Dono Do Morro [ Vingança] Livro II

Capítulo 29

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જ⁀➴Boa leitura

Hoje com certeza é um dia bom, faz tempo que não tenho um dia assim.

Fagulha está cada dia melhor e a maior notícia é que o Diego é o verdadeiro Diego. Foi uma semana incrível, depois de tantos problemas, ver uma coisa dando certo é ótimo

A casa que Bruno arrumou para o fagulha é bem bacana, a diferença dela é que tem três cômodos em cima, um banheiro e dois quartos sendo um suite.

É legal.

Toda vez que eu digo que a tempestade passou, chega um furacão então eu só vou dizer que por enquanto nenhum filho da puta veio nos incomodar, mas sei que é questão de tempo.

- Não acredito que cê apreendeu a fazer café nego - Fagulha fala

Bom, eu tive que aprender a fazer mais do que isso porque o meu neném estava doente.

- Eu fiz o teu café também, senta aqui.

- Já falei que não precisa, eu posso fazer.

- Cala a boquinha, eu até que tô gostando, sabia? A parte chata é a louça.

- Tu odeia lava louça - ele ri

- É, fazer o que faz parte do processo - me sentei ao lado dele

A mesa estava relativamente farta, tô orgulhoso de mim.

Nós tomamos café, fagulha já não tem que tomar os remédios de antes, ele tá bem melhor. Bem melhor não, mas comparado a antes ele tá indo bem.

Fui toma o meu café e fiz uma cara feia

- Que foi? - ele perguntou

- Acho que esqueci do açúcar - ele riu

- Como tu vai fazer café e esquece o açúcar preto?

- Não ri, eu tomei com tanto gosto mano - me levantei e peguei o açúcar colocando no café.

- Em compensação o Nescau tá ótimo bê.

- Pelo menos isso.

- Tu vai trabalhar?

- Hoje sim, daqui a pouco a oficina vai deixa de ser minha eu quase não tô indo lá.

- É bom tu ir mesmo.

- Mas eu queria mesmo era ficar aqui cuidando de tu.

- Eu tô muito bem, pode ir tranquilo.

- Mesmo assim.

Me encostei na mesa a frente dele.

Fagulha tá com algumas queimaduras nós braço e pernas e poucas no rosto, quase nada na verdade.

Ele é meu herói.

- Fica me olhando assim não que a gente não pode fazer nada ainda.

- Tu não dá conta.

- Leonardo!

Gargalhei do rosto sério dele

- Eu dou conta sim, quem sempre chora pedindo pra ir devagar é tu.

- Uma anaconda dessa tu queria o que? - ele ri

- Mas tu gosta.

- Claro que sim.

O beijei, segurando em seu queixo, mordendo seu lábio.

Fagulha sorriu com malícia. Juro, se ele não tivesse doente a gente já teria feito...

- Chega vai , eu vou acabar fica duro e isso não é nada legal vida.

- Parando pra pensar eu nunca vi tu batendo uma, tu já fez isso alguma vez pensando em mim?