"Corridas ilegais, diversas mortes, gângsters, trapaças, crimes, ambição, drogas e uma rivalidade sem fim".
Para os mais próximos eu me chamo Cassie, como eu poderia esquecer da noite em que o inferno na minha vida começou?
Eu vim para Tokyo em bus...
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—Cassie, você já está pronta? Ainda dá tempo de desistir! Maya gritava do lado de fora do quarto.
—E aí você gostou da minha roupa? Perguntava sorridente ao abrir a porta.
—Que vadia, eu adorei o look. A morena sorria.
—Você também está uma vadia May, mas e então, você está preparada?
—Preparada eu não estou, mas também não posso negar que você me deixou curiosa para saber como são essas corridas malucas.
—Já podemos ir? Perguntei ansiosa.
—Podemos, mas e aí tá afim de um esquenta antes? Maya dizia enquanto pegava uma garrafa de whisky.
—Maya??? Mas cadê aquela menina conservadora que nem queria sair de casa hoje? Perguntei incrédula ao ver a mesma tomando um shot de whisky caprichado.
—Ué bebê, eu também não sou nenhuma crente, eu disse que não gosto de corridas ilegais porque nunca fui em uma, inclusive vai querer um shot? A mesma falava sarcástica.
—Passa pra cá! Disse dando um corte caprichado naquela bebida forte pra caralho.
—Aqui estão as chaves do carro, vamos nessa? A mesma jogava as chaves para mim.
—Um fusca rosa? Achei exótico.
—Uma gracinha né?
—Com certeza.
~
Não demoramos muito para darmos partida e seguir com o nosso destino, a conversa estava boa e segundo Maya nós chegaremos muito mais rápido de carro. Durante o nosso papo, Maya disse que já havia ido para Tóquio algumas vezes, mas nunca no cú do mundo onde acontecia essas coisas malucas e ilegais, mas de qualquer forma é claro que ela já escutou falar sobre carros e corridas por aí.
Já eu não parava de pensar em como seria ver aquilo ao vivo, todos sabem que no Japão corridas de drift são extremamente proibidas e ilegais, o mais foda disso é que eu não seria a única louca que participaria dessas coisas.
—Amiga, eu acho que é ali. A morena dizia apontando em uma direção onde havia milhares de carros parados e rodeadas de pessoas.
—Caralho, olha para aquilo. Era inevitável não sentir um frio na barriga naquela hora, eu havia esperado tanto por isso.
—Que incrível, vamos logo pra lá. Maya dizia saindo do carro com sua garrafa de bebida na mão, obviamente eu também não demorei muito para me juntar a ela.
—Olha, acho que tem alguns lugares livres mais pra frente vamos pra lá. Eu falava enquanto puxava a mesma.
O lugar era realmente gigante e lotado de pessoas com tudo que era ilegal no Japão, era algo parecido como um estádio abandonado, eu não sei dizer ao certo, mas teve outra coisa que acabou chamando a minha atenção.
