The Perfect Life

Capítulo 15

NOTAS INICIAIS

Primeiramente, gostaria de me desculpar pela demora na atualização. Não sei se souberam, mas fiz uma cirurgia de hérnia umbilical, e foi meio tenso. Não de dor, mas porque abriu algumas vezes a cicatriz, sabe, depois que tirei os pontos. Aí já viu. Tive que ficar quieta, deitada, me sentar de jeito nenhum, porque era pior...

Mas agora estou bem.

Estou quase cem por cento.

Ainda não posso fazer estripulia, mas já posso me sentar e escrever

Ô glória!

Bom, vamos ao que importa: o capítulo.

Espero que gostem.

Aquele era um daqueles dias tediosos para Olívia. Primeiro porque chovia como se não houvesse amanhã, segundo porque teve que deixar sua cama quentinha para estar na escola e terceiro porque não tinha Samuka ao seu lado. Não naquele dia. Infelizmente ele tinha faltado. Ela já sabia antes de chegar ao colégio. Ele ligou cedo para avisar, o que fez com que escutasse comentários constrangedores de seus irmãos. Cada um deles. Era o que mais vinha acontecendo desde que descobriram que ela estava namorando. Mas o mais tedioso naquele exato momento era o fato de que não havia um professor em sala. O mais atrasado de todos, sendo ele de português, não havia comparecido ainda. Ela não estava surpresa, ou seus colegas. Ele se atrasava sempre. Mas era um ótimo professor. Olívia de repente desviou os olhos do caderno onde desenhava com suas canetas coloridas e se assustou quando viu um de seus colegas de sala sentado na sua frente, olhando-a fixamente. Como não tinha percebido?

— O que você está fazendo? – Arqueia as sobrancelhas. – Parece assombração.

— Estou vendo você desenhar. – Diz sorrindo, e Olívia revirou os olhos.

Aquilo já estava ficando irritante. Já era chato quando acontecia de receber elogios e cantadas idiotas, mas agora que estava namorando já estava virando piada. Estavam sempre perto demais, recebia olhares demais, toques demais. Nada ousado, mas mesmo assim, a incomodava. E a seu namorado também, apesar de ele estar lidando melhor agora.

— E precisa ficar tão perto? – Se encostou na cadeira.

— Você é linda, sabia?

Ela franziu o cenho. E por um momento pensou no namorado. Ele não estava ali naquele dia, o que a deixava um pouco chateada, pois sentia sua falta. Ela ainda não sabia tinha acontecido para ele não comparecer, mas ele prometeu explicar tudo mais tarde. Talvez fosse até bom ele não estar ali, pensou. Ele não iria gostar de ouvir aquele garoto chamá-la de linda, e com razão. Talvez por isso aquele garoto estivesse dizendo aquelas palavras. Porque Samuka não estava ali. Então ele estava aproveitando aquela "oportunidade".

— Alguém já te disse isso?

— Já. – Revirou os olhos. – O que você quer exatamente?

— Quer sair comigo? – Foi direto.