epílogo

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Giovanna abriu os olhos e sorriu leve ao testemunhar o pequeno balbuciando sons que ele tinha aprendido com a chegada do quarto mês

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Giovanna abriu os olhos e sorriu leve ao testemunhar o pequeno balbuciando sons que ele tinha aprendido com a chegada do quarto mês. Por conta do calor, dormiu de maneira mais fresquinha com as pernas gorduchas e os pezinhos que mais se pareciam com dois pãezinhos pra fora da roupa.

Sentindo a movimentação que a mãe fez ao se ajeitar no travesseiro, ele procurou com os olhinhos e sorriu com a sua gengiva sem dentes para ela.

— Oi amor, a mamãe acordou sim. Esses papos aí tavam bons demais, você ta conversando com o corujão? – ela alcançou o brinquedo de pelúcia favorito do momento e colocou na visão do pequeno.

O gritinho de felicidade fez com que o homem do lado esquerdo da cama acordasse aos poucos, se virando de lado para passar o braço grande em volta do pequeno e da mulher na outra ponta.

— Bom dia, minhas vidas. – a voz rouca, os olhos ainda mais puxadinhos e pequenos.

São detalhes que ela nunca deixava de reparar. O amor mora nos detalhes, sabia?

— Bom dia, amor. A dupla da folia acordou você? Olha a animação que já está aqui nessa cama. – ela encaixou as mãos na dele, os dedos se entrelaçando.

Alexandre se aproximou enfiando o nariz no pescoço do neném e inalando aquele cheiro único. Passou a dar uns beijinhos fazendo o neném se assanhar ainda mais com as perninhas balançando e os bracinhos indo na direção da mais nova obsessão do pequeno — os cabelos do pai.

— Eu disse que você poderia cortar se quisesse. – ela riu ao notar que o neném puxava os fios grisalhos.

— Não, deixa ele. Papai não liga, pode puxar. – o médico tirou as mãos gordinhas dos seus cabelos e as beijou.

— Quando você ficar careca eu não quero ouvir reclamações. – ela provocou, ajeitando a fralda do pequeno que estava saindo do lugar.

Alexandre trouxe o pequeno para o seu peito deixando ele de bruços, os olhos de jabuticabas iguais aos seus.

Se aproximou da esposa roçando o nariz no dela, lhe dando um selinho. Sentiu o neném se abaixando para participar do beijo, fazendo a baba escorrer no nariz de Alexandre.

— Você também quer beijo, meu amor? Mamãe enche você de beijo, de mordida, de amor, de apertão, de tudo.

Giovanna agarrou o pequeno começando uma grande e gostosa sequência de beijocas, deixando o neném mais alegre do que já estava, dando seus gritinhos.

Passavam esse momento da manhã quase todos os dias assim, com esse carinho em família sem pressa e sem a correria que antigamente tinham em suas vidas.

Aprenderam que o tempo passa, e Joaquim não vai ser pra sempre um neném que necessita de toda atenção.

Enquanto eles pudessem aproveitar e viver esse momento com o pequeno, eles fariam.

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