Once Again - (Angell)

Para sempre.

Coloquem a música que está na mídia ou no ícone abaixo ^^

Boa leitura ❤

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Carefully we'll place our destiny (Cuidadosamente fomos colocados no nosso destino)

You came and you took this heart, and set it free (Você veio, pegou esse coração e o libertou)

Every word you write or sing (Cada palavra que você escreve ou canta)
Is so warm to me, so warm to me (São tão quentes para mim, tão quentes para mim)

I'm torn, I'm torn to be right where you are (Estou despedaçada, estou despedaçada por estar bem aqui aonde você está)

Abri os meus olhos devagar, com aquela luz forte tomando conta da minha visão.

Assim que a minha visão ficou um pouco menos embaçada, pude reparar que estava em um quarto de hospital. Vi uma pessoa andando até mim e cocei os olhos para ver quem era. Uma mulher com roupa de enfermeira estava sorrindo para mim, com uma ficha nas mãos.

- Olha quem finalmente acordou - ela disse ainda sorrindo.

- Onde eu estou? - perguntei, logo gemendo pela dor.

A minha cabeça latejava, parecia que eu havia recebido uma pancada forte.

- No hospital de New Jersey, querida.

Arregalei os olhos.

- Eu não morri? - perguntei espantada e ela riu.

- Claro que não, boba.

Olhei em volta do quarto e vi milhares de flores de todo o tipo espalhadas pelos cantos, em cima da mesa, poltronas e ao lado da cama.

- De quem são essas flores? - questionei.

- Um jovem muito querido as trouxe para você. Ele sempre vem te visitar e pelo que eu vi, gosta muito de você.

- Quem é ele? - perguntei mais confusa do que deveria estar.

- Ele está aqui. Vou chamá-lo - ela sorriu e saiu do quarto, deixando-me sozinha com as minhas perguntas confusas.

Como eu vim parar aqui nesse hospital? Eu não tinha me jogado de um prédio? Como eu não morri?!

As perguntas rondavam pela minha cabeça, mas eu não podia respondê-las, apenas quando meus parentes chegassem. Ou a pessoa que me trouxe essas flores, que por sinal são lindas e cheiram muito bem. Nunca gostei de flores, mas isto aqui está parecendo um jardim de tão bonito.

A porta abriu e o meu olhar se direcionou à mesma, vi alguém entrando. Assim que eu o vi, o meu coração disparou numa velocidade impressionante, os meus olhos se arregalaram, senti que os mesmos estavam transbordando, o meu corpo inteiro tremeu e eu me senti toda arrepiada.

- Dani... - eu quase não conseguia falar devido a falta de ar, mas nem por isso deixei de sorrir.

Ele veio correndo na minha direção com um sorriso estampado no rosto e felicidade também.

- Meu amor! - Dani me abraçou com força e eu retribuí com mais força ainda. Apertei os meus olhos, fazendo com que as lágrimas caíssem.

- Você... você não morreu! Oh, meu Deus! - o abracei novamente e ouvi a sua risada.

- Claro que não, eu ainda estou aqui - disse pegando no meu cabelo.

- Está... está mesmo - olhei para ele por alguns segundos e sem esperar mais, uni os nossos lábios, para começar um beijo desesperado e preciso. Parecia que fazia meses que eu não o tocava. E eu sentia imensa falta disso, mesmo não sabendo o que estava acontecendo.