Cap 27.

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TOM ON

O hospital estava a poucos minutos de distância, mas parecia uma eternidade. O corpo de SN estava desmaiado nos meus braços, o sangue manchando minhas roupas e mãos, eu não podia perder ela.

Tom- Segure firme amor, vai ficar tudo bem.

Sussurrei, tentando conter o pânico enquanto acaricia seu rosto gelado.

Bill acelerava como se nossas vidas dependessem disso, e de fato dependiam, a vida dela dependia. Chegamos ao hospital e SN foi levada às pressas para a emergência. Eu fiquei ali, impotente, vendo os médicos trabalharem rapidamente para estabilizá-la.

Tom- Por favor, não a deixe morrer.
Falava mais para mim mesmo do que para qualquer outra pessoa.

O tempo passou lentamente. Cada minuto parecia uma eternidade. Finalmente, um médico se aproximou.

Médico- Sr. Kaulitz? Sou o medico que realizou a cirurgia da Sn, informo que ocorreu tudo bem na cirugia, ela está estável e em recuperação,vamos levá-la para um quarto agora e logo estará liberado para visita-la.

Senti um alívio momentâneo, mas ainda havia uma pergunta que me consumia.

Tom- Doutor, SN... ela estava grávida?

O medico franziu o cenho por um momento, pegando uma prancheta e verificando as anotações.

Médico- Não encontramos sinais de gravidez durante a cirurgia, mas vamos fazer um exame para ter certeza.

Eu assenti, tentando processar tudo. Parte de mim se sentia aliviada por não haver complicações adicionais, mas outra parte estava profundamente decepcionada, por um momento me senti feliz em imaginar uma possível gravidez.

Horas se passaram e eu não conseguia tirar SN da cabeça. Fiquei andando de um lado para o outro no corredor do hospital, esperando pelo resultado do exame, ou a noticia que finalmente poderia ve-la. Vejo o médico vindo até mim com um semblante sério.

Médico- Sr. Kaulitz, os resultados confirmam que SN não está grávida.

A notícia foi um golpe, eu realmente estava na esperança dela talvez estar gravida.

Medico- E Sn ja esta liberada para receber visitas.

Tom- Entendi... Obrigado, doutor.

O médico assentiu e se afastou, me deixando com meus pensamentos. Eu sabia que precisava ser forte por SN, que o mais importante era sua recuperação, mas a decepção ainda pesava. Respirei fundo e fui até o seu quarto, a encontrando ainda dormindo.

Tom- Meu amor...

Sussurro indo até ela, sua cor havia voltado um pouco, mas ainda estava pálida, me sentei ao seu lado segurando sua mão na esperança de que ela logo acordasse, devido ao cansaço acabo pegando no sono.

SN ON

Acordei com a sensação de algo quente e pesado em minha mão. Abri os olhos lentamente e vi Tom, sentado em uma poltrona ao lado do meu leito hospitalar, segurando minha mão. Ele estava dormindo, a expressão de preocupação e cansaço ainda visível em seu rosto. Tentei me mover, mas a dor me fez gemer.

SN- Tom...

Ele acordou imediatamente, os olhos arregalados ao perceber que eu estava consciente.

Tom- SN! Você está bem? Você me assustou tanto.

Ele correu até mim, segurando meu rosto gentilmente, seus olhos cheios de preocupação e alívio.

SN- Estou... Onde estamos?

TOM KAULITZ - OBSESSÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora