eleven.

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Depois de algum tempo juntos, o novo casal resolveu ir procurar pelos amigos, e a primeira que acharam foi Aisha conversando com Moon, que acabou ficando pra trás junto com Yasmine, depois de Kyle e Brucks tinham saído correndo. Por incrível que pareça, ela tinha pedido desculpas para Aisha pelo o que ela e a amiga tinham feito no passado, e quando Falcão chegou, fez o mesmo. Até o momento, Moon tinha se mostrado uma garota muito legal, claro que o três ainda tinham um pé atrás, pois não se esquece das coisas de um dia pro outro, mas achavam que ela merecia uma chance.

— Aí, acha engraçado acabar com a minha festa? — Yasmine perguntou diretamente para Aisha, interrompendo a conversa.

— Não era sua festa pois nós chegamos primeiro. — respondeu arrumando sua postura.

— Eu sei que você e sua gangue do karatê se acham muito maneiros, mas todo mundo sabem quem vocês são de verdade. — ela olhou para o casal com desdém. — Você é uma vadia feia e seus amigos uma aberração. Vem, Moon, vamos embora.

— Não, eu vou ficar, eu pedi desculpas pra eles pelo o que a gente fez, e você também deveria. — Moon disse firme, o que deixou a garota Sofia chocada, não esperava que ela iria ficar contra a melhor amiga.

— Que se dane. — Yasmine a olhava com uma mistura de surpresa e desgosto. — Você merece essa gente. — ela se virou e foi embora, mas não sem antes esbarrar no ombro de Aisha de propósito, o que foi a gota d'água para a garota de cabelos curtos.

— Ô Yasmine. — chamou.

— O que é? O que que foi? — respondeu de nariz em pé, com raiva.

— Deixa eu te dar uma mãozinha. — e com um movimento rápido, Aisha colocou a mão por dentro do short da loira e puxou sua calcinha pra cima, a levantando no alto e depois a jogando no chão. — Sem compaixão, vadia!

Yasmine saiu correndo dali depois da vergonha que passou, se sentindo pior ainda ao ver que a escola toda estava vendo e alguns outros estavam gravando. 

— Você arrasou, garota! — Aisha e Sofia faziam um high-five.

🥋

— Eu acho que já chega de bebida pra você. — Sofia disse pegando o copo da mão de Falcão, depois que ele cambaleou um pouco, começando a ficar bêbado.

— Qual é, eu só tô um pouco tonto, não tô bêbado. Devolve meu copo, gatinha. — ela fez que não com a cabeça. — Tá bom, como a patroa quiser. — deu um selinho na garota.

— O que é aquilo ali? — apontou para uma pequena multidão que se aglomerava.

— Não sei, vamos ver. — entrelaçou seus dedos com o da garota e foram em direção a aquela muvuca.

Quando chegaram, Sofia ficou confusa com o que viu, Miguel irritado, Sam estava assustada e Robby estava caído no chão com uma expressão furiosa no rosto. Agora ela queria entender da onde ele havia surgido e o que ele estava fazendo ali.

— Aí, o que tá acontecendo? 

— Quer tentar de novo? — Robby disse se levantando e indo na direção de Miguel.

— Tentar de novo? — Miguel se preparou para empurrar Robby novamente, mas Sam entrou na frente, e quem acabou caindo foi ela.

— Sam, você tá bem? — Miguel se arrependeu no mesmo instante de começar aquela briga, agora a raiva havia passado e ele só estava preocupado com a namorada.

— Seu idiota! — ela empurrou Miguel quando ele tentou ajudá-la alevantar. — Boa sorte no torneio amanhã, eu não vou. — se virou para ir embora, ignorando os chamados de Miguel.

— O Senhor Larusso tinha razão sobre o Cobra Kai. — Robby provocou. 

— Então agora você é amiguinho dos Larusso? — Sofia perguntou.

— Ele me deu um emprego de verdade, e tá me ensinado o verdadeiro karatê, será que o seu pai sabe o que é isso?

— Meu Deus, Robby, como você é patético. 

— Será que sou eu o patético aqui? — deu um passo a frente.

— Aí, se afasta dela. — Falcão colocou Sofia atrás dele, juntamente com Miguel que encarava Robby com ódio.

— Que se dane, eu não vou perder meu tempo aqui. — e se virou para ir embora.

— Você tá bem? — Falcão perguntou segurando seu rosto com cuidado, e ela assentiu.

— Aí, Sof, da onde você conhece esse cara? — Miguel perguntou arrastado, estava bêbado.

— É o meu irmão. — disse com desgosto.

Esse é o seu irmão? — perguntou dando ênfase no "esse".

— Infelizmente sim. — abraçou Falcão de lado chateada, o qual passou o braço em volta da garota. — Me leva pra casa? Meu clima acabou.

— Claro, Sof.

🥋

— Está entregue, princesa. — Falcão disse ao estacionar na frente da casa da garota.

— Obrigada, por me trazer em casa, por ter me defendido, por tudo hoje. — ela deitou no banco, o olhando com um sorriso bobo e brilho nos olhos. 

— Isso não foi nada, não precisa agradecer. — devolveu. — Sabe, Sof, quando eu falei que tava afim de você desde que a gente se conheceu, eu não falei da boca pra fora, foi pra valer. Não é só um simples estar afim, eu realmente gosto de você. E tudo bem se você não sentir o mesmo, mas eu precisava te falar. — ele respirou fundo e soltou tudo de uma vez num impulso de coragem.

Ela sorriu abertamente, sentindo seu coração se aquecer. Ela se aproximou e o beijou mais uma vez, tinha perdido a conta de quantas vezes tinha o feito nessa noite, e parecia que ela sempre iria querer mais.

— Eu também gosto de você, Eli.

— Que bom, porque eu já falei de você pra minha mãe, e ela quer te conhecer. — disse coçando a nuca, com vergonha.

— Como é, querido? — arregalou os olhos surpresa.

— Naquele dia que eu te trouxe pra casa depois da lanchonete, você foi beijar minha bochecha e quase beijou minha boca. Eu voltei todo bobo pra casa, ela percebeu e perguntou, e eu não consegui inventar outra coisa, mas ela disse que você era muito linda.

— Aí meu Deus, Eli. — ela escondeu o rosto com as mãos, rindo. — Ela já conhece até o meu rosto?

— Ela queria todas as informações, eu nunca comentei de alguma garota pra ela, eu tive que mostrar. — ele se justificou, também rindo. — Mas você já tem o selo de pré-aprovação da minha mãe, difícil vai ser seu pai gostar de mim.

— Qual é, meu pai não é tão ruim assim. Mas de qualquer forma, eu tomaria cuidado, ele é um sensei bi-campeão de karatê e tals.

— Você não tá ajudando. — disse nervoso, e ela o deu um selinho para acalmá-lo. — Mas tenho que admitir, namorar a filha do meu sensei vai ser meu crime favorito.

— Então agora somos "namorado e namorada"? 

— É claro. — sorriu de lado. — Ou você achou mesmo que depois de tudo o que aconteceu hoje, eu ia deixar você livre? Você é minha agora. — ela adorou esse jeito mais possessivo de Eli.

— Tá bom então, namorado.

— Ok, namorada.

Naquele momento, declaram que eram um do outro, não precisavam de um pedido clichê, isso nem fazia a cara deles. De qualquer forma, teve significado pra eles, foi especial da forma deles.

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oi migas! sofia e eli são oficialmente namorado e namorada, batam palmas!!!

não esqueçam dos votos e comentários, até o próximo <3


changes | eli moskowitzOnde histórias criam vida. Descubra agora