Cap 25

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Capítulo: Sombras na Fazenda
Parte 2

A morte trágica de Ayu lançou uma sombra densa sobre a fazenda. Não havia música, apenas o silêncio carregado de lamentos e a sensação palpável de medo. Todos estavam tensos, tentando processar a perda de uma criança inocente que se tornara vítima dos zumbis que Hershel mantinha no celeiro.

Lunar e Carl, inseparáveis ​​desde que chegaram à fazenda, choravam juntos pela amiga perdida. Ver Ayu ser devorada pelos mortos-vivos e depois se levantar como um deles foi uma cena que assombrou a todos nós.

Enquanto Lunar e Carl recebiam meu consolo e o de Mamãe , papai e Hershel discutiram em voz baixa na frente da casa,sobre o que fazer com os zumbis no celeiro. Era uma decisão difícil que afetaria a segurança de todos na fazenda, e a tensão era palpável entre os sobreviventes.

Lori, minha mãe, parecia ter algo importante para me contar desde que chegamos à fazenda. No entanto, ela escolheu esperar por um momento mais apropriado para dividir suas preocupações comigo. Seus olhos cansados e a postura tensa indicavam que ela carregava um peso emocional que ia além das tragédias que nos cercavam.Eu estava com medo do que podia vim a frente,estava densa...

Daryl se aproximou de mim novamente, seus olhos azuis buscando os meus em busca de conforto e consolo.

Daryl-podemos conversar?

Olho para mamãe que assenti para mim,assim eu e Daryl sairmos em uma direção,sem rumo!Ate paramos em uma árvore...

Nos sentamos juntos sob uma árvore afastada do acampamento, o silêncio da manhã sendo quebrado apenas pelos sons distantes da fazenda despertando para um novo dia de desafios. Daryl finalmente quebrou o silêncio, sua voz rouca carregada de emoção.

Daryl— Sinto muito por tudo o que aconteceu . — ele começou, seus olhos azuis encontrando os meus.

— Eu também. — respondi sinceramente, sabendo que ele se referia tanto à morte de Ayu quanto à nossa discussão anterior.

Daryl olhou para o chão por um momento, como se estivesse buscando as palavras certas.— Eu não sei o que fazer a seguir, Sn. — ele confessou, seus ombros pesados com o peso da responsabilidade.

— Nós estamos todos tentando encontrar uma maneira de seguir em frente. — murmurei, colocando minha mão sobre a dele, sentindo sua firmeza e calor sob minha pele.

Ele olhou para mim, seus olhos azuis encontrando os meus com intensidade.

Daryl — E nós? — ele perguntou, a vulnerabilidade em sua voz tocando meu coração.

Suspirei, sentindo-me dividida entre a necessidade de clareza e a confusão de meus próprios sentimentos.

— Não sei, Daryl. — admiti com sinceridade. — Talvez precisemos de um pouco mais de tempo para descobrir isso.

Ele assentiu, apertando minha mão suavemente como se concordasse com a ideia de que o tempo era o melhor remédio para nossas incertezas.

Enquanto o dia avançava.....

Tínhamos a questão que exigia coragem e compaixão, pois lidávamos não apenas com ameaças externas, mas também com dilemas éticos que testavam nossos princípios mais fundamentais.

E assim, entre perdas devastadoras, laços que se fortaleciam e decisões que moldavam nosso futuro incerto, a fazenda se tornou um campo de batalha onde enfrentaríamos não apenas os mortos-vivos, mas também as sombras que se projetavam sobre nós em momentos de crise.

Between hate and love-Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora