Dono Do Morro [ Vingança] Livro II

Capítulo 17

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જ⁀➴Boa leitura

Eu devia ter visto mais firmes ou ter pesquisado melhor sobre como é uma cadeia e seu sistema.

Logo quando cheguei e eles notaram um pouco do meu jeito " faminino" fizeram varais piadas e o pior é que eu não poderia nem revidar, eu sei que seria pior pra mim.

Enfim.

A minha cela é... Não sei, aceitável? Tem uns homossexuais aqui também, eu gostei de saber disso. Mas como nada são flores tem uns que já deixaram claro que não gostam de mim.

Tipo a flor, sim ela deixou bem claro que gosta de ser chamada no feminino e eu errei na primeira vez e quase apanhei.

Eu tô bem tranquilo com relação às pessoas que não vão muito com a minha cara, mas se elas(e) quiserem briga tamo aí.

Talvez eu apanhe? Sim, mas arrega jamais!

- Vai comer não é? - Murilo perguntou

Ele foi gentil comigo desde o dia que cheguei aqui

- Já tô indo.

Me levantei e fui para o refeitório, a gente vai em fila pra não fica desorganizado.

Tem umas coisas que eu aprendi rápido aqui.

A primeira é, nunca vá tomar banho sozinho de você for novato, essa eu ainda vacilei um pouco, mas agora já sei.

A segunda é, não olhe diretamente na cara deles principalmente os que estão na ala perigosa.

A terceira é,esconda suas coisas, aqui eles pegam tudo e se você não esconder eles vão rouba suas coisas também pode ser até um pedra, mas eles pegam do mesmo jeito.

A quarta, não fique marcado pelos guardas, eles vão fazer de tudo pra te foder mais ainda e piorar a nossa vida na cadeia.

Isso foi só o básico porque tem mais coisas.

Existe a regra de não irmos até outros setores por causa do assédio.

Mas eu não costumo seguir ela muito não, sempre dou umas escapadas para lá, às vezes é só pra ir olhar o Bruno assim como ele mesmo faz comigo.

Esses dias ele inventou que queria um esmalte, eu ri tanto quando vi ele entrando aqui com essa desculpa esfarrapada.

A gente se pegou por pouquíssimos segundos e ele foi embora.

É uma tortura está perto dele e não poder ficar juntos, odeio tanto essa situação.

Peguei minha comida e iria senta onde sempre sento, mas Bruno me pegou pelo braço me levanto pra mesa dele.

Estava praticamente vazia, só tinha eu, ele e outro cara.

- Achei que a gente tinha que ser discreto - Falei pra ele

- Eles tem que saber que tu já tem dono, além disso aquele filho da puta ia te puxar pro lado dele.

Olhei para onde ele estava olhando também, o pai do Bruno estava encarando ele com certa raiva.

Incrível como eles não se parecem nada.

- Esse cara quem é? - perguntei

- Douglas, prazer - apertei a mão dele

- Tu nunca me falou teu nome - Bruno disse

- Tu nunca perguntou - deu de ombros comendo

Parecem que ele são meio que antigos.

- Pega aí ó - discretamente ele me deu uma tesoura pequena, aquela de médico - Pra tu se proteger meu loiro.

O cara ao lado do Bruno riu