Pergunto confusa.
- Sou um Sargento, exatamente por isso que eu sei. - Ele responde simples.
Minha irmã expressa um olhar de apreensão encarando algo do lado de fora, desvio o foco para o mesmo ponto que ela está olhando e percebo que o restante do nosso grupo havia chego com os mantimentos.
- Eles chegaram. - Falo. - Vou abrir. - Digo sem esperar uma resposta do sargento, não os deixaria do lado de fora e principalmente com soldados não confiáveis.
Caminho até o cercado e abro o portão, tendo a visão de um grupo de dez soldados de braços cruzados impacientes, aguardando que alguém abrisse o portão. Engulo em seco com os soldados a minha frente, retraio os músculos automaticamente, sinto uma pontada no peito e uma imensa vontade de chorar, pressiono minhas pernas uma contra a outra, não conseguia desviar o olhar do soldado desconhecido a minha frente, nunca o vi antes mas sua vestimenta e postura trás lembranças. Aperto os meus dedos dos pés, forçando no sapato como se tentasse segurar o chão como se estivesse prestes a desabar, talvez seja eu que estivesse.
- Está tudo bem?. - Jongin pergunta ao meu lado, não havia percebido quando ele se aproximou, mas agradeço mentalmente. - Quem são vocês?. - Ele pergunta e passa o braço direito em frente ao meu tronco, me puxando para trás de seu corpo, endireitando a sua postura a minha frente.
- Soldado Lee Eun-hyuk. - O homem de nariz fino e cumprido se apresenta, seu rosto é pequeno com olhos redondos marcantes. - Escutamos o pedido de ajuda no rádio e viemos ajudar, mas aparentemente vocês se livraram dos infectados. - Ele explica.
- Não pedimos ajuda. - Eunyu diz ao se aproximar. - Como pode ver, não há mais doentes. - Ela conclui.
- E nenhum ferido?. - O soldado pergunta ao encarar a cesta da farmácia com remédios nas mãos de Euntak, incomodando minha irmã com sua pergunta.
- É para sobrevivência básica. - Responde Hyunbi parando ao lado de Jongin. - Eles estão seguros, tenho toda a experiência que precisam como pode ver. - O Sargento se exibi, seu olhar sério e calmo trocava faíscas com o do soldado.
- Temos um abrigo aqui perto, estão convidados para se abrigarem conosco, mas vocês que decidam se querem se unir aos humanos ou não. - O soldado diz com um sorriso falso em seu rosto. - Afinal, não somos nós os inimigos. - Ele conclui e ergue o dedo indicador, sinalizando um gesto em um giro com o seu dedo para que os seus soldados entrassem no carro para retornarem. - Até mais. - Ele diz por fim ao se afastar, erguendo sua mão esquerda em um movimento sútil se despedindo.
Sinto um frio bater contra o meu corpo e consequentemente um arrepio percorrer cada músculo de meu corpo, me retraindo. Jongin vira-se para me fitar, seus olhos se estreitam procurando qualquer sinal de pedido de socorro que eu pudesse demonstrar. Forço um sorriso e dou de ombros.
- São os remédios de SeungHo?. - Hyunbi perguntou para Euntak que assente e entrega rapidamente as cestas com todos os pedidos que minha irmã Areum listou.
- E outras coisas também. - Eunyu murmurou causando risos entre os três rapazes a minha frente.
Ergo uma sobrancelha intrigada com o motivo das risadas dos três que aparentemente se tornaram amigos. Jongin apenas expressa um sorriso e ergue a mão esquerda para a frente, indicando com o gesto para entrarmos, assenti desconfiada e caminho para o lado de dentro do cercado, Jongin fecha o portã, minha irmã e seu namorado acompanhados do médico, caminham em direção a casa. O silêncio se apossa de mim e Jongin, havíamos nos aproximado com tudo que aconteceu, conhecia ele antes do fim do mundo, não posso mentir a atração que sentia por ele quando o conheci no restaurante, não apenas por ele ser o "inimigo" de meu pai, mas Jongin tem uma aparência de se admirar, porém, não conseguíamos começar um diálogo confortável.
- Qual era as outras coisas?. - Pergunto direta, me arrependo logo que finalizo a pergunta.
- Eu não sei se devo responder... - Ele começa logo ficando corado. - São camisinhas. - Ele confessa por fim.
