Capítulo 11

4 0 0
                                    







Olívia achou estranho Anabelle pegar uma cerveja. E o mais chocante era que não era sem álcool. Se o pai dela a visse, a pegaria pelos cabelos. Bem, a morena estava exagerando um pouco, mas Gregory não ia ficar feliz em ver a filha levemente bêbada. Sim, leve, mas só porque ela só tinha tomado duas latinhas em uma hora. Pensou em conversar com ela, mas se o namorado que era o namorado não tinha conseguido convencê-la, ela que era apenas a melhor amiga — mas não menos importante — também não conseguiria. Então deixou. Mas avisou que ela se daria mal depois. Se lembrava bem da amiga vomitar as tripas no primeiro porre dela.

— Ben, você estava certo.

Ele a olhou com o cenho franzido.

— Não estou me sentindo muito bem, não. Estou um pouco tonta.

— E de quem é a culpa? Eu disse para não beber.

— Seja cavalheiro e me leve para o andar de cima.

— O andar de cima?

Olívia e Samuka, que estavam com o casal deram uma risada quando Anabelle bateu no ombro do namorado.

— Para me recuperar, seu pervertido.

— Você está bem até demais.

Anabelle então lhe deu um pisão no pé.

— Ai.

— Eu disse que não estou me sentindo bem.

— Não conte comigo para o seu porre.

— Você é uma péssima melhor amiga.

— O que é? Foi tão ruim assim?

Olívia olhou para Samuka.

— Me deu calafrio e até hoje eu tenho trauma.

Samuka soltou uma gargalhada.

— Eu vou levar a minha namorada teimosa para o meu quarto, vocês façam companhia um ao outro.

— Não esqueça que prometeu cuidar da minha amiga, Samuka.

O casal se afastou e os outros dois se fitaram.

— Isso foi uma armação.

— Percebeu é?

— Nitidamente.

Ambos reviraram os olhos ao mesmo tempo, pegando uma bebida praticamente ao mesmo tempo e também levando aos lábios ao mesmo tempo. E quando perceberam largaram o copo de vidro. Samuka pigarreou e fingiu estar olhando para um dos casais de amigos que davam um amasso no meio da piscina.

— Pelo jeito a Melinda e o Arthur estão se divertindo.

— Espero que os dois peguem um resfriado.

Samuka soltou uma risada.

— Se eles realmente pegarem um resfriado vou me lembrar bem desse dia.

— Minha praga normalmente pega.

— Patricinha e mandingueira, essa é nova.

Olívia o fuzilou com os olhos, mas ele deu de ombros com um sorriso nos lábios.

— Ei, vamos para a piscina.

Ambos fitaram Thomas, filho de Ethan, que estava entre eles, abraçando seus ombros.

The Perfect LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora