jobi bar

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Ela acompanhou com o olhar atento ele se sentar outra vez em sua cadeira chique de médico rico, esnobe.

- Os resultados vão sair em mais ou menos um mês, vai depender do laboratório. - ele escrevia rápido com uma letra toda estranha. - Você só precisa deixar essa guia lá no andar de cima e marcar o seu retorno.

Ele destacou o papel com agilidade e estendeu na direção dela, que mantinha seu olhar preso nele.

- Só isso? - ela pegou a folha.

- Sim, Giovanna. Só. - ele se levantou e andou para perto da porta, abrindo em seguida.

Ela andou devagar até ele, os olhos famintos.

- Eu só vou te ver de novo em um mês? - fez um bico pra lá de sexy.. essa devassa. - Essa é a regra até com quem você da match no tinder?

Ele engoliu seco, nervoso. Sabia que em algum momento ela ia tocar nesse assunto, parecia que só estava à espera da melhor oportunidade.

- Não sei do que você está falando. Se puder me fazer o favor de sair, eu agradeceria. Não tenho a noite toda.

Ela mordeu a boca se divertindo com a agressividade dele e se perguntando como seria essa raiva toda em cima de uma cama, ou de uma maca.. tanto faz.

- Ora, doutor.. Vai fingir que não sabe do que eu estou te falando. - ela usou a mão para tentar tocar o peitoral dele, mas o médico foi mais rápido.

Ele bateu o corpo dela contra a porta trancando os dois ali dentro outra vez, sua mão agarrava com força um dos braços dela e a outra subiu pelo pescoço apertando.

- Chega. Para de fazer isso. Qual é a sua? - ele estava vermelho, ela enxergou o suor escorrendo do pescoço masculino.

- Eu não fiz nada. - ela quase gemeu, estava rouca pelo tesão e pela forma como ele apertava sua garganta.

- Eu não estou aguentando mais, porra. Tá me provocando desde que pisou aqui dentro. Por favor para de fazer isso comigo. - ele ofegou, nervoso.

As respirações estavam aceleradas. Ela desceu os olhos para a boca dele, lambeu os próprios lábios e isso atraiu o olhar dele para a boca dela também.

Ele se afastou como uma bala. Virou de costas esfregando a barba, seu coração estava quase a mil por hora, agitado, passando mal.

- Calma, doutor. Desse jeito vai ter um infarto aqui.

Ele se virou com fúria nos olhos. Nunca teve tanta raiva assim de alguém em toda sua vida.

- Vai ser a ultima vez que vou te pedir educadamente que saia do meu consultório. - falou baixo, rouco, com a voz quase falhando. - E por favor, esqueça esse negócio de tinder.

Ela analisou a postura corporal dele por um tempo e em seguida abriu um sorriso, para quem não conhece a peça diria que era um sorriso doce.

Fez questão de descer os olhos pelo corpo dele e morder a boca, para em seguida olhar nos olhos negros.

- É uma pena, doutor.

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