Capítulo 62

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Maraisa

- Que inferno, mãe, eu já disse que não vou voltar a morar aqui!

Duas horas de uma maldita discussão, parece que a minha mãe tem algum déficit e não entende a porra que eu tô falando desde que cheguei aqui.

- Carla Maraisa, você é menor de idade.

- E você pensou nisso antes? Pensou quando me deixou sair dessa casa sem ter nem o que comer? Pensou nisso quando mandou eu tirar a minha filha? Por que isso se tornou tão importante?

- Carla...

- Eu amo a Marília, não importa se ela é 7 ou 70 anos mais velha que eu, não importa se eu vou morar aqui ou na China, ou até mesmo debaixo da ponte, desde que eu esteja com ela e não vai ser agora, depois de todo esse caralho que a gente sofreu pra ficarmos juntas que eu vou deixá-la sozinha, coloque isso na sua cabeça. E tente fazer alguma coisa e eu passo a te odiar com todas as minhas forças, mãe.

- Carla, eu sou sua mãe, você não pode me tratar dessa forma.

- Eu sei que você é a minha mãe, e exatamente por isso eu estou tentando, há duas horas, manter um diálogo com você. Preciso ir, a minha mulher está me esperando, na nossa casa.

Nem esperei que ela trouxesse aquela discussão de volta, deixei um beijo em seu rosto e saí, cheguei em casa e dei de cara com a Katy, eu já havia dado meu depoimento e ela disse que voltaria assim que a situação da Alencar fosse decidida.

- Boa tarde...

- Hey, amor, demorou! - já mencionei o quanto a Marília está carente?

-Minha mãe resolveu perturbar.

- Então agora que a Maraisa chegou, posso falar?

- A Bianca vai ser presa, né?! Olha o que aconteceu com a Maraisa, por culpa dela.

- Marília, me deixa falar. Chegamos a conclusão que a Bia não vai para a cadeia, é o melhor a ser feito...

- Melhor pra quem, Katy? Eu sabia que você faria qualquer coisa pra protegê-la.

- Lila, para de gritar, deixa a Katy falar.

- Obrigada, Maraisa, mas estou acostumada com as crises da sua namorada. Decidimos isso porque você, Marília, conhece melhor que ninguém o Carlos e ele não ia deixar a princesinha dele mais do que um dia na cadeia e convenhamos que a Bia precisa de algum tipo e tratamento, afinal, essa possessão e mania de perseguição que ela tem por você não são nada normais, então inicialmente ela irá passar três anos em tratamento em uma clínica psiquiátrica e dependendo da sua condição no decorrer do tempo, veremos se ela vai ficar mais ou menos tempo internada.

- Ela vai só ficar internada? Mais nada?

- Lila, você acha pouco? Você já passou um tempo, bem menor que esse, em uma clínica, foi pouco?

- Uh... Não!

- Então para com essa mania de querer dar pena de morte pra garota. Katy, obrigada por resolver essa situação e eu sinceramente espero que a Bia melhore, apesar de tudo.

- Argh, Maraisa, por que você é assim?! - Marília me perguntou completamente irritada.

- Por que não adianta nada eu desejar o mal para ela, Lila.

- Bem, garotas, eu preciso ir, tenho que deixar a Bia na clínica.

- Katy, você vai tipo, ficar com ela?

- Lila, você sabe mais que ninguém da minha história com a Bia, se eu tiver chances...

- E Katy volta a ser uma cachorrinha adestrada.

- Assim como você é pela Maraisa. Cuidem-se, e fique tranquila, Marília, a Bia não vai tocar num fio de cabelo da sua pequena.

Ela saiu nos deixando sozinhas e a querida Mendonça ainda bancando a surtada.

- Qual seu problema, Marília?

- Não é justo, ok?! Não depois de tudo isso.

- Marília, ela vai viver com essa culpa do Fernando ter cometido suicídio e a culpado por isso, e eu tenho certeza que ela sofreu o suficiente com todo esse seu desprezo, então pare de ser insensível, a minha Marília não é assim.

- Isa... Desculpa! Não fica brava comigo.

- Okay, Marília, eu não estou brava com você! Minha mãe, ela está irredutível com essa história de voltar a morar lá.

- Você não vai embora, né? Por favor...

- Claro que não! Você não vai se livrar de mim.

- O que vamos fazer?

- Vou conversar com o meu pai, nem que eu precise me emancipar. Eu não vou te deixar!

- Eu te amo tanto, pequena, vem cá!

Marília

Se Maraisa Henrique tem o melhor beijo do mundo? Óbvio.

- Isa, vamos pra piscina?

- Uhum... Eu adoro foder na piscina.

Puta que pariu, ela quer acabar comigo.

- Vai ficar aí parada, Marília? Você já foi mais ágil.

Praticamente corri até a área da piscina onde ela já estava só com uma minúscula calcinha.

Que bunda.

- Caralho...

- Que foi?

- Essa sua bunda!

- Toda sua.

Ela simplesmente disse isso e pulou na piscina, empinando bem a bunda, devo confessar que minha calcinha está num estado deplorável.

Arranquei toda a minha roupa e me juntei a ela, a água terrivelmente gelada me causou arrepios imediados e nela também, pude perceber os seus mamilos túmidos, pedindo por minha boca.

- Temos que ser rápidas, daqui a pouco a Liz acorda...

- Fala menos, Henrique!

Calei sua boca com um beijo desesperado, nossas línguas devoravam-se, minhas mãos pressionavam sua cintura e ela mantinha as unhas cravadas em minha nuca sem a menor delicadeza.

Um gemido manhoso saiu por sua garganta quando eu levei minha mão ao seu seio, maltratando o bico rígido entre meus dedos, desci os lábios por seu pescoço dando-lhe inúmeros chupões, com certeza ficará marcado mais tarde.

Desci arranhando lentamente seu abdômen até chegar ao elástico daquela calcinha, completamente desnecessária, toquei seu interior e apesar da água gelada, pude sentir o quão quente ela estava. Sempre pronta pra mim.

Sem mais delongas, eu rodeei meu dedo em sua entrada e automaticamente ela moveu o quadril buscando um maior contato, comecei com movimentos leves, apenas para torturá-la.

- Mais forte, caralho.

Ri do seu desespero e aumentei o ritmo das estocadas, levei minha boca ao seu seio esquerdo chupando e mordendo com vontade, puta que pariu, eu sou completamente viciada nessa mulher.

Nos minutos seguintes a única coisa a ser ouvida eram os gemidos de Maraisa, que saiam sem o menor pudor de seus lábios, logo senti as paredes de sua boceta se contraindo contra meus dedos, óbvio que eu sabia o que viria a seguir.

- Vem pra mim, amor...

- Oh, porra, não para, eu tô quase.

Ver Maraisa gozar é incrível, ela fica extremamente linda e sexy. Seus lábios entreabertos, cabelo desgrenhado, olhos fechados, puta que pariu, ela definitivamente acaba comigo.

A ergui, deixando-a na borda da piscina de pernas abertas enquanto brincava com a minha língua em seu clitóris, só espero que a minha filha resolva dormir um pouco mais hoje.

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Sensitive - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora