O fim de Hanna

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Esse capítulo vai se basear na morte da Hannaconda, então, quem não quiser ler torturas, é só fechar a história xp

Eu aviso que será importante a leitura desse cap porque irá ter alguma coisa sobre o passado da Angell e do Ethan, mas a escolha é de vocês :v

Boa leitura ❤

[ CONTEÚDO VIOLENTO ]

- Então, recebi a ligação do Danny. Posso vê-lo? - ela perguntou sem tirar aquele sorriso falso - mas provavelmente feliz, devido à "ligação do Danny ". Eu pedi para o Thomas fazer uma edição de voz do Dani. E eu tenho gravado tudo o que o Dani fala ultimamente. Acho que a voz dele totalmente editada, parece que não foi nada editado.

Bom, querida, sobre o assunto de você ver o Dani... poder, não pode, mas vamos ser gentil com o último dia de vida dela.

- Claro - dei espaço para ela entrar e Hannaconda assim o fez, entrando na minha casa.

Quando ela estava de costas, fiz uma cara feia e de nojo, mas quando ela se virou, estreitei os olhos e dei um sorrisinho totalmente "te odeio".

- Vai lá na cozinha. Enquanto ele se arruma, nós esperamos - digo e a Hanna caminha em direção a sala, reparando nas pessoas desconhecidas que estavam jogadas no chão e no sofá.

- Amigos novos? - ela perguntou. Assenti e ela fez um "ah" e entrou na cozinha.

- Quer café? - perguntei assim que pousei a chave no balcão. Não estou sendo gentil, muito menos educada. Só estou oferecendo para ela tomar e ver se o efeito do "remédio" que eu coloquei, funciona.

- Sim, por favor - respondeu.

Eu tenho a certeza que essa puta tá me encarando com uma cara feia, enquanto eu estou de costas. Só eu posso fazer isso, ela não.

Coloquei o café dentro de uma xícara e disfarçadamente, tirei o frasco pequeno de dentro da gaveta e coloquei dentro do copo, assim misturando os dois líquidos.

- O que é que você colocou no café? - ela perguntou estreitando.

- Adoçante - menti calmamente.

Coloquei açúcar no café e mexi também.

- Então, Angell... como tem andado o Danny? - Hanna perguntou.

Cada vez que ela fala 'Danny', eu sinto o meu estômago revirar em nojo. Eu já tenho nojo dessa puta, então quando ela fala essa palavra, dá mais nojo ainda.

- Normal. Até mais feliz - provoquei sorrindo.

Quando me virei para entregar a xícara com o café dentro, vi uma arma apontada para a minha cabeça, e quem estava segurando a mesma, era a Hanna.

Engoli em seco.

- Olha, Ange - Hanna falou o meu apelido com um sorriso irônico -, eu não sei o que você anda armando pra cima de mim, e nem adianta querer me enganar. Eu sou muito esperta pra você, acredita. Não vai querer me ver brava. Posso ter essa personalidade exagerada, de garota patricinha e tal... mas por baixo de tudo isso, eu escondo uma Hanna muito mais pior do que essa Angell na minha frente. Eu conheço você muito bem, amor - quando ela disse isso, senti o meu coração palpitando em nervos. De onde essa praga feia me conhece?

- Sério? Da onde você me conhece? - tentei parecer o mais calma possível, mas as minhas mãos tremendo me denunciavam, visto que a Hanna olhou para as mesmas e sorriu de novo.

Once Again - (Angell)Onde histórias criam vida. Descubra agora