Capítulo 13

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Marília

Acordei 11h com alguém acabando com a minha campanha. Só pode estar morrendo, quanto desespero.

Abri a porta e vi a exagerada Lauana Prado e a Marcela do lado de fora. Nem me esperaram dizer algo ou convidar para entrar, já chegaram se jogando no sofá.

– Precisava de tudo isso, Lauana?

– Finalmente, albina. Achei que estava morta, quase liguei pra Maraisa vir te ressuscitar. O que você estava fazendo?

– Dormindo.

– Até agora?! Não tem mais vida?

– Cela, ela só transa e dorme agora.

– Cala a boca, Lauana.

– É a verdade! Você pensa que eu não sei que você tá pegando a Isa! Mendonça, ela é uma criança.

– Vá se foder!

– Lauana, deixa ela! Não começa. Mas conta pra gente, Lila, qual a de vocês duas?

– A gente tá namorando...

– É o que, vaca albina?

– Para de gritar, sua louca. Nós estamos namorando.

– Awn, que lindas, parabéns. – Marcela sorriu e eu retribui.

– Eu a pedi em namoro ontem.

– Vaca albina Mendonça tá apaixonada! Quem diria hein?! Foi domada. Maraisa já comprou o chicote?

– Lauana, cala essa boca!

– Lila, estou tão feliz por você! Achei que nunca ia te ver apaixonada, espero que a Isa te faça bem! E como está o bebê? Viram o sexo?

– Ela me faz muito bem, Cela! Nossa bebê está super saudável. Nossa Liz.

– Eu vou ganhar uma companheira de balada. – Lauana gritou empolgada. – Liz vai amar a tia Lau, nós vamos pular daquela cachoeira, sabe? Vamos...

– Sonha, Lauana. Nunca que vou deixar você fazer isso com minha filha.

– Maraisa deixa.

– Só por cima do meu cadáver.

– Veremos.

Revirei os olhos, Lauana ama me provocar, ela é uma peste.

Meu celular começou a tocar, era a Isa, confesso que estou morrendo de saudades. Quanta dependência.

– Oi, pequena. – atendi e a Lauana começou a fazer coração e simular beijos com a almofada.

– Oi, meu amor, que saudade! Estou indo te buscar, ok?

– Ok, estou esperando! Vem devagar e não bata meu carro. Beijos.

– Eu sei dirigir, sua chata, beijos.

– Maraisa tá com seu carro?

– Ah, meu Deus, Cela, o ataque da Lauana passou para você?

– Você nunca deixa ninguém usar seu carro! Realmente, Maraisa Henrique tem um mel...

– Eu sei bem o mel que ela tem, Cela. A garota tá seca de tanto a vaca albina aí sugar o "mel" dela.

– Se mata, Lauana.

Ela me jogou uma almofada na cara, com muita força, o que aquela puta acha que tá fazendo? Ela tenta me assassinar em minha própria casa.

Revidei com o máximo de força que consegui, Marcela parecia estar no meio de um tiroteio coitada, acabou sendo acertada.

Sensitive - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora