Capítulo 11

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Narrador Ethan.

JÁ TINHA ACHADO UM LUGAR MUITO BEM LOCALIZADO PARA  COMEÇARMOS  A FAZER NOSSA  MORADIA, ele tinha árvores, porem não tantas, tinha um rio por perto, e uma área livre, que dava para fazer plantações, era perfeito.

Fiquei esperando elas voltarem, se passou uma, duas, três horas e nada delas, estava ficando preocupado, voltei correndo para a cabana, mas elas também não estavam lá, senti minha respiração falhando, minha visão ficando turva, eu vou atrás delas.

Peguei meu bastão, minha mochila e coloquei minha máscara, sai da cabana e fui correndo o mais rápido possível até a cidade, chegando lá, estava tudo mais assustador, por conta de que tinha escurecido, seria difícil de ver o inimigo, porem, também seria difícil do inimigo me ver.
Segui o caminho até a loja que elas me falaram e cacete, estava cheio de infectados mortos no chão, adentrei mais a loja ouvindo risadas masculinas vindo de um cômodo perto.

—Aquela vadia ruivinha acha que pode nos desafiar.— Um homem sem uma mão fala rindo.
 Ele estava falando de Lilyan?

—Muito burra, e aquele outro lá, foi no lugar daquela branquela, um idiota mesmo.— O outro dizia gargalhando.

Avistei um revólver em cima do balcão a minha frