Robby Keene

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autora: @greetings-and-salutations
do aplicativo "Tumblr".

"Ei, Robby, cheguei! O que está acontecendo?" (seu nome) franziu a testa em confusão, enquanto ela observava a escuridão total do apartamento e encontra seu namorado parado com brilho fraco da lanterna do celular na mão.

Os olhos dele se arregalaram quando ele a nota na porta, e ele rapidamente cruza a sala para encontrá-la.

"Merda, eu deveria ter ido te buscar. Desculpe, não estava prestando atenção no horário." Ele disse com uma expressão de desculpas, claramente se sentindo péssimo pelo seu deslize, mas (seu nome) apenas ignorou.

"Está tudo bem. Minha amiga me trouxe até aqui. Por que as luzes estão apagadas?" Ela perguntou, apontando pra luz pela segunda vez na esperança de receber algum tipo de resposta. Robby suspirou em derrota.

"Minha mãe foi para o México com um cara e não pagou a conta." Ele murmurou, o constrangimento claro em seu tom, embora também fosse evidente que ele estava tentando o máximo para escondê-lo.

(Seu nome) odiava que ele sentisse que precisava ficar envergonhado sobre qualquer coisa na frente dela.
Especialmente sobre algo assim.

Não era como se sua vida fosse exatamente "sol e margaridas" também. Robby não era a única pessoa no mundo que tinha que lidar com as cartas de merda que a vida lhe dava.

Na opinião de (seu nome), Robby Keene não tinha absolutamente nada do que se envergonhar. E ela certamente diria isso a ele também, mas, atualmente, parecia que eles tinham outros assuntos mais urgentes para discutir.

"Robby-"

"Sinto muito. Eu sei que você não gosta do escuro-"

"Robby-"

"E eu sei que prometi uma noite de cinema-"

"Robby-"

"Mas ainda poderíamos talvez sair e fazer alguma coisa. Não tenho dinheiro, mas-"

"Robby!", os olhos dele se arregalaram com o volume da voz dela.

"O quê?"

(Seu nome) franziu a testa diante da falha na voz dele, já que o conhecia há tempo suficiente para saber que ele estava à beira de um colapso, o que ela não podia culpá-lo.

Ele tinha passado por muita coisa ultimamente; toda essa coisa de karatê e a coisa do México com a mãe dele... Seria muito para qualquer um, e isso antes de adicionar a porcaria com o pai dele à história.

(Seu nome) deixou a bolsa cair no balcão ao lado dela e estendeu os braços em direção a ele.

"Vem cá." E esse foi todo o convite que Robby precisava, pois ele quase imediatamente enterrou o rosto na curva do pescoço dela, seus braços envolvendo sua cintura firmemente.

(Seu nome) podia sentir o corpo dele tremendo em seus braços e deixou uma lágrima escapar ao pensar nele sofrendo, mas ela foi rápida em enxugá-la, não querendo que Robby a visse chorando.

"Quer se aconchegar no sofá e fofocar sobre meus amigos do trabalho?" Ela se ofereceu, suspirando de alívio quando o sentiu rir contra sua pele, antes de se afastar.

"Gostaria disso."

𝗂𝗆𝖺𝗀𝗂𝗇𝖾𝗌 𝖽𝗂𝗏𝖾𝗋𝗌𝗈𝗌Onde histórias criam vida. Descubra agora