Jongin fecha os olhos pressionando como se tentasse deletar sua confissão, é meigo a forma que ele está preocupado com o que eu pensaria sobre isso e como afetaria a imagem dele para mim. Ponho meu peso nas pontas dos pés e me inclino para ficar o mais próximo de sua altura, depositando um beijo no canto de sua boca.
- Obrigada por me contar. - Agradeço e sorrio tímida.
Jongin passa o braço direito ao redor de minha cintura e mantém sua palma da mão aberta em minhas costas, mantendo meu tronco firme e próximo ao seu, o seu olhar fitava o meu sem piscar, ele aproxima o rosto, podendo sentir sua respiração misturando com a minha, fecho os olhos pensando no que iria acontecer e deixo um soluço escapar pelo o nervosismo. Abro os olhos e vejo ele dar uma leve risada ao perceber o quanto me deixou nervosa, logo ele aproxima o rosto sutilmente e deposita um beijo em minha bochecha.
- Não vou cruzar a linha até dizer que posso. - Ele diz em um sussurro em meu ouvido.
Faço beiço automaticamente o acompanhando com o olhar enquanto ele se afasta e caminha em direção a casa.
- Aish... droga... - Resmungo.
- Nini, hora do jantar. - Areum chamou ao aparecer na porta da casa.
Estranhamente, algumas vezes podemos observar com um olhar nostálgico momentos como este que se assemelham às rotinas antes do fim, ainda existem sentimentos não resolvidos, precisamos cumprir os horários de alimentação e que de extra compartilhamos um tempo a mais com as pessoas que são importantes.
- Precisam de ajuda?. - Pergunto para minha irmã.
- Apenas para comer. - Areum responde com um sorriso genuíno, sua marca.
Caminho até a mesa de jantar para deixar o casal na cozinha a sós, me sento na cadeira, logo a cadeira ao meu lado é ocupada por Chae Soobin, a irmã caçula de Euntak e Jongin.
- Você está bem?. - Ela pergunta preocupada.
- Estou. - Respondo confusa. - Eu aparento não estar? Aigoo... - Resmungo colocando as mãos cobrindo o meu rosto.
- Não é isso, é porque meu irmão estava bem aflito, quando ele fica perdido, é porque algo te aconteceu. - Soobin explica, me causando um sentimento de soco no peito, recordando do dia que ficamos aflitos.
- Soobin, eu vou ir me deitar, estou me sentindo indisposta. - Minto. - Mas estou bem. - Minto novamente forçando um sorriso.
Não espero por uma reposta, levanto da cadeira e caminho até o meu quarto, adentro o cômodo e fecho a porta, me aproximo de minha cama e deito. Sentia uma sensação de sufocamento, como algo em meu peito e minha garganta impedisse que o oxigênio pudesse chegar. Deito meu corpo para trás no colchão e encaro o teto a cima. Toc-toc. Batidas na porta me despertam da crise, logo passos cauteloso se aproximam e vejo Jongin parado em frente a cama, ele senta no colchão e faço o mesmo para me aproximar.
- Não quis jantar?. - Ele pergunta. - Aconteceu algo?. - Jongin faz a segunda pergunta com um tom de preocupação.
- Não estou com fome. - Respondo simples.
- Então, se não está com fome, não vai querer um doce não é?. - Jongin insinua retirando um bombom do bolso lateral de sua calça. Faço beiço automaticamente enquanto ele abria a embalagem na minha frente e logo mordendo o doce. - Hmm, que delícia, pena que não está com fome. - Ele provoca.
Resmungo com a expressão de brava e me inclino sobre ele tentando pegar o doce de sua mão, ele passa o seu braço ao redor de minha cintura para que não caísse, pois estávamos na beira do colchão. Ajeito a postura das minhas pernas colocando uma para cada lado de sua perna, pressionando os joelhos no colchão, me inclinava para tentar pegar o doce em suas mãos que ergueu para o alto.
- Jongin. - Resmungo desistindo e sentando por fim em seu colo, logo sentindo meu rosto corar ao perceber onde estava sentada.
- Abre a boca. - Ele pede sem questionar por estar sentada em seu colo. Abro a boca e ele põe o doce a minha frente, dou uma mordida no doce em sua mão.
