"Corridas ilegais, diversas mortes, gângsters, trapaças, crimes, ambição, drogas e uma rivalidade sem fim".
Para os mais próximos eu me chamo Cassie, como eu poderia esquecer da noite em que o inferno na minha vida começou?
Eu vim para Tokyo em bus...
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Era impossível conseguir pegar no sono naquela maldita casa, era possível ouvir sons de gemidos se espalhando pela casa, garrafas se quebrando e muita gritaria no lado de fora.
Eu estava de volta naquela sala luxuosa só que dessa vez sentada em uma sacada alta que havia ali, foi quando senti passos se aproximando e a presença de alguém atrás de mim.
—Se está pensando em pular faça isso de uma vez! Era Tom, eu infelizmente estou convivendo com esse garoto há mais de vinte horas.
—Não irei te dar esse gostinho, a minha vida é boa demais para eu me suicidar. Menti, na verdade tudo que eu queria naquele momento era acabar com tudo, pois desde que me encontrei com Tom ele me fazia querer morrer, ele era uma pessoa ruim com a energia ruim e áurea preta.
—O que está querendo dizer com isso gracinha? Acha que a minha vida não é boa o bastante para eu cometer suicídio? O mesmo falava em tom de deboche.
—Não sei Kaulitz, me diz você? Sua vida é boa demais para você não pensar em se matar? Cassandra por favor cala a merda da boca.
—Você não aprende mesmo, vou ter que te dar um outro castigo, um castigo que acabe com a sua saúde mental. Ele dizia com braços cruzados e um sorriso ladino.
—Faça o que quiser, eu realmente não me importo, tudo que poderia acontecer de ruim comigo aconteceu quando me encontrei com você. Disse saindo rapidamente daquela sacada pois sabia que sem pensar duas vezes ele me jogaria daqui de cima.
—Hahaha, será que não se importa? Ele segurava o meu braço com força, o mesmo que ele havia machucado horas antes.
—Você é vazio não é? Você é sozinho...Você não me põe medo Tom, eu já passei por coisas piores do que estar com você. Eu dizia encarando aqueles olhos marcantes cor de mel, aqueles olhos...De qualquer forma eu não consigo controlar a minha boca, eu sou bicuda desde sempre e se Tom acha que vai me machucar fisicamente então irei machuca-lo também com minhas palavras.
—Sua filha da puta! Pois fique sabendo que você não terá mais paz a partir de hoje, meus capangas vão na casa da sua amiga pegar todas as coisas de vocês e trazer pra cá! Ele cuspia essas palavras furioso, eu não entendi direito, o que ele quer dizer com isso?
—Como assim? Perguntei confusa.
—Seja bem vinda ao lar, honey. Ele sorria sarcástico enquanto terminava de ditar aquela maldita frase.
Eu preferia morrer mil vezes de formas diferentes do que morar com esse filho da puta do Tom Kaulitz.
—NAO NAO NAO NAO, EU NAO QUERO, EU ME RECUSO ME DEIXA EM PAZ, ME DEIXA IR EMBORA! Em questão de segundos eu entrei em uma crise, eu me negava aceitar aquela situação, eu ao menos reparei que estava me arranhando e puxando meus cabelos, só me dei conta quando vi um tufo ruivo em minhas mãos.
