Capítulo 16

6 0 0
                                    




NOTAS INICIAIS

Finalmente!

Nem a credito, mas consegui.

É tanta coisa acontecendo, minha sobrinha ficando doente, de férias, minha mãe 

também...

Tudo isso e muito mais.

Mas o bom é que estou aqui.

E com um novo capítulo.











Olívia e Samuka estavam lado a lado, em cima da cama, com alguns livros perto deles. Mesmo que tivesse uma mesa no quarto do jovem, eles não a usavam. Era a primeira vez que ela entrava no quarto do namorado, e por isso se sentia envergonhada, mesmo que fizesse de tudo para não demonstrar. Tentava se concentrar no que o namorado dizia, tentava se concentrar no livro de matemática que estava em sua mão, mas não conseguia. Era impossível. Estava nervosa demais por estar sozinha, em um quarto, com um garoto.

Mais ainda, por esse garoto ser seu namorado.

Samuka havia percebido o nervosismo da namorada, mas decidiu não fazer nenhum comentário; não queria deixá-la incomodada, mais do que já estava. Ele pediu para que ela fizesse alguns exercícios, tentando distrai-la de estarem sozinhos em seu quarto, mas percebeu que não havia dado certo.

Ele já estava acostumado, por isso não se afetava tanto. Não era a primeira garota que entrava em um quarto seu, mas naquele sim, era a primeira vez. Estava na cidade há pouco tempo, e não deu tempo de sequer pensar em levar uma garota para sua casa, menos ainda para seu quarto.

— Não consigo. – Ela murmurou. – Isso é um inferno. Para que eu preciso disso na minha vida? O que eu quero com o valor de X e de Y?

Ele deu uma risada.

— Eu sei, é chato, mas importante para passar de ano.

— Odeio isso. Odeio essa matéria, e odeio precisar me esforçar tanto para não tirar vermelho nessas últimas provas.

— Você vai pegar o jeito, namorada.

Ela corou pela forma que ele havia dito; ainda não estava acostumada. Mesmo que já tivesse se passado um mês e meio desde que começaram a namorar. Quarenta e cinco dias. Quem diria.

— E eu prometo que vou te fazer passar de ano.

— Só nessas horas que eu não reclamo de você ser tão metido.

Ele riu.

— Podemos esquecer da matemática?

— Liv, nós teremos prova na próxima semana.

Ela bufou.

— Se não quer que a professora te ferre, precisa se esforçar um pouco mais.

— Eu sei, e eu quero, mas minha cabeça anda... uma bagunça. Ontem eu escutei algo que não devia. De novo. Eu não sei por que essas coisas acontecem comigo. Eu só chego nas piores horas do mundo.

The Perfect LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora