Vai ficar tudo bem

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Vocês podem dar uma olhada no livro da Love_Kami? Se chama Luana Maia *-*

Boa leitura <3

- Acertar contas? Que contas? Que eu saiba, as nossas contas acabaram quando eu te mandei sumir da minha vida - eu disse firme.

- Elas não acabaram, querida. Sei que já se passaram oito meses, mas eu lembro como se fosse ontem de quando você apontou aquele canivete no meu pescoço e quase o perfurou. Eu ainda tenho a marca - ela disse tirando o cabelo do seu ombro lentamente e colocando-o do outro lado, revelando o corte que o canivete fez.

- Você me provocava, acha que eu não iria reagir, mesmo você sabendo que eu faria qualquer coisa para te impedir? - perguntei.

- É claro que eu sabia, mas aquelas eram as normas da faculdade. Quem seria estúpido o suficiente para levar um objeto cortante para a escola? - ela riu sarcasticamente, enquanto eu me mantive quieta - Agora deixando esse assunto de lado e indo para outro quase igual... eu vou fazer você sentir a dor que me fez sentir quando me deu aqueles socos. Só que maior.

E dito isso, ela retirou um objeto de trás da calça e o mirou na minha direção. Era uma arma.

Meu coração acelerou e o meu corpo gelou.

Vi no olhar de uma Isadora que não era a mesma, mas sim uma pessoa nova, cheio de ódio.

- Isadora... a-abaixa i-isso - pedi, levantando a mão na direção à ela, ou basicamente à arma.

- Abaixar? - riu - Você não abaixou o canivete quando eu pedi - ela ergueu uma sobrancelha e sorriu, fazendo-me tremer.

- Por favor - sussurrei.

Ouvimos o barulho da porta tentando abrir e olhamos para a mesma. Vi que a pessoa que estava lá, tentava abrir, mas não conseguia.

- O que você fez? - perguntei.

- Tranquei - ela voltou a olhar para mim, rindo.

- Como você conseguiu a chave da minha casa?! - questionei espantada.

- Eu ando pesquisando, ou praticamente te seguindo por todos esses meses que se passaram, em busca de vingança - ela disse como se fosse a coisa mais normal do mundo.

- Me perseguindo?

- Sim, ué. Eu precisava saber de tudo que você fazia para poder chegar no momento certo.

- Você é doente!

- NÃO ME CHAMA DE DOENTE! - ela berrou compulsivamente, chegando mais perto de mim e quase encostando a arma na minha cara.

- Angell?! - ouvi a voz do Daniel lá fora.

- Não responde senão eu atiro - ela murmurou-gritou. Assenti, rendendo as mãos

- Angell?! Quem é que está aí? Por que você trancou a porta? - Dani gritava tentando abrir a porta.

- Isadora - sussurrei.

- Eu não tenho muito tempo - ela disse calmamente, olhando para a porta e olhando para mim.

- Tempo de que?

- O Daniel vai adorar te ver cheia de sangue aqui, morta - ela riu, como se estivesse imaginando alguma coisa.

- Não, por favor! Me desculpa por tudo que fiz no passado, eu era descontrolada, mas você adorava me provocar! - eu disse entrando em desespero.

Once Again - (Angell)Onde histórias criam vida. Descubra agora