Marília
Acordei com um serzinho deitado sobre minha barriga, sorri instantaneamente. Olhei para o lado e uma Maraisa sorridente nos encarava.
– Acordou faz muito tempo?
– Não, vocês são tão lindas! Fico cada dia mais apaixonada por você, Lila.
– E eu por você, Isa!
Recebi um selinho demorado e vi Maiara se remexer.
– Bom dia, preguiça.
– Bom dia, Isa! Lila?
– Oi, princesa.
– Posso usar sua banheira?
– Mai... – Maraisa disse hesitando.
– Isa, deixa ela! Claro que pode, vou preparar pra você.
– Meu Deus, Mendonça, você ama estragar todo mundo.
Mostrei a língua pra ela e saí, deixei a banheira cheia de espuma e quando voltei ao quarto elas estavam jogando pedra, papel e tesoura, pra variar, Maraisa estava perdendo.
– Mai, pode ir, mas cuidado para não se machucar e qualquer coisa me chama, ok?
– Ok. Obrigada, você é a melhor do mundo! – ela me abraçou e correu para o banheiro.
Fui engatinhando até a Maraisa e lhe dei um beijo quente e demorado, me afastei a contragosto quando nos faltou ar.
– Marília...
– Depois. – a beijei com ainda mais intensidade e arranhei sua coxa, um gemido baixo escapou da sua garganta.
– Meu Deus, que fogo é esse, amor?
– É um daqueles dias...
– Aqueles dias que você resolve acabar comigo?
– Aqueles dias de te foder com força em cada canto dessa casa. – não a deixei dizer nada e voltei a beijá-la.
– Marília, me deixa respirar? Obrigada. Só pra lembrar: sem esforço.
– Só mais um beijo.
Vieram, no mínimo, mais dez beijos.
– Credo! – era Maiara.
Nos afastamos subitamente, Maraisa estava com os lábios vermelhos e inchados e eu não devo estar muito diferente.
– Por que credo? Beijar é muito bom!
– Maraisa, para de perverter a criança. É nojento mesmo, Mai! Cheio de baba e germes.
– Também não precisa traumatizar a menina, Lila. – a morena riu.
– Lila, se é nojento por que você faz?
– Pra proteger a Isa! Ela não pode ficar doente então eu tiro os germes dela.
– Entendi. Vou me vestir!
Maraisa agora estava vermelha de tanto gargalhar.
– Só tenho pena da nossa filha.
– Isa...
– Vem! – ia lhe beijar novamente, mas a mãe dela ligou avisando que já estava vindo buscar Maiara.
Maraisa
Descemos para preparar o café da manhã, mas Marília tá com um tesão de mil pessoas hoje.
– Sossega, Marília! Esse seria um daqueles dias em que pelo menos três pessoas estariam na sua cama?
– Possivelmente!
– Ainda bem que essa Marília não existe mais!
– Como dizem por aí, você me domou! Isa, por favor...
– Nós sabemos que você não sabe se controlar! E eu também não.
– É, eu sei! – me curvei sobre o balcão enquanto comia morango.
– Carla Maraisa, eu vou te bater.
– O que eu fiz, maluca?
– Empinando essa bunda!
– Ok, vou subir.
– Ok!
Marília
Passei um tempo na sala, quando subi, Maraisa estava lendo, linda e concentrada. Sexy.
– Oi, meu amor.
– Que tédio!
– Quer ler?
– Não! Isa, me distraia!
– Meu Deus, como você está mal humorada hoje! Vem cá.
Maraisa
Uma Marília mal humorada e cheia de fogo, estou muito fodida. Ela se deitou ao meu lado e eu comecei a acariciar sua nuca.
– Amor...
– Você não vai sossegar, né?
– Eu preciso...
Me sentei sobre seu quadril e seus olhos oscilaram num tom mais escuro. Desejo.
– Isa, o que cê tá fazendo?
– Lhe dando o que você quer, mas vai ser do meu jeito. – mordi seu pescoço e a ouvi suspirar.
Retirei a camisa que ela usava e babei ao ver seus mamilos eriçados. Arranhei lentamente sua barriga, que se contraiu ao toque.
– Maraisa!
– Shhh! Eu que mando. – prendi seu lábio entre os dentes e aprofundei para um beijo quente.
– Você não vai me tocar até eu dizer que pode, entendeu?
Ela apenas assentiu e eu voltei a beija-lá.
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Sensitive - Malila
RomanceO que aconteceria se você se visse grávida, aos 16 anos, sendo abandonada pelo cara o qual você julgava ser o grande amor da sua vida e expulsa de casa pelos seus pais, aqueles de quem você esperava o mínimo de apoio? Coração de gelo, rainha má da n...