Capítulo 12

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NOTAS INICIAIS

Estou de volta. Desculpe pela demora, mas aqui estou com um novo capítulo.

Espero que gostem!














Olívia tocou o lábio com a ponta do dedo indicador, se lembrando do beijo. Os dois. Não achou que aconteceria um, menos dois. Mas aconteceu. E ela se sentia confusa. Confusa porque estava gostando de Samuka, confusa porque gostou de beijá-la e confusa porque não achava que merecia estar namorando com um garoto tão incrível. Se alguém dissesse que ela estaria apaixonada e dizendo que Samuka era incrível quando o conheceu, diria que essa pessoa era louca. E a verdade era que seus irmãos disseram que aconteceria algo entre eles dois. A implicância, por exemplo, para eles era só um passo para que a paixão acontecesse. E não é que eles estavam certos? Ela implicou com Samuka desde que o conheceu, mas se apaixonou por ele mesmo assim. Não viu quando aconteceu, só sabia que de uma ora para outra estava se sentindo envergonhada perto dele. A forma como ele a olhava, ou quando o olhava e alguém percebia seu olhar sobre ele. Anabelle sempre era quem provocava mais, por ter percebido primeiro que todo mundo. E logo depois sua mãe. Mas ela era um pouco mais discreta. Guardava para si. Mas sempre com um plano em mente. Como com o vestido e aquela festa. Ela tinha produzido a filha todinha porque sabia que Samuka estaria lá.

Mesmo que já tivesse se passado horas desde que o encontrou na festa, ainda assim não parava de pensar na conversa que tiveram, nele chamando-a de namorada e os beijos. Ambos os beijos que trocaram. Ele foi tão gentil. Ela se sentiu constrangida mesmo acostumada com elogios. Ele estava certo quando dizia que ela era popular. Ela era filha de Oliver Queen e líder de torcida. Por onde andava havia suspiros. Ela recebeu várias cantadas, mas ignorou todas elas. Recebeu vários convites de encontro, mas não aceitou nenhum. Ela era conhecida como a "dama de gelo". E mesmo assim era popular como era. Havia os invejosos e as pessoas cruéis, mas era muitos os que gostavam dela. O que diriam quando soubessem que estava namorando? E Samuka?

De repente Olívia se sentiu nervosa. No dia seguinte estaria cara a cara com Samuka. Depois dos beijos, do "pedido" de namoro, e isso a deixava extremamente nervosa. Como se portaria diante dele? O que diria? Como seria? Quem era ela, afinal? Estava constrangida por se imaginar cara a cara com o namorado. Seria a notícia do mês. Ou talvez do ano. Ela precisava se preparar psicologicamente para isso. E ainda tinha aquela coisa de Samuka querer falar com seus pais. Isso daria ruim. Muito ruim. Seu pai iria surtar. Ele teria um troço. Se ele não fosse internado antes de matar Samuka...

— Liv, desça, querida, seu irmão quer a presença de todos.

— Qual deles?

— Kyle.

Se seu irmão do meio queria a presença de todos, alguma ele aprontou. E por isso pulou da cama, tomou um banho rápido, se vestiu e correu para o andar de cima só pensando na merda que o irmão rebelde teria feito. Ele era o inconsequente da família. Ia a festas e ficava fora até altas horas, demorava avisar aos pais que voltaria tarde ou que dormiria na casa de um amigo, já fez o pai ir buscá-lo bêbado em uma boate, porque não conseguia dirigir. Olívia se lembrava de que naquele dia o irmão tropeçou na lata de lixo do lado de fora da casa e levou um tombo. Ela e as irmãs riram tanto, que acharam que iriam fazer xixi na calça.

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