Capítulo 11

962 83 65
                                    

                                     Vote e comente!
                                  જ⁀➴Boa leitura

Eu gritei para que os homens que estavam lá fora me deixassem sair, mas ninguém me deu ouvidos.

Beleza!

A parte de trás da casa é o " quintal" mas dá pra pula o muro , do lado de fora é como se fosse uma espécie de descida. É um pouco perigoso, mas vou me arriscar.

Foi difícil pra caralho subi na merda do muro, mas eu conseguir.

Antes de sai eu Peguei o colete e uma arma, eu sei onde o Bruno esconde.

Posso tá sendo muito maluco, mas não vou deixa nada acontecer com ele, Bruno já me salvou tantas vezes, é a minha vez de salva ele.

Quando pulei o muro, me esculhambei todo , mas tava bem, só uns ralados.

Dei um jeito de sair sem que os homens que vissem ,a segurança estava redobrada , mas de nada andiantiu , os tiram eram violentos. Meu coração se apertava só de imaginar alguma coisa acontecendo com ele.

No fundo eu sabia que estava acontecendo alguma coisa

Em um beco vi dois caras, respirei fundo, não é a primeira vez que eu atiro em alguém, mas a sensação é sempre a mesma, eu fico apavorado depois.

Eu fico com vontade de chorar e o desespero quer sentir tomar conta de mim.

Mas eu preciso focar no que é importante agora,não dá tempo de me importar com essas sentimentos, Brunos diz que a gente tem que ter um pouco de sangue frio pra executar isso.

Atirei em um, mas eles atiraram de volta, eu não acho que posso com dois .

Quer saber? Vou correr!

Corri pra caralho, minhas pernas doíam e eu já estava ficando sem fôlego, parei  e olhei pra trás , ninguém, exceto pelos caras que corriam por cima dos telhados e lajes.

Gritando alguma coisa que eu não consigo entender direito.

- Tá fazendo o que aqui? - me assustei e apontei a arma para a pessoa.

Era o Juninho.

- Onde o Bruno tá? - perguntei , tentando buscar um pouco de ar

Ele se aproximou de mim, eu recuei

- Sai de perto cara!

Ele ignorou, pegou no meu colete e me olhou e riu um pouco

- Desculpa, é que tu colocou errado, agora sim está pronto pra guerra.

Sempre achei ele um pouco estranho, mas não é hora pra isso.

- Cadê o Bruno?

- Tá lá pra baixo junto com os outros, não acho uma boa ideia tu aqui Loiro.

- Tua opinião não importa, me leve até ele ou o mais próximo, preciso proteger ele também - ele riu , eu parei e olhei pra ele não entendendo o motivo

- Nem terminou de crescer e quer proteger alguém, é melhor tu volta pra casa

Era pra eu achar graça?

Que vontade de atirar nesse filho da puta!

- Matei um cara hoje, quer mesmo testa a minha paciência?

- Foi mal, bora lá , mas fica esperto.

Reviro os olhos e sigo ele.

Descemos o moro e entre os becos que a gente passou, não vimos mais ninguém, na verdade só vimos alguns dos caras do Bruno morto pelo chão.

Dono Do Morro [ Vingança] Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora