Capítulo 28

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જ⁀➴Boa leitura

Apesar do susto e confusão , aos poucos as coisas foram se encaixando e eu posso dizer que talvez voltando ao normal.

Quando percebi que estava lembrando das coisas, foi como um soco bem no meu estômago e um monte de sensações boas e ruins, as lembranças mais dolorosas e as mais felizes tudo junto.

Mas no fim eu só tive uma única reação que foi ir até o Bruno.

Sabia que ele estava se esforçando para me reconquistar, sabia que ele estava sofrendo do seu jeito, mas estava.

Eu precisava urgentemente acabar com aquilo mesmo me sentindo tonto.

Seus braços quentinhos e apertados é como volta pra casa depois de tanto tempo fora, a saudades é tão grande,mas a paz que só seus braços me trazem é maior.

Passei horas chorando, mal me dei conta quando ele me colocou sentado em seu colo como um bebê sendo ninado.

Bruno não me disse uma palavra desde então, não foi preciso.

Seus beijos na minha testa e seus carinhos já diziam muito.

- Vamo pra casa, já passou das dez da noite - ele fala um pouco rouco.

Eu assinto e tento me levantar, mas ele me pega no colo , eu coloco minhas pernas ao redor da sua cintura então ele começa a caminhar comigo no colo até a nossa casa.

Não vi o caminho, estava com meu rosto na curvatura do pescoço dele sentindo seu cheiro, mas ouvi o barulho de Maçaneta e então a porta sendo fechada, consigo sentir ele subindo as escadas e então mais uma porta sendo aberta e depois fechada.

Estamos no nosso quarto.

Fui colocado com delicadeza na cama e ele se deitou ao meu lado me mantendo grudado a ele para que eu não saísse mais.

Nossos batimentos estão tão rápidos , a mão dele estava levemente trêmula.

Eu o olho e vejo ele me encarando.

São coisas que ele normalmente não me mostraria, mas hoje eu o vi chora pela primeira vez e agora o vejo nervoso e trêmulo.

Fiquei totalmente surpreso.

- Oi - digo a ele, baixo

- Qual foi.

Sorri pelo jeito que ele respondeu

- Tá melhor? - perguntou

- Acho que sim, não me sinto mais tonto.

- Vou te leva no médico amanhã.

- Não quero ir.

- Tu não tem querer - ele me aperta um pouco - Só quero garantir que tu não vai me esquecer de novo - Murmura , com a voz vacilando um pouco

- Eu não vou! - afirmei

Sentir uma pequena dorzinha por vê-lo assim todo inseguro achando que eu posso esquecer dele a qualquer momento.

Isso nunca mais vai acontecer!

- Agora tá tudo bem - eu falo para ele , colocando a mão em cima da dele

Bruno me olha como um cachorrinho que acabou de ser abandonado e isso me parte o coração.

- Eu tô aqui agora, um pouco confuso, mas estou aqui - digo, levando a mão até seu rosto sério e ali fazendo um pequeno carinho, ele fecha os olhos.

Ele é lindo assim.

Fui puxado para mais perto ainda dele e prendido pelos seus braços ao redor da minha cintura.

Dono Do Morro [ Vingança] Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora