Capítulo 60

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Maraisa

- Isa...

Olhei para ela que estava com aqueles olhos verdes, que estavam num tom clarinho, cheios de lágrimas e um bico manhoso nos lábios.

Bebezão.

Meu bebezão.

- Maraisa...

Soltei uma gargalhada e ela me olhou confusa.

- O que? Maraisa!

- Desculpa, amor, eu não consegui resistir!

- Idiota... Eu podia quebrar sua cara agora!

- Você não faria isso.

- Não mesmo porque eu te amo e sou trouxa por você.

- Minha trouxa favorita! Quantas pessoas você subornou pra entrar aqui a essa hora?

- Algumas... Senti sua falta!

- Eu também, pequena. Eu também!

- Quero ir pra casa...

- Pra nossa casa?

- Óbvio, pra onde mais eu iria?! Está me expulsando, Marília?

- Isa... Não! É só que talvez você queira voltar para casa dos seus pais...

- Quem é você e o que fez com a minha namorada petulante?

- Isa...

- Amor, é sério isso? Eu te amo e vou ficar com você, eu, literalmente, quero você! Só se você quiser que eu vá embora... Arrumou alguém mais nova e mais gostosa?

- Se eu arrumasse alguém mais nova, eu seria presa. E não existe ninguém mais gostosa que você!

Ela depositou um selinho em meus lábios, que saudade eu senti dessa boca.

- Lila... Eu falei sério quando disse que quero você!

- Maraisa! Você está com duas costelas quebradas.

- A gente pode fazer devagarzinho...

Vi ela engolir a seco e outra gargalhada escapou.

- Amor, você precisa ver sua cara!

- Isa...

- Okay, parei! Vem cá.

Marília

- Amor, pode dormir.

- Não...

- Marília, vai ficar igual zumbi?

- Não tô com sono!

-Bebê, seus olhos nem abrem mais!

Apertei a cintura dela, enterrei meu rosto na curva do seu pescoço.

- Dorme, eu ainda vou estar aqui amanhã!

- Promete?

- Prometo!

Maraisa voltou para casa hoje, depois de três dias, confesso que depois de quase perdê-la várias vezes, eu posso ter me tornado um pouco maníaca possessiva protetora.

Maraisa

É tão bom estar em casa, mesmo que a Marília esteja bastante insegura, com medo, eu diria.

Estava distraída no sofá da sala, jogando, quando ela surgiu feito criança manhosa.

- Ei, você prometeu...

- E eu estou aqui!

- Mas não estava lá!

Sem dizer mais nada, ela afastou minhas pernas e se enfiou de bruços entre elas, inspirando profundamente o vale entre meus seios e enfiando sua mão por dentro da camisa que eu usava pressionando meu seio com delicadeza, sua nova mania.

- Não faz mais isso...

- Amor, eu só vim pra sala.

- Por que não me acordou?

- Eu conheço o seu péssimo humor.

Mordi meu lábio inferior quando vi metade da sua bunda de fora, preciso dizer que ela estava sem calcinha.

- Que foi?

- Essa sua bunda...

- Isa... - ela deu um gemido arrastado quando eu cravei minhas unhas em sua bunda.

Peguei seu cabelo e lhe dei um beijo intenso.

Marília

Como eu senti falta dessa boca. Puta que pariu.

- Marília, deixa eu te comer bem gostoso?

- Uhum...
Ela tirou minha camisa na velocidade da luz, maltratando meus seios com mordidas e chupões. Ela é fodidamente boa.

- Amor, eu quero chupar você, de quatro.

Completamente entregue e submissa, eu obedeci e me coloquei de quatro no sofá, todos os pelos existentes no meu corpo se eriçaram, quando ela passou lentamente os lábios em minha bunda, descendo até minha boceta vergonhosamente molhada.

- Tão pronta pra mim...

- Sempre pronta pra você! Agora me fode.

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Sensitive - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora