Capítulo 14

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NOTAS INICIAIS

Estou de volta!

Para quem não sabia, eu fiz uma cirurgia de hérnia umbilical, e por isso estive sumida por esses dias. Foi tranquilo, mas depois de tirar os pontos acabou que abriu a cicatriz, então tive que fazer mais repouso ainda. Mas agora estou bem. Já fui na médica, se é que podemos chamar ela disso, porque ela mal olhou na minha cara, menos para a cicatriz na minha barriga, mas deu tudo certo.

Amém!

Agora estarei de postando mais devagar, porque ainda precisarei ficar quieta por mais alguns dias. Tipo, não ficar tanto tempo sentada. E eu só escrevo sentada, porque deitada é horrível.

Bom, é isso.

Vamos ao que realmente importa: o capítulo!

Espero que gostem.














Olívia olhava as ruas, preocupada. Primeiro porque tinha prometido não demorar tanto para chegar em casa, lá estava ela, às 21h á caminho de casa, e segundo porque àquela altura do campeonato seu pai já estava sabendo sobre o namoro. Seu tio Gregory não sabia que era um segredo, então não tinha motivos de ele não comentar sobre aquela história com o amigo. Ao seu lado, tão preocupado tanto, mas não tão desesperado, Samuka, que dirigia. Arqueou as sobrancelhas por um instante, se lembrando dos ciúmes do Queen. Ele era pai de quatro mulheres, e Olívia era a última solteira. Era, no caso. Ele devia estar realmente querendo matar o suporto namorado. No caso, ele. Tudo bem, havia motivos para maiores preocupações. Nunca precisou passar por aquele tipo de coisa antes, e tinha comentado sobre isso com Olívia, mas não queria dizer que fugiria na primeira oportunidade. Sabia que enfrentaria o pai ciumento dela mais cedo ou mais tarde. E pelo jeito seria mais cedo. Uma semana após o pedido de namoro. Ele pensou em conversar com Oliver Queen, mas o tiro saiu pela culatra. Não deu certo, e agora ele estava sabendo sobre o namoro da filha dele pela boca de outra pessoa, isso não devia ser nada lega.

Já na porta de casa, ambos desceram do carro. Mas antes de se despedirem, ou tentarem fazer isso, puderam ver Oliver Queen escorado na parede ao lado da porta. Sério. Os braços cruzados rumo ao peito. Ele não estava muito feliz. E Olívia engoliu em seco enquanto Samuka tentava não olhar para a garota ao seu lado e deixá-la mais nervosa do que ela já se encontrava. Apenas pegou na mão dela e seguiu até onde o pai de se encontrava. Ele parecia estar esperando por ambos. De repente, Felicity saiu de dentro de casa. Ela tinha um olhar compreensivo, e parecia bem feliz. Samuka chegou a se tranquilizar. Ao menos teria o apoio da mãe de sua namorada. Ela parecia ter aceitado aquilo muito bem, ao contrário do próprio marido. Olívia também se aliviou, deixando um suspiro escapar de seus lábios. Ainda suava mesmo no frio que fazia naquela noite e tremia, mas mesmo assim, ter sua mãe ali era um alívio. E saber que ela a apoiaria e faria seu pai compreender e aceitar seu namoro era tranquilizador.

Olívia desviou seu olhar mais uma vez para o pai. E engoliu em seco pela segunda vez. O olhar dele estava todo em Samuka. Não desviou nem por um segundo; parecia querer colocar medo em seu namorado. O que não era surpreendente. Ou chocante. Ele era seu pai. Seu ciumento pai., E ela o amava, mas o achava exagerado quando o assunto era as filhas estarem namorando. Ele já devia estar acostumado. Ele tinha quatro. E três delas começaram a namorar há bastante tempo.

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