Pâmela Rodrigues & Ayla Neves
Duas garotas criadas em um morro no Rio de Janeiro sem muitas condições financeiras. Rodrigues e Neves, vivem em um pé de guerra acreditando serem completamente OPOSTAS uma da outra, mesmo vivendo no mesmo ciclo de ami...
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Mas que porra eu tô fazendo.
Eu não posso fazer isso.
Não com ela.
Desço do carro logo atrás da Geovanna, preciso ficar mais longe possível da Ayla Neves. O que essa garota tá fazendo comigo? Segunda vez que não consigo me controlar ao lado ela, eu não sou assim, eu não chego em garotas e nem dou em cima delas, isso não pode se repetir, não mesmo, e principalmente com a Ayla.
Geovanna: calma ai, Rodrigues - grita por mim - espera a gente, pô.
Rodrigues: eu já vou andando na frente - saiu sem esperar elas.
Amanda: pensei que não viria - olho para frente quase me batendo com ela - se soubesse, tinha vindo com você no outro carro.
Rodrigues: pois é, pô. Vinha mesmo não, mas sabe como é a Geovanna, né? - a desgraçada foi na minha casa 7 da manhã.
Amanda: sei - da uma risadinha - que bom que ela consegui tirar você de casa.
Rodrigues: é - dou um meio sorriso coçando a minha lateral raspando que fica a amostra com meu cabelo preso.
Acho que aqui tem umas 25 pessoas no mínimo. Uns vieram de carro, outros de moto ou sei lá, mas acho que tem metade da sala aqui, sem brincadeira. Tem gente que nem conheço, mas sei quem é.
Fomos andando até um lugar onde é cheio de pedras mas fica perto do mar. Deixo minha mochila encostada em uma pedra e sento. Olho em uma direção vendo tanta gente vindo que parece até um exército.
Tanta bebida com música alta... Meu Deus, o que eu tô fazendo aqui.
Geovanna: anima aí pô - sentou do meu lado me empurrando com o ombro - vem cá, queria falar um negócio com tu.
Rodrigues: manda - me ajeito e pego minha garrafa de água.
Geovanna: na volta tu poderia me deixar do lado da Neves, pô - olho ela sem entender - tô tentando desenrolar com ela, a mina é toda certinha, do jeito que eu gosto.
Rodrigues: ela é hétero, e outra, tu acha mesmo que Ayla ia namorar tu? Tu é toda cachorra, ela sabe da tua fama - ela franze o cenho fazendo cara de surpresa - ué, tô mentindo?
Geovanna: também não precisa humilhar - ela aponta disfarçadamente em uma direção - vê se não é linda essa branquinha.
Olho para Ayla que vem ao lado da Amanda rindo, elas param de andar colocando as coisas no chão, vejo Ayla levantando a blusa para ser tirado dando uma ótima visão dos seus peitos, caralho viado.
