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O jardim exuberante era um refúgio em meio ao tumulto político que cercava Josephine. Flores de todas as cores desabrocham ao redor, e o som de uma fonte próxima proporciona um pano de fundo sereno. Caminhando lentamente, dirigiu-se a uma pequena residência no centro do jardim, um lugar onde costumava encontrar paz, e anos atrás, passava na companhia de sua família.
Ela sentou-se em um banco de madeira escura, o olhar perdido por um momento na beleza ao redor. Em suas mãos uma carta de uma amiga de longa data, Elisabeth. Com um suspiro, Josephine abriu a carta e começou a ler.
"Querida Josephine
Espero que esta carta te encontre bem. Tenho ouvido rumores preocupantes sobre os acontecimentos recentes no reino, e minha preocupação por você só aumenta. Seus esforços para navegar pelas traiçoeiras águas políticas é admirado por todos que a conhecem, mas isso também trás grande peso sobre seus ombros.
Marta e Lucas sentem sua falta e perguntam constantemente por você. O pequeno Lucas principalmente, sempre fala sobre suas histórias e está empolgado para ouvi-las novamente. Seria uma alegria imensa para todos nós se pudessem nos visitar em breve.
Com carinho, Elisabeth."
Levantando-se, Josephine começou a caminhar novamente pelo jardim, seus pensamentos ocupados pelas palavras de Elisabeth. O tratado havia criado divisões, semeado desconfiança, e deixando cicatrizes profundas em muitos. Ao chegar no centro do jardim, Josephine encontrou uma pequena mesa de pedra com dois bancos. Sentou-se novamente, permitindo que a tranquilidade ajudasse a refletir. Sua governanta se aproximou silenciosamente, oferecendo uma xícara de chá, que ela aceitou com um aceno de agradecimento.
- Madame - começou ela, com um tom respeitoso - Parece que a carta trouxe notícias importantes.
- Sim, é uma carta de Elisabeth. Ela está preocupada com o futuro, assim como todos nós. E também, os pequenos sentem minha falta.
- Eles são apegados a você, minha senhora. Uma visita talvez seja uma boa ideia, para reviver os antigos laços, e também, discutir sobre algo do seu interesse - disse ela, sorrindo levemente.
- Sim, talvez - respondeu, considerando isso por um momento - Mas, precisamos pensar no que está acontecendo aqui. O príncipe veio até mim ontem, pedindo apoio contra seu pai. Há muitas variáveis a considerar.
- Compreendo - disse ela, arrumando pequenas mechas em Josephine - Mas as vezes é importante reconectar-se com velhos conhecidos pode trazer clareza e novas perspectivas.
Josephine tomou um gole de chá, permitindo que o calor reconfortante a ajudasse a pensar com mais clareza.
- Você está certa, Elisabeth e eu sempre fomos próximas. Talvez seja hora de relembrar os velhos tempos.
Enquanto ponderava sobre a visita, começou a traçar um mentalmente um plano mental. Visitar Elisabeth significaria mais do que matar a saudade; seria uma oportunidade de discutir novas estratégias e recentes informações.
- Há algo mais, madame? - perguntou a governanta, percebendo a intensidade de seus pensamentos.
- Sim - respondeu, voltando sua atenção à governanta - Precisamos estar cientes dos movimentos do príncipe. Ele quer derrubar seu pai, mas precisamos garantir que qualquer aliança que formemos esteja de acordo com nossos interesses.
- Vou começar a fazer os preparativos para sua viagem e buscar mais informações. Enquanto isso, espero que possa aproveitar sua estadia com Elisabeth - disse ela, com um sorriso gentil.
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A Morte veste Vermelho
FantasíaUm reino dividido entre neve e intrigas políticas, liderados por uma mão de ferro. Uma figura enigmática surgiu, moldado pela guerra. Uma mulher, em que adormecia em seu interior, um desejo de justiça e vingança. O príncipe, movido pelo sofrimento d...