Babá vida Loka

cap. 31

Ariana Queiroz on ❄️

Hoje é dia do jogo de basquete de Kauan contra outra escola, ele está todo animada , não falou sobre outro assunto durante a semana toda. Já tava queimando meus ouvidos com a palavra basquete, mais ao mesmo tempo que eu me sentia cansada de ouvi sobre.

Eu amava saber que ele tava animado pra jogar, e o fato dele está feliz ,me deixava feliz.

Eu e Caio viemos assisti o jogo, sentamos na cadeira mais próximo da quadra , Kaik sentou ao nosso lado.

Mesmo eles sendo gêmeos os gostos dele são totalmente diferente, Kaik é apaixonado por livros , Kauan apaixonado por basquete, mesmo ele não sendo fã ele fez um esforço pra vi ver o irmão jogar, o que achei mó fofo da parte dele.

Kelly está toda animada no colo de Caio , enquanto conversa sobre diversos assunto diferentes , minha barriga chuta , e eu lembro que eu estou grávida , as vezes esqueço desse mínimo detalhe , estranho porque minha barriga está enorme.

Demorei um tempinho pra aceita o fato de está grávida de gêmeas , as vezes até tento entender a Michelle, meio estranho saber que nossa família tem grandes chances de ter filhos gêmeos. Já escolhemos os nomes da nossa menina, irá se chama Kyara e Ketlyn.

Com o K , porque de certo modo essa letra se tornou o símbolo da nossa família.

s pessoas presentes rugiram animadas, levando minha atenção à quadra. Os jogadores estavam entrando, todas com um uniforme preto com detalhes em verde. Corri os olhos entre eles, a mão acariciando minha barriga , ansiosa pra ver meu menino entra.

Com os cabelos balançando enquanto uns fios rebeldes cair na testa , Kauan correu pela quadra, aproximando-se de um grupo que estava na arquibancada do lado oposto ao nosso. Amigos, imaginei. O garoto estava sorrindo, possivelmente brincando pelas risadas que os demais manifestavam.

Senti um alívio em meu peito, por saber que ele tinha pessoas que tavam ali torcendo por ele , os olhos compenetrados no garoto. Já esperava que ele fosse popular - mais por outro lado termos Kaik que leva jeito mais pra nerd - não que isso seja ruim , claro que não .

Os adversários vestiam um uniforme parecido, mas com as cores invertidas. Era um novo , afinal, não precisava conhecê-los para saber quem era de qual time ou não. O apito alertou a todos e um homem muito grande, de pele parda e porte atlético, entrou na quadra, fazendo com que todos se encaminhassem para suas posições. O silêncio tomou conta do ginásio e, então, o homem arremessou a bola para cima.

Marcava o início do jogo.

Eu não entendia nada de basquete, só assiste alguns treinos de Kauan. Tudo naquele momento era inédito para mim. Os movimentos. Os sentimentos. As sensações.

O lugar estava lotado, cheio de desconhecidos, era como me aventurar em uma história nova, ainda esperando para ser explorada. Às vezes, eu buscava inspiração nas pessoas cujos rostos esqueceria no outro dia, observar estranhos na rua sempre foi uma espécie estranha de obsessão.

Mas aqui estava eu...

Assistindo o jogo de um garoto que eu já considero como filho, enquanto o pai dele , qual agora é meu noivo estava do meu lado expectante enquanto via seu filho jogar , e as outras duas crianças que viraram meus filhos de coração prestava atenção em cada detalhes, em minha barriga carregando as irmãs deles.

Em um mês irei me casar com o amor da minha vida , estou sentindo coisas que nunca havia sentido. Não tenho palavras pra explicar cada uma , mais estou amando isso tudo .

Kauan voava na quadra, era difícil acompanhá-lo, mas sua presença se destacava, acompanhado de um garoto alto, que parecia tão compenetrado quanto ele. A pontuação era parecida, com seis pontos de diferença para a equipe de Kauan, que distanciou ainda mais a pontuação quando, do meio da quadra, lançou a bola à cesta, marcando.