Capítulo 49 - indo de encontro com o destino

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Brunilda, estava visivelmente brava, as mãos começavam a deslizar furiosamente sobre o holograma de teclado, os dedos batiam com força no holograma. Ela murmurou irritada - as que merda... Rafael nunca me ajuda em nada -

Na tela, duas listas de nomes apareceram. Nomes diferentes dos combatentes atuais

Maomé, observando a situação, tentou abordar a questão com cautela - esses são os outros combatentes que você não selecionou, isso eu sei, mas o que você pensa em fazer com eles? -

Brunilda parou por um momento, olhando fixamente para a tela - eu preciso achar outra pessoa para lutar... - ela disse, a voz carregada de frustração - infelizmente, o Shinpachi não vai conseguir sem um dos braços - Determinada, Brunilda começou a vasculhar os candidatos antigos, seu olhar ficava mais frio a cada pesquisa, o tempo parecia uma eternidade, seus olhos fixaram na imagem de um homem na tela. Era como se ela tivesse encontrado a peça que faltava no quebra-cabeça

A imagem do homem era imponente. Seu cabelo preto e longo estava amarrado em um rabo de cavalo, com algumas mechas soltas balançando suavemente com o vento. Seus olhos escuros e penetrantes, seu rosto de um homem velho,  marcado por cicatrizes de batalhas passadas. A armadura de samurai que vestia era uma verdadeira obra de arte, composta de placas de metal sobrepostas em tons de preto e roxo, com detalhes em vermelho que destacavam sua presença. Talismãs e amuletos pendurados em sua armadura. Atrás dele, apenas uma lâmina podia ser vista

Maomé, ansioso por uma confirmação, perguntou - vai ser ele? -

Brunilda levantou lentamente, ainda focada na imagem - Sim... - respondeu ela com firmeza. Sem mais uma palavra, ela se virou e saiu da sala, deixando Maomé dentro da sala

Em outro lugar do Valhalla

Vemos Baldur no mesmo lugar do seu passado, ele estava em Helheim, no mesmo campo de batalha que o transformou em um lutador forte, com o Mjolnir em sua cintura - HELA!! APAREÇA - Hela do nada aparece a frente de Baldur

Em resposta ao chamado, Hela, a deusa da morte, surgiu do nada, sua presença sombria e ameaçadora. Ela sorriu com uma satisfação sinistra - você voltou pra casa, isso é bom - ela tenta encostar no Deus, que pula e se afasta, fazendo alguns raios saírem do Mjolnir e passarem por todo o corpo dele - tu sabe que nem mesmo o Thor ou Odin conseguem lutar comigo aqui né -

- eu quero desfazer o contrato, já deu disso - Baldur encara Hela

- Desfazer? - Hela riu - o que te faz pensar que eu permitiria isso? - o riso ecoa pela arena

- isso não foi um pedido Hela, estou ordenando que você me libere - Baldur respondeu com firmeza, mais alguns raios passam pelo corpo do Deus, o lugar se ilumina brevemente

- Então, vamos ver se você realmente está à altura de suas palavras - Hela se aproximou, sua presença se tornando ainda mais opressiva, levantando a mão. Uma energia negra começou a se acumular ao seu redor, as sombras de Helheim reagindo ao seu comando

Baldur não hesitou. Levantou o Mjolnir, e raios de pura energia se concentraram em torno dele. A batalha começou. Hela lançou uma rajada de escuridão contra Baldur, que a defletiu com um golpe poderoso do Mjolnir, os raios soltam pelo ar, que batem nas paredes da arena. Ele tenta diversos ataques, carregador por raios, mas Hela desvia todos os ataques, fazendo ele bater somente no chão da arena - HELAA!!!! - Veias saltam de todo o corpo de Baldur, que canalizou outro ataque vindo de cima, a energia liberada foi tão intensa que o próprio Helheim tremeu. Quando a luz e a escuridão se dissiparam, ela tinha segurado o Mjolnir

Ela começa a apertar cada vez mais forte o Martelo, que começa a rachar, de repente, um raio brilhante desceu dos céus, atingindo Hela com uma força devastadora. A deusa da morte soltou um grito de dor e surpresa enquanto a energia pura a atravessava - Thor... - Hela fala baixo, ao mesmo tempo que bate na parede da arena, fazendo toda a parede e arquibancada quebrar, pedaços de pedra e destroços começam a cair por toda parte. Hela, ainda cambaleando, levantou-se com dificuldade, um sorriso sombrio brincando em seus lábios - então veio ajudar seu irmão? -

- na verdade não, ele pega Baldur colocando ele nos ombros - um raio cai sobre os dois, fazendo eles sumirem e aparecerem de novo no Valhalla - voce foi burro de ir lá sozinho, achou mesmo que ia conseguir ganhar dela? -

Baldur abaixa a cabeça - Desculpa... eu só não queria ser mais parte daquele lugar - Baldur olha para cima e percebe seu irmão sem um de seus olhos e com suas roupas todas rasgadas, com algumas cicatrizes aparentes - oque aconteceu? - Baldur se assusta

- Fenrir era forte, nós Nórdicos perdemos muitas outras coisas... -

- Alguém morreu? - Thor olha para o seu irmão e o abraça

Dentro da arena

No centro da arena, s luzes da arena se intensificaram, focando-se no centro, Koe estava sobrevoando o local, dessa vez segurando o microfone - Senhoras e senhores, deuses e mortais - Kõri, com sua voz ecoando por toda a arena - preparem-se para o próximo confronto!! Dois guerreiros extraordinários estão prestes a se enfrentar em uma batalha - O público aplaudiu e vibrou em resposta, a excitação crescendo a cada momento - do lado dos Deuses, uma figura que encarna o poder da guerra e da magia. Diretamente das terras celtas, eu apresento a vocês, MORRIGANN -

A arena tremeu quando Morrigan apareceu, emergindo de uma nuvem de névoa negra, sua presença era ao mesmo tempo bela e terrível, com longos cabelos negros fluindo por seus ombros. vestida do mesmo jeito de antes

- E agora, do lado dos humanos - Koe continuou, virando-se para o outro lado da arena - um guerreiro cuja força e determinação são lendárias. Conhecido por sua lealdade inabalável e por suas inúmeras vitórias no campo de batalha, ele é um verdadeiro símbolo de honra e coragem. Apresento a vocês, BENKEII -

A arena explodiu em aplausos e gritos de encorajamento quando Benkei entrou. Sua figura imponente, com mais de dois metros de altura, estava coberta por uma armadura samurai intricadamente decorada. Seu cabelo preto e longo estava amarrado em um rabo de cavalo, e seus olhos escuros e penetrantes, ele carregava uma naginata majestosa, cuja lâmina brilhava

Os dois guerreiros se encaram, e Koe volta para junto de Ptah e se senta no sofá - gostou da nova apresentação? - ela fala para o seu amigo

- a antiga transmitia mais emoção ein - Ptah dá uma risadinha e junta as mãos para usar seu poder

- Bobão... - Koe dá uma risadinha também

Fim do capítulo

Crepúsculo dos Deuses: O Último DesafioOnde histórias criam vida. Descubra agora