TOM KAULITZ - OBSESSÃO

Cap. 23

Os dias seguintes ao pedido de namoro foram maravilhosos. Tom e eu estávamos mais próximos do que nunca. Nossa rotina até que era tranquila e cheia de pequenos momentos de felicidade. No entanto, eu sabia que a vida de Tom envolvia mais do que apenas momentos felizes. Havia um lado sombrio, um lado que ele sempre tentava proteger de mim e nunca deixava eu saber mais. Acordei numa manhã de sexta-feira com uma sensação estranha, como se algo estivesse para acontecer. Tom já estava acordado e parecia preocupado, sua expressão tensa enquanto olhava para o telefone.

Sn- Bom dia, Tom. Está tudo bem?

Ele olhou para mim e forçou um sorriso.

Tom- Bom dia, gatinha. Está tudo bem, só um pouco de trabalho para resolver.

Sn- Tem certeza? Você parece preocupado.

Tom- Está tudo sob controle. Não se preocupe.

Eu queria acreditar nele, mas algo no seu olhar me dizia que havia mais do que ele estava deixando transparecer. Decidi não pressioná-lo e fui tomar um banho para começar o dia. Quando voltei para o quarto, Tom já tinha saído. Encontrei um bilhete na mesa:

"Preciso resolver algumas coisas importantes. Volto à tarde. Te amo. - Tom"

Suspirei e decidi ocupar meu tempo até ele voltar. Fui até o quarto de Bill e o chamei para almoçar comigo.

Bill- Cunhadinha, você esta bem?

Sn- Estou Bill.

Bill- Não parece, tem alguma coisa te incomodando, o que foi?

Sn- Tom estava estranho hoje de manhã, ele parecia preocupado com algo. Sabe do que se trata?

Bill ficou em silêncio por um momento, parecendo ponderar se devia ou não me contar.

Bill- Sn, você sabe Tom tem algumas... obrigações que podem ser complicadas às vezes, ele tenta não te envolver, mas sei que isso pode ser frustrante.

Sn- Eu entendo, mas queria poder ajudá-lo em alguma coisa.

Bill- Ele só quer te proteger. Confia nele.

Assenti, tentando afastar a preocupação. Passamos o almoço conversando sobre coisas leves, e isso me ajudou a distrair a mente. Quando voltamos para casa, o bilhete de Tom ainda estava na mesa. Decidi esperar por ele enquanto lia um livro, mas a ansiedade não me deixava em paz. O tempo parecia ter parado.

Por volta das três da tarde, ouvi a porta se abrir. Tom entrou, seu rosto exausto, mas aliviado ao me ver.

Tom- Desculpa a demora, foi mais longo do que imaginei que seria.

Sn- Está tudo bem. Você está bem?

Ele se aproximou e me abraçou.

Tom- Agora estou. Precisava resolver alguns problemas, mas já está tudo certo, eu espero.

Sn- Fico feliz em ouvir isso.

Tom- Vamos sair um pouco? Preciso relaxar e pensei que uma caminhada na praia novamente seria uma boa ideia, ja que outro dia não conseguimos ficar muito tempo por la.

Sn- Claro, vamos!

Pegamos nossas coisas e saímos. A praia estava linda, com o sol começando a se pôr, pintando o céu de tons laranja e rosa. Caminhamos de mãos dadas, sentindo a areia sob nossos pés e o som das ondas quebrando na costa.

Tom- Sabe, eu estava pensando... O que acha de fazermos uma viagem? Só nós dois, para algum lugar tranquilo.

Sn- Parece uma ótima ideia. Para onde você quer ir?