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Em uma cidade envolta em nevoeiro perpétuo, onde as sombras dançam ao sabor do vento noturno, vive Elizabeth, uma jovem atormentada por um pesadelo recorrente que a assombra todas as noites.
Em meio à escuridão profunda, ela se viu presa em um labirinto de corredores sombrios e tortuosos. Cada passo ecoava como um grito silencioso, reverberando em sua mente atormentada. O ar estava impregnado de um cheiro acre, uma mistura de medo e desespero.
- Denovo não. - Elizabeth dizia enquanto levantava a cabeça devagar para encarar o céu escuro do labirinto.
Um barulho de passos se aproximando Elizabeth escutou olhando para atrás sombras se contorciam e se agitavam, tomando formas distorcidas e monstruosas. Olhos sem rosto a observavam de todos os lados, brilhando com uma malícia cruel e insana. O chão sob seus pés parecia se mover, como se tentasse engoli-la a qualquer momento.
À medida que Elizabeth tenta fugir, as paredes do labirinto começam a se fechar lentamente sobre ela, como se quisessem esmagá-la sob seu peso opressivo. Os espectros sem rosto se aproximam, sussurrando palavras incompreensíveis em seus ouvidos e estendendo mãos frias em sua direção.
Cada passo de Elizabeth ecoa como um tambor acelerado em seu peito, enquanto a sensação de desespero e claustrofobia a consome por inteiro. Ela se vê encurralada no centro do labirinto, cercada por olhos vazios que a observam com uma curiosidade mórbida.
Um vento gélido sussurrava segredos macabros em seus ouvidos, fazendo arrepiar cada pelo de sua pele. Seus passos apressados ecoavam cada vez mais alto, como se estivesse sendo perseguida por algo indescritível e aterrador.
De repente, uma sensação de sufocamento a dominou, como se estivesse sendo engolida por um abismo sem fim. Seu coração batia descompassado, ecoando nas paredes invisíveis que a cercavam. A sensação de impotência e terror era avassaladora, consumindo-a por inteira.
Subitamente, o chão se abre sob seus pés e ela é engolida por uma escuridão profunda e gelada. Uma sensação de queda livre a domina, enquanto imagens distorcidas e aterrorizantes passam diante de seus olhos em um turbilhão de pesadelos interligados.
Elizabeth chega ao fim de sua queda caindo em um chão cheio de neblina gemendo com um pouco de dor tentando se levantar mas sem sucesso.
Foi quando ela sentiu uma presença em sua frente, a mesma levantou a cabeça devagar e em sua frente um homem de cabelos platinados com a carne viva do lado do pescoço encarava a mesma.
- Você fez isso.
- Daemon - Elizabeth logo encontrou forças em suas pernas se levantando para tocar no homem que logo desapareceu.