Seguro em seu pulso e termino de comer o doce em sua mão, sentia seu olhar fixo em mim. Respiro fundo criando coragem e me inclino para frente em seu colo, juntando os nossos lábios em um beijo que há muito tempo desejo. Entrelaço os dedos nos fios de seu cabelo de sua nuca, forçando sutilmente a inclinar a cabeça para trás, ergo um pouco o meu tronco e insiro a língua em sua boca, explorando com desejo cada canto de sua boca, fazendo nossas línguas dançarem no mesmo ritmo, intensificando o beijo, mordisco o seu lábio, puxando para mim com cuidado para não cortar e logo retomando ao beijo com a mesma intensidade. Suas mãos descem das minhas costas e fazem uma trilha até o meu quadril, erguendo um pouco para cima e recolocando sentada mais próxima de seu corpo, mantendo nossos peitos colados. As suas mãos descem do meu quadril até as minhas coxas descobertas pelo o short curto, apertando com firmeza no local, me causando arrepios e um formigamento no meio entre as minhas pernas.
- Pintinho... Jennie, espera. - Jongin pede e afasta com cuidado o seu rosto. - Não quero te forçar. - Ele diz.
- Não está... na verdade foi eu que te beijei. - Digo envergonhada. - Eu quero que cruze a linha. - Falo ao fixar o olhar no seu.
Jongin não responde com palavras, ele inclina o seu rosto e junta os nossos lábios novamente, as suas mãos de imediato descem até as minhas coxas, subindo por de baixo do short curto, abrindo as palmas de suas mãos por toda a lateral da minha bunda e logo apertando com firmeza no local, deixo escapar um gemido sentindo o arrepio percorrer pelo o meu corpo, todavia o formigamento sobe até a minha intimidade com cada apertão que recebo dele. Sinto meus batimentos cardíacos acelerarem, afasto os meus lábios e seguro na baía da minha blusa, erguendo a peça e retirando, não sinto vergonha ou medo por estar apenas de sutiã na frente dele, me sentia confortável. Jongin aproximou o seu rosto e começou a distribuir beijos pelo o meu pescoço, ombro e peito, descendo até o meio de meus seios, sentia um frio na minha barriga a cada toque de seus lábios em minha pele, ele guia as suas mãos até a minhas costas e abre o encaixe de meu sutiã, logo retirando a peça, os seus lábios percorrem até o meu seio, ele segura com sua palma da mão o meu seio esquerdo que, por ser pequeno não preencheu o tamanho de sua mão, Jongin apertou o meu seio e passa a sua língua devagar ao redor de meu mamilo, mordiscando entre os seus dentes, aperto os seus ombros como reação, me fazendo deixar escapar gemidos, ele abocanha o meu seio e começa a chupar como se fosse a sua sobremesa preferida, logo passando o seu braço ao redor de minha cintura e puxando para mais perto de si, sentia a minha calcinha ficando úmida com cada movimento dele. Jongin apertou meu tronco contra o seu após erguer seu rosto e nos virou na cama, deitando o meu corpo de costas para o colchão, respiro fundo tentando recuperar o ar que ele parecia puxar para si. Observo cada movimento seu como o meu filme predileto, ele segura na baía de sua camiseta e ergue retirando a peça em um movimento rápido, as suas mãos ágeis descem até o cós de sua calça, ele abre o zíper e abaixa a peça, retirando a calça jeans clara, o seu corpo parecia ter sido desenhado e esculpido por tamanha perfeição bronzeada. Jongin se aproximou e deitou o seu corpo por cima do meu, apoiando as palmas de suas mãos no colchão, segurando o seu peso para não pesar sobre o meu, realçando os músculos de seus braços. Ergo as minhas mãos e toco em seu abdômen definido, deslizando as mãos por cada detalhe de seu belo tronco, consigo ouvir uma pequena risada dele com a minha atitude que pacientemente esperou que eu pudesse tocar em seu corpo, sentindo algumas vezes o seu corpo retraindo no automático entre os meus dedos pelo o arrepio que sentia, enquanto me divertia tocando em seu abdômen, ele guia as suas mãos até o meu short, segurando no cós do tecido e logo retirando. Apoio a palma da mão direita em seu peito e o empurro para o lado, ele deita com as costas no colchão e em um movimento rápido subo por cima dele, apoiando um joelho de lado de sua cintura, sento em seu colo e mordo o canto do meu lábio inferior, gostaria de me acostumar com o seu "amigo" antes de tê-lo dentro de mim, aproveitando que apenas a sua cueca e a minha calcinha estava como barreira entre nós, ergo o meu quadril e sento em cima de seu membro coberto, o seu olhar sereno me transmitia confiança para continuar, apoio as duas mãos em seu abdômen e começo a movimentar o meu quadril para trás e para frente, esfregando as nossas intimidades cobertas, repito o processo aumentando o ritmo que me movimentava aos poucos, alterando algumas vezes entre rebolar, sentindo a minha calcinha umedecer ainda mais conforme sentia o formigamento aumentar, acompanhada de uma sensação latejante de estar excitada. Sinto as suas mãos em minha bunda, colocando os seus dedos por de baixo do tecido da minha peça íntima, apertando o local descoberto, podia notar que ele estava tentando se conter.
