Capítulo 18

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NOTAS INICIAIS

Surpresa!

Quem aí gosta de surpresas?

Quem não gosta, né? Ainda mais quando a surpresa é tão boa assim. 

Um capítulo novo e fresquinho em um sábado como esse é... 

Um sonho.

Mas não é apenas um sonho, é real. 

Aproveitem!















— Olívia.

Não. Ela não estava escutando aquela voz, era só um pesadelo. Quando se virou, viu que era real. De verdade, quem estava diante dela, era a sua avó. Céus, aquela avó que ela nunca em sua vida pensou por um dia sequer que existia. E definitivamente, mesmo agora que sabe que existe, não tinha interesse em conhecer. Mas ali estava ela, mesmo depois de fugir dela há dois dias atrás. Não que não tivesse passado por sua cabeça que ela voltaria a aparecer, mas dois dias? Ela esperou apenas dois dias para voltar? Ela achou que conseguiria lidar com tudo aquilo em dois dias?

— Você não me ligou.

Talvez porque eu não queria falar com você, ela pensou.

— Não te passaram meu número, não é?

— Está enganada, me passaram, sim, mas eu não quis ligar.

— Eu posso imaginar que esteja sendo difícil viver com o fato de que seus pais nunca disseram nada sobre mim antes, mas eu queria muito...

— Acha que esse é meu problema? – A cortou rapidamente, incrédula. – O meu problema é você... aparecer... e querer transformar seu filho em um mártir.

— Meu filho tinha problemas...

— É, ele tinha.

— Eu quis dizer, que ele... era muito machucado. Eu o abandonei quando ele era um bebezinho.

— E você acha que é por isso que ele se transformou em um maníaco? Que ele achou que podia perseguir uma mulher que não o queria, machucar as pessoas ao redor dela, e sequestrá-la para fazer todas aquelas atrocidades?

— Meu garotinho era uma boa pessoa.

— Você o abandonou, como ter certeza disso?

— Eu acompanhei a vida dele de longe. Pelo menos até ele completar quatorze anos, foi quando os pais dele se mudaram. Ele era tão alegre e...

— Eu não quero saber. – Cortou, grosseiramente. – Eu não quero ouvir sobre ele, sobre a vida dele, eu não quero conhecer ele. E eu agradeço aos céus, por ele estar morto e eu não ter que conviver com o fato de que ele continua solto e pronto para machucar a minha mãe novamente.

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