Alexandre franziu o cenho e tombou a cabeça para o lado, fez uma careta engraçada antes de soltar o riso pela pergunta mais besta que ela poderia lhe fazer.- Você não tem nada de gorda. Você tá gostosa, muito da gostosa. - ele enfatizou olhando para os peitos dela e se distraindo por um segundo.
- E de onde você tá tirando isso de grávida então? Ficou doido agora, só pode. - ela o empurrou e saiu do closet.
Alexandre a seguiu até o quarto e a encontrou com a sua sacolinha da farmácia na mão. Giovanna espremeu seus olhos na direção dele, uma mão na cintura e a outra com a sacola pendurada.
- Me diz que você não fez isso.
- Amor... Eu sou médico, eu sei das coisas. - falou como se realmente tivesse sido dele a suspeita inicial.
- Você sabe que ser médico não te faz saber de tudo né? Que saco, Alexandre. Eu não estou grávida. Eu uso DIU desde que comecei minha vida sexual e nunca precisei me preocupar com gravidez.
Ela jogou a sacola de volta na cama e passou a se vestir com o pijama de toda noite, uma camisa velha dele que tinha um buraco debaixo do braço, mas que era gostosa demais para dormir.
- Vamos combinar que DIU não é garantia de nada. Eu e você transamos feito loucos, alguma hora isso poderia acontecer, loira. Sua menstruação não desceu?
Os olhos dela já estavam marejados, a vontade de transar foi embora e deu lugar a vontade de chorar.
- Não. - fungou emburrada, ajeitando a cama para dormir.
Com toda paciência do mundo ele se aproximou dela, a pegou pela cintura ganhando assim sua atenção.
- Faz os testes que eu comprei e vamos saber se você tá ou não esperando o meu filho, o nosso filho. Vamos ter a certeza de uma vez e acabar com toda essa agonia, meu amor. - ele disse tão carinhosamente.
Giovanna se deixou levar pela áurea do momento, olhou para a sacola que estava jogada do lado dele da cama.
- E se der positivo? - mordeu a boca, os olhinhos pequenos fixos nos dele.
Poderia ser loucura, mas ele se sentiu ainda mais apaixonado por ela naquele momento.
Alexandre sentou na cama e a puxou para o meio de suas pernas, levantou a camisa que ela usava e alisou seu ventre ainda sem volume. Abaixou a cabeça para deixar beijinhos em sua pele, causando arrepios nela.
- Vai ser maravilhoso. Nunca conversamos sobre isso, mas eu sempre quis ser pai. Eu sei que a nossa história é maluca e que nos conhecemos de um jeito diferente, mas aos poucos estamos construindo uma relação que eu sempre quis ter. Um neném só vai deixar tudo ainda mais lindo.
Giovanna se perdeu naquele olhar, enquanto seus dedos faziam um carinho nos cabelos dele. Alexandre deu mais um beijo na barriga antes de pegar a sacola e entregar na mão dela.
- Eu to aqui. To tentando te dar privacidade, mas se você quiser eu entro lá com você. - ele disse para dar coragem a ela.
- Vai me ajudar a fazer xixi num potinho? - riu pelo nariz, estava nervosíssima.
- Se precisar eu ajudo.
Giovanna beijou a boca dele delicadamente e andou até o banheiro com a sacola na mão. Alexandre sentiu como o seu coração acelerou em ansiedade, ficou de pé rápido e passou a andar de um lado para o outro no quarto.
Ela só conseguiu fazer xixi para fazer três testes e já estava mais do que suficiente. Lavou as mãos e saiu andando para o quarto para esperar o resultado.
- Fez? - ele quase berrou chegando mais perto dela.
- Sim. Fica calmo, você tá pior que eu. Tem que esperar uns minutos agora.
- Porra, eu to quase infartando aqui. Preciso de uma bebida, você quer? - ele se lembrou em seguida. - Meu Deus não. Nada de álcool pra você, nosso filho vai ficar bêbado na sua barriga.
Ele saiu andando até o bar da sala, fazendo a loira rir do jeito engraçado que ele estava agindo.
Três minutos depois e ela estava segurando o resultado.
Olhou para a palavra grávida +2 com a boca aberta em um perfeito O. Estava grávida, grávida dele.
Como se atraído pela conexão que agora os juntaria para sempre, ele entrou no cômodo atrás dela.
- Eu estava certo, não estava? - sussurrou a abraçando pela cintura por trás.
- Eu to grávida. - ela falou em voz alta pela primeira vez, como se fosse necessário externar.
- Está sim, meu amor. Minha barriguinha mais linda desse mundo. - ele espalmou as duas mãos no ventre dela, e pelo espelho eles se olharam emocionados.
- Fizemos um neném. - ela riu boba, deixando que as lágrimas caíssem de uma vez.
- Sim, a gente fez. Somos muito bons nisso.
Ficaram por vários segundos assim, se curtindo, olhando a forma como se encaixam através do reflexo no espelho e em como esse encaixe fica ainda mais lindo com o filho deles ali dentro dela.
- Eu amo você. Eu to tão feliz. - ele beijou o ombro dela. - Eu amo você demais.
- Eu também te amo, Nero. Não pense que to falando isso porque você disse ou por causa dessa gravidez. Eu amo você faz tempo, eu só não tinha coragem de dizer.
Ele a virou de frente, pegou em seu rosto com as duas mãos e roçou seus narizes. A beijou na boca trazendo a mulher para mais perto pela cintura, abraçando-a.
- Eu sei disso. Quando é amor a gente sente. - soprou na boca dela entre um beijo e outro.
Sem separar as bocas eles andaram até o quarto, ele a fez deitar na cama e começou a tirar suas roupas. Queria amá-la como nunca, queria mostrar para ela como seria a vida deles a partir de agora.
Amor. Só amor.
Quando já estavam sem nada no corpo, ele a penetrou lentamente fazendo um gemido manhoso sair da boca da loira. Giovanna o abraçou com as pernas e sentiu as mãos dele se entrançando nas suas.
Era o começo de tudo.
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intercourse | gn
Fanfictionaquele em que ela fica obcecada pelo seu novo ginecologista.