Capítulo 52

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Maraisa

Liz estava brigando contra o sono, piscadas cada vez mais demoradas, os olhinhos da cor de chocolate me fitando curiosa.

Continuei cantando e finalmente ela se rendeu.

- Ninguém é mais importante do que você e a sua mamãe, eu vou protegê-las para sempre.

Deixei a pequena, que dormia profundamente, em seu quarto e fui atrás da Marília.

Dei algumas batidas na porta e ela me recebeu com um beijo, que foi o suficiente para me deixar excitada, puta que pariu.

- Como eu senti sua falta, Isa! Eu quero você...

- Eu sou sua!

Como na velocidade da luz, estávamos nuas em sua cama, gemidos manhosos escapavam da boca de Marília, enquanto eu distribuía beijos e mordidas em seu pescoço.

Ela inverteu as posições, tomando as rédeas da situação, devorando meus lábios em um beijo cheio de fogo e saudade.

Sua boca fazia uma trilha por meu queixo, pescoço até chegar em meus seios, onde ela ficou alguns segundos apenas encarando com desejo.

- Lila... Chupa!

Sem dizer nada, ela passou a brincar com a língua em meu mamilo direito, me causando arrepios. Meu lábio inferior preso entre os dentes, para evitar os gemidos escandalosos. Isso é o que acontece quando se passa muito tempo longe da Mendonça, você parece uma virgem.

- Geme pra mim, amor... Só pra mim!

Marília

Porra, como eu senti falta desse corpo. Maraisa tem o melhor gosto do universo, seus gemidos são, de fato, a música mais bonita do mundo.

- Marília, me fode, por favor!

Seus gemidos arrastados estavam me deixando ainda mais excitada, se é que isso é possível. Suguei seu clitóris e sem mais delongas, lhe penetrei dois dedos.

- Porra, assim, Marília, forte!

- Oh... Maraisa! Tão quente e apertada, caralho!

Passei a meter forte e rápido, do jeito que ela gosta, sem parar de chupar.

Voltei a beijá-la com volúpia, recebendo gemidos roucos entre os beijos.

Com a mão livre eu comecei a acariciar seu seio, agora um pouco maior.

- Marília, eu vou... Porra! Assim... - continuei metendo fundo, em um ponto específico que lhe fez ir a loucura.

Precisamos de mais algumas estocadas e eu a senti se desmanchando em meus dedos, os quais eu chupei intensamente.

Lauana

- Luísa, não adianta, eu vou atrás dela sim! Faz duas horas que ela está enfiada sei lá onde.

- Ela está bem, custa deixar a garota em paz?

- Você está me escondendo alguma coisa, ela bebeu? Usou drogas?

- Não, Lauana! A Marília está bem.

- Já sei, ela se auto-mutilou, não foi?! Eu sempre soube que aquele monte de tesouras não ia dar nada que presta!

- Para de surtar e deixa ela.

- Eu já disse que vou atrás dela.

Que mania de tentar me segurar, eu odeio quando tentam me impedir de fazer algo.

Ninguém impede Lauana Prado de fazer nada.

Fui até o quarto da Liz e minha afilhadinha dormia como um anjo.

Parei em frente ao quarto da Marília, sou de casa, bater na porta pra que, né? Até porque se ela estiver fazendo merda, eu vou ser enrolada.
Abri a porta e me deparei com uma bunda branquela e com a...

- Que diabos essa criatura tá fazendo aqui?

- Lauana...

- Lauana é o caralho! Pra você é Mayara Lauana Pereira e Vieira do Prado.

- Ela tá invocando o diabo?

- Isa, nesse momento ela é o próprio diabo, ou coisa pior.

- Pode sair de perto da minha branquela.

Marília

- Lauana, para com isso. Você não vai espancar a Isa!

- Vou sim! Ela te fez sofrer e eu não aceito ninguém te fazendo sofrer, entendeu? Vem aqui, bunduda.

- Ei, parou. Senta que eu vou te explicar.

- Não vou me sentar onde vocês acabaram de transar.

- Não acabamos, você atrapalhou. E bem, não parece um problema quando você come no balcão da cozinha, ou se esparrama no sofá...

- Cala a boca, Marília! Quero explicações.

Maraisa se sentou entre minhas pernas, enrolada num lençol e distante o suficiente para não ser atingida por um soco da super protetora Lauana Prado.

Enfim, conseguimos explicar toda a história e ela nos agarrou. Bipolar? Talvez.

- Isa, eu senti tanta saudade de você!

- Olha só, há alguns minutos atrás você não queria se sentar nessa cama e agora está agarrando a minha mulher nua e gozada? Grande evolução.

- Cala a boca, Marília! A Isa é meu bebezão.

- Já posso te chamar de Lau?

- Claro! Ai, meu Deus, me fala quem eu tenho que matar por vocês? Quer saber? Resolvemos isso depois, transem. Amo vocês! E, Maraisa, eu ainda quero te bater. - ela saiu mandando mil beijos no ar, deixando Maraisa e eu sem ar de tanto rir. Como eu amo essa doida.

- Por pouco eu não apanhei!

- Eu te protegeria.

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Sensitive - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora