I Won't Give Up - Malila G!P

Capítulo 11

Maraisa, Marília e Maria assistiam ao filme infantil na sala enquanto comiam brigadeiro.

– Ei, mocinha! Já tá bom, assim você vai ficar com dor de barriga, meu anjo. – a morena disse depois de Maria pegar a sétima colher de brigadeiro.

– É porque tá muito, mas muito gostoso mesmo! E minha mãe não deixa eu comer nenhuma besteira, nadinha de nada. – a garotinha explicou, voltando sua atenção para o filme.

– Isso é uma bruxa mesmo. – Marília sussurou no ouvido de Maraisa.

– Amor, não fala assim. – repreendeu.

– Mas é verdade. Que criança não gosta de comer uma besteirinha de vez em quando? Isso não mata, faz parte da infância.

– Meu amor, cada um cria os filhos da maneira
que acha melhor.

– Continuo pensando que é uma bruxa. – disse rindo e a morena, acompanhou balançando a cabeça em negação.

– Vem, Maria, vamos ali no banheiro escovar os dentinhos, porque você pode dormir. – Maraisa disse, pausando o filme e estendendo a mão para a menina.

[...]

O filme já estava quase no fim, Maria havia adormecido no colo de Maraisa, era incrível como ela estava se sentindo segura ali.

– Ela nem sente falta da mãe ou do pai, né? Não vi ela perguntar nada sobre eles em nenhum momento. – Marília comentou, afagando os cabelos de Maria.

– Pois é, ela é muito boazinha, não dá trabalho nenhum. – Maraisa concluiu depositando um beijo nos cabelos da menina.

– Deixa que eu levo ela pra cama. – Marília disse se levantando e pegando Maria dos braços da namorada.

A loira caminhou em direção ao quarto de Maraisa, segurando Maria cuidadosamente em seus braços.

Maraisa a seguiu. Assim que adentraram no quarto, Marília a deitou sobre a cama e a cobriu. Depositou um beijo carinhoso em sua testa e logo a morena se aproximou para dar um beijo na menina também.

– Durma bem, meu amor. – a morena disse, colocando o coelho de pelúcia nos braços da menina e dando um beijo estalado em sua bochecha.

Logo o casal voltou para a sala.

– É inevitável não imaginar como seria se ela estivesse com a gente. – Maraisa murmurou sentando-se no sofá.

– Sim, meu amor, mas se Deus quiser, nós vamos encontrá-la. – a loira respondeu, sentando-se ao lado de Maraisa no sofá e a puxando para sentar em seu colo.

A morena passou os braços em volta do pescoço de Marília, se aconchegando mais ali.

– É que eu estive pensando... Se um dia encontrarmos ela, não vai ser fácil, amor. Ela não sabe quem nós somos, como nós vamos forçar ela a morar com a gente de uma hora pra outra? Ela tem uma vida, uma rotina, uma família... Isso iria traumatizá-la.

– Calma, meu amor! Não vamos pensar nisso agora. Vamos focar em encontrá-la primeiro.
Uma coisa de cada vez! Não podemos sofrer por antecedência.

– É, você tem razão. Mas sabe, estou tão feliz de ter Maria com a gente aqui hoje. Isso fez eu me sentir tão completa... Não sei explicar o porquê.

– Eu também fiquei feliz, ela é muito especial.
– disse, selando seus lábios nos de Maraisa.

– Senti saudades de estar pertinho assim de você o dia inteiro... – Marília murmurou com a voz rouca, dando início a um beijo voraz.