Capítulo 24

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Depois da tempestade vem a calmaria, parece que a calmaria chegou no morro, finalmente pelo menos nesses últimos dias tudo está tranquilo.

Eu achava que as coisas iriam eventualmente voltar ao normal depois que eles saíssem da cadeia, mas já tem muito tempo que as coisas não são normais por aqui.

Os dias têm sido bons, Diego está em casa ainda não se lembra de nada, mas ele tá bem. Todos nós estamos bem fisicamente pelo menos.

Bruno e ele tem se encontrado bastante e aquele Bruno implicante voltou, foi um jeito bom dele fazer o Diego lembrar deles. Onde tudo começou, afinal eles começaram exatamente assim.

Terminei de limpar a minha prateleira no quarto quando ouvi o grito do Diego.

Corri até o quarto dele e quando entrei o vi desesperado olhando a tatuagem mada muito grande no braço.

- Olha isso!  - ele me mostrou o braço - Que merda é essa? Por que eu fiz isso? Quando eu fiz?

- Hum... Já tem um tempinho, eu fui contigo na época.

- E você me deixou fazer uma tatuagem?

- Não é como se eu pudesse te matar né, pare de escândalo, tu amava ela.

- O quanto eu mudei, até fiz tatuagem, uso roupas femininas super curtas, tenho amigos e pintei meu cabelo de loiro!

- É pois é,  não surta com isso loiro

Ah se ele soubesse as merdas que já fez que são muito piores que uma simples tatuagem, agora entendi o motivo da gente não poder contar nada pra ele, ele vai enlouquecer.

- Eu quero tanto lembrar de tudo, essa droga de cabeça! - ele bate em sua cabeça, mas eu o impeço

- Para com essa merda, tu vai se machucar assim.

- Tô cansado disso, Leo, me ajuda! - implorou

- Com o tempo as coisas vão voltando e tu vai lembrar de tudo. Não se preocupe.

Abraço ele totalmente tentado a contar tudo.

- Escuta, que tal a gente sair hoje em? Bora pra uma Roda de pagode lá na quadra, vai rolar um churrasco também.

- Mas eu não conheço ninguém,por que eu iria?

- Pra tu sair, tu vai tá comigo,a mamãe vai o meu boy também o te- o Bruno vai, enfim a galera toda pô.

- Nesse caso acho que não vai me fazer mal espairecer um pouquinho.

- Pois é!

Diego foi se arrumar e eu também, mamãe já estava no banho.

Eu não levo muito tempo pra me arrumar porque sou básico e não preciso de muito tempo. Já a minha mãe com certeza vai demorar um pouco, se fosse o Diego de antes com certeza demoraria um ano pra ficar pronto, mas como é esse Diego de agora acho que em alguns minutos já vai tá arrumando.

Saí do banheiro e estava me enxugando quando tomei um susto do caralho.

Diego tava sentadinho na minha cama igual uma criança esperando os pais.

Me cobri na hora , ele deu uma risada.

- Puta merda Diego!

- Desculpa entrar sem avisar.

- Eu quase morri!  - falei

- Deixa de drama Leo.

- É sério , Sente meu coração aqui - coloquei a mão dele no meu peito, ele me olhou sério e depois riu

Dono Do Morro [ Vingança] Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora