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- Amor? Onde você tá, minha barrigudinha. - ela ouviu o som rouco da voz dele.
Estava no banheiro da suíte do apartamento onde eles estavam morando desde que descobriram do neném.
Giovanna já estava mesmo querendo ir para um lugar maior, e quando ele fez a proposta de morarem juntos, ela aceitou. Alexandre vendeu o apartamento dele para comprar o que seria o lar deles pelos próximos anos.
Queria pedi-la em casamento, mas já aprendeu que com aquela mulher deveria ser tudo no momento certo.
Se ela já era difícil de lidar sem os hormônios da gravidez, imagine agora. Mas não estava reclamando.
Era apaixonado nela.
- Aqui no banheiro. - ele ouviu a voz responder.
Quando ele entrou no ambiente teve a visão da mulher pós banho, com o cheiro exalando no ar e o corpo dela coberto com um roupão branco.
- Pensei que já estava pronta, meu amor. - ele a pegou por trás e enfiou o nariz em seus cabelos loiros.
- Me distrai aqui pensando. Estamos muito atrasados?
Ela se virou para o "namorado" e abraçou o pescoço do homem com as duas mãos. Recebeu selinhos nos lábios e sorriu ao sentir as mãos dele descendo até o seu ventre como todas as vezes.
- Pensando em que, posso saber? - ele tombou o rosto para o lado olhando nos olhos dela.
Giovanna sorriu de lado e o observou melhor. Camisa de botões branca, calça jeans escura, tênis nos pés, cabelo e barba aparados, relógio no pulso, perfume exalando.
O pai do seu filho era uma perdição de tão gostoso.
Imagina um homem desses segurando um bebê no colo?
- Pensando nas mulheres que vão cair matando em cima de você quando estiver com o neném no colo.
Cafajeste que só, ele abriu um sorrisinho.
Giovanna logo o estapeou no braço esquerdo e ouviu a gargalhada dele ecoar pelas paredes do banheiro.
- Vão cair matando atoa, loira. Eu tenho dona. To muito bem enlaçado, viu? Completamente louco de amor pela mãe do meu filho. - ele a puxou de volta.
As bocas se uniram em um beijo lento, o médico abraçou a cintura dela com posse e deslizou os dedos pelas costas em um carinho singelo que aquecia todo o corpo dela.
- Tenho que me vestir pra consulta. - ela disse quando se afastaram. - Só que as minhas roupas não estão entrando em mim, imagine quando estiver com barriga grande? Eu vou virar uma elefanta.
Ela resmungava indo em direção ao closet deles.
Alexandre já conhecia aquele início de discurso com a palma da mão, entrou com ela e se adiantou pegando várias peças na mão para que ela pudesse escolher.