- Jongin... - Chamo e me inclino sobre o seu colo, depositando um beijo rápido em seus lábios. - Cruza a linha... - Peço contra os seus lábios.
- Com prazer. - Ele responde com um sorriso malicioso em seu rosto.
Jongin passa o seu braço ao redor de minha cintura e agilmente trocou nossas posições, deitando o meu corpo de costas para o colchão, ele põe a sua mão direita no meio entre as minhas coxas, subindo até a minha virilha e segurando na lateral da minha calcinha, puxando a peça para baixo até retirar, ele apoia a sua mão direita no colchão para segurar o seu peso e com a mão esquerda segura no tecido de sua cueca, retirando a peça. Desço o olhar até o seu membro ereto, observando o cumprimento e questionando se conseguiria tê-lo dentro de mim, levo a minha mão até o seu membro e o envolvo com a palma de minha mão, começando a fazer movimentos lentos de vai e vem, queria senti-lo, ele põe a sua mão em minha vagina, logo acariciando no local e fazendo as paredes da minha cavidade vaginal contraírem, ele une dois dedos e começa a fazer movimentos circulares em meu clítoris, me masturbando enquanto faço o mesmo com ele, Jongin aproximou o seu rosto unindo nossos lábios, compartilhando gemidos baixos ocasionados um pelo o outro.
Jongin afasta as minhas pernas e se posiciona no meio entre elas, ele segura em seu membro e esfrega a cabeça de seu órgão genital com movimentos circulares em meu clítoris, inclino o meu quadril para ele, meu corpo agia a mando do desejo. Ele toca o meu rosto com sua mão direita, acariciando a minha bochecha com o polegar, unindo os nossos lábios em um beijo, me acalmando enquanto sentia o seu membro me penetrar devagar, pressionando o meu hímen até romper, minhas pernas pressionam as suas pela a dor, minhas lágrimas começam a escorrer pelo o meu rosto involuntariamente. Jongin retira o seu membro e logo penetra devagar outra vez, repetindo com cuidado até me acostumar com a dor que aos poucos torna-se suportável, ele começa a repetir o processo com mais rapidez, sentindo uma sensação nova de queimação e sensibilidade em minha intimidade, fazendo minhas pernas se movimentarem e contraírem algumas vezes involuntariamente, gemidos começam a escapar sentindo um prazer em cada formigamento que ele me causa, como choques, deslizo as mãos pela as suas costas e pressiono as unhas em sua pele, escutando seus gemidos mais altos, ele aumenta o ritmo de seus movimentos e apertando suas mãos fortes que pousou em minha bunda, penetrando em minha vagina com mais força que se contrai ainda mais, os nossos gemidos começam a ficar mais altos até sentir minhas pernas relaxarem, fazendo um líquido escorrer pela a minha virilha, sentindo minha intimidade sensível, logo um prazer maior torna-se presente com o seu líquido me preenchendo, me fazendo gemer um pouco mais alto, Jongin sela os nossos lábios para abafar o meu gemido para os outros da casa não escutarem. Nossas respirações ofegantes se misturam com a troca de prazeres, coloco o rosto na curva de seu pescoço e deposito um beijo, abraçando a sua cintura após ele retirar o seu membro de dentro de meu interior. Jongin deitou o seu corpo de costas para o colchão e passa o seu braço ao redor de minha cintura, logo puxando meu corpo para si, me aconchego em seus braços e apoio o rosto em seu peito enquanto brinco com os dedos em seu abdômen, sentindo ele acariciar os fios de meu cabelo, fecho os olhos me permitindo estar confortável em seus braços e me sentindo viva pela a minha primeira vez em muito tempo, sendo humana.

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