Capitulo 33

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Marília

Acordei com um serzinho deitado sobre minha barriga, sorri instantaneamente. Olhei para o lado e uma Maraisa sorridente nos encarava.

– Acordou faz muito tempo?

– Não, vocês são tão lindas! Fico cada dia mais apaixonada por você, Lila.

– E eu por você, Isa!

Recebi um selinho demorado e vi Maiara se remexer.

– Bom dia, preguiça.

– Bom dia, Isa! Lila?

– Oi, princesa.

– Posso usar sua banheira?

– Mai... – Maraisa disse hesitando.

– Isa, deixa ela! Claro que pode, vou preparar pra você.

– Meu Deus, Mendonça, você ama estragar todo mundo.

Mostrei a língua pra ela e saí, deixei a banheira cheia de espuma e quando voltei ao quarto elas estavam jogando pedra, papel e tesoura, pra variar, Maraisa estava perdendo.

– Mai, pode ir, mas cuidado para não se machucar e qualquer coisa me chama, ok?

– Ok. Obrigada, você é a melhor do mundo! – ela me abraçou e correu para o banheiro.

Fui engatinhando até a Maraisa e lhe dei um beijo quente e demorado, me afastei a contragosto quando nos faltou ar.

– Marília...

– Depois. – a beijei com ainda mais intensidade e arranhei sua coxa, um gemido baixo escapou da sua garganta.

– Meu Deus, que fogo é esse, amor?

– É um daqueles dias...

– Aqueles dias que você resolve acabar comigo?

– Aqueles dias de te foder com força em cada canto dessa casa. – não a deixei dizer nada e voltei a beijá-la.

– Marília, me deixa respirar? Obrigada. Só pra lembrar: sem esforço.

– Só mais um beijo.

Vieram, no mínimo, mais dez beijos.

– Credo! – era Maiara.

Nos afastamos subitamente, Maraisa estava com os lábios vermelhos e inchados e eu não devo estar muito diferente.

– Por que credo? Beijar é muito bom!

– Maraisa, para de perverter a criança. É nojento mesmo, Mai! Cheio de baba e germes.

– Também não precisa traumatizar a menina, Lila. – a morena riu.

– Lila, se é nojento por que você faz?

– Pra proteger a Isa! Ela não pode ficar doente então eu tiro os germes dela.

– Entendi. Vou me vestir!

Maraisa agora estava vermelha de tanto gargalhar.

– Só tenho pena da nossa filha.

– Isa...

– Vem! – ia lhe beijar novamente, mas a mãe dela ligou avisando que já estava vindo buscar Maiara.

Maraisa

Descemos para preparar o café da manhã, mas Marília tá com um tesão de mil pessoas hoje.

– Sossega, Marília! Esse seria um daqueles dias em que pelo menos três pessoas estariam na sua cama?

– Possivelmente!

– Ainda bem que essa Marília não existe mais!

– Como dizem por aí, você me domou! Isa, por favor...

– Nós sabemos que você não sabe se controlar! E eu também não.

– É, eu sei! – me curvei sobre o balcão enquanto comia morango.

– Carla Maraisa, eu vou te bater.

– O que eu fiz, maluca?

– Empinando essa bunda!

– Ok, vou subir.

– Ok!

Marília

Passei um tempo na sala, quando subi, Maraisa estava lendo, linda e concentrada. Sexy.

– Oi, meu amor.

– Que tédio!

– Quer ler?

– Não! Isa, me distraia!

– Meu Deus, como você está mal humorada hoje! Vem cá.

Maraisa

Uma Marília mal humorada e cheia de fogo, estou muito fodida. Ela se deitou ao meu lado e eu comecei a acariciar sua nuca.

– Amor...

– Você não vai sossegar, né?

– Eu preciso...

Me sentei sobre seu quadril e seus olhos oscilaram num tom mais escuro. Desejo.

– Isa, o que cê tá fazendo?

– Lhe dando o que você quer, mas vai ser do meu jeito. – mordi seu pescoço e a ouvi suspirar.

Retirei a camisa que ela usava e babei ao ver seus mamilos eriçados.  Arranhei lentamente sua barriga, que se contraiu ao toque.

– Maraisa!

– Shhh! Eu que mando. – prendi seu lábio entre os dentes e aprofundei para um beijo quente.

– Você não vai me tocar até eu dizer que pode,  entendeu?

Ela apenas assentiu e eu voltei a beija-lá.

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Sensitive - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora