Capítulo 22

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                                જ⁀➴Boa leitura

Soube que tudo tava errado no momento em que tive aquele pressentimento ruim de que esse dia não era o melhor pra fazer alguma coisa.

Eu vi o carro capotando, foi tudo em câmera lenta pra mim, parecia cena de filme, mas não era. Meu irmão tava Ali dentro.

E meu coração ficou despedaçado porque sabia que o pior poderia acontecer, senti todo meu corpo doer quando ele bateu no chão e parou após girar algumas vezes no chão.

O desespero me dominou

Desci da moto agoniado vendo o carro capotado, levei a mão na cabeça segurando a porra do choro, me assustei quando vi  Bruno  tentando sair, ele tinha sangue por todo lugar.

Eu o ajudei segurando em suas costas tirando cuidado.

Não sei te descrever o alívio que eu senti por ver ele aparentemente bem.

Eu ainda estava meio sei lá, eu só senti um desespero enorme quando lembrei que ainda tinha uma pessoa lá

Bruno levantou e caiu, mas levantou novamente, ele rodeou o carro parando onde estava o loiro.

Ele começou a tentar tirar o loiro a todo custo, eu vi meu irmão desesperado tentando salvar o cara que ele ama.

Doeu pra caralho.

- Fagulha me ajuda, ele tá preso - Pediu com a voz tão estranha

Eu me ajoelhei e tentei soltar o cinto de segurança, mas tava emperrado. O loiro estava desacordado a cabeça sangrando demais. Já sabia que isso não era um bom sinal.

- Não tá saindo porra! - falei desesperado

Bruno pegou um caco de vidro e mesmo que isso esteja cortando a mão dele, ele começou a tentar cortar o cinto e tava dando certo, o sangue escorria com abundância da mão dele, mas ele parecia não se importar.

Mas ia demora um pouco.

Então eu fiz o mesmo que ele , e porra tava doendo isso. Não sei como ele tava aguentando.

Ouvi o barulho do carro e olhei pra ver, Leonardo e Julia desceram.

Ele veio chorando desolado quando viu a cena.

- Cadê ele fagulha ? - perguntou procurando por ele

- Aqui , ele tá preso Leo.

Leo estava tremendo, Julia parecia em transe , ela não se mexia e estava olhando fixamente para o loiro.

Eu sei que é aterrorizante, mas a gente tem que tirar ele daí o mais rápido possível.

Bruno conseguiu cortar até certo ponto, então ele começou a usar força pra tora na mão mesmo e deu certo.

Ele tirou o loiro do carro com cuidado, pegamos  umas camisa e casacos e fizemos uma espécie de lençol enorme pra colocar ele.

Nenhuma de nós sabíamos o quão grave era e nem podíamos chamar uma ambulância, por isso a gente teve que se virar.

A gente teve que correr contra o tempo, era visível que ele era grave.

- Com cuidado! - Leo disse

Seu rosto começava a ficar inchado pelo choro

Bruno por outro lado não falava nada, ele estava tão concentrado em ajudar ele que mal ligava para o que acontecia ao seu redor.

Os bancos traseiros do carro que Leo veio dirigindo foram deitados , o loiro foi colocado lá e então Bruno entrou no carro.

Dono Do Morro [ Vingança] Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora