Capítulo 23 🌻

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Im Nami

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Im Nami

Minha ansiedade estava a mil, tanto que dispensara meu horário de estudos e peguei o primeiro ônibus para casa, tudo isso para ver se Han já havia chegado com os diários, porque estou ansiosa para descobrirmos mais; e só seus diários nos dariam as respostas que precisamos. 

Depois de conversar com MinHo, subi as escadas para o terraço com toda a minha velocidade, ignorando completamente o cansaço, mostrei para Han a foto que eu tirara de seu arquivo de matrícula, que continha o endereço de sua casa, e o garoto não esperara um segundo sequer para ir atrás. 
Ambos estamos ansiosos por isso, e, se tudo desse certo, talvez minha avó não brigasse tanto comigo por fazer algo ilegal como invadir o computador de um professor e tirar foto do registro da matrícula de um aluno; tudo só precisava dar certo, e então estaríamos bem.

Abri a porta, anunciando minha chegada, não obtendo uma resposta de minha avó… o que estranhei, mas estou elétrica demais para me importar com isso. Então deixo meus sapatos na porta e a mochila ao lado da sapateira, andando apressadamente em direção ao meu quarto, esperando que Han estivesse lá, me esperando para contar-me alegramente sobre o que encontrara.

— Ei, Nami! — parei no mesmo instante, refazendo meus passos até a cozinha, encontrando Karla no cômodo.

Ergui uma sobrancelha para o que via…Karla Silva cozinhando? Essa é a primeira vez que vejo algo assim. 

— Como foi seu dia? — perguntou, e eu sequer pensei em uma resposta para ela, somente cruzando os braços na frente do corpo. — Ah… estou fazendo o jantar, então tome um banho e venha. — completou com um sorriso.

Minha cabeça parecia a tela de um computador antigo, estava tentando processar o que via, e quando não obtive sucesso, somente segui meu caminho para o quarto.
Assim que cheguei em meu porto seguro, fechei a porta, encostando as costas nela…ainda processando o que vira: Karla estava preparando o jantar. Sei que é bobeira estar tão impressionada, mas mães usando aventais e cozinhando para sua família...isso fora algo que só vira em comerceiais. Nunca soube como era comer a comida feita por minha mãe…e, agora, realmente me sinto como um peixe fora d'água. 
Balancei a cabeça antes que me perdesse em pensamentos, lembrando que precisava procurar Han, que inclusive não está em meu quarto…nem na sala, por onde passei agora pouco 

— Ele ainda não chegou? — me perguntei, ainda percorrendo meus olhos por todo o cômodo.

Assoprei minha franja, que levantou um pequeno voo antes de voltar a sua postura inicial. Eu estou, de certa forma, frustrada… corri até minha casa para nada. Pensei que chegaria e Han me contaria todas as respostas que estávamos procurando…

— Bom, parece que vamos precisar esperar um pouco mais. — disse em um suspiro, cansada.

Tudo que me resta fazer é tomar um banho, jantar e esperar até que Han chegue. Conformada — nem tanto —, peguei minha toalha e fui para o banheiro.

Faíscas Espectrais - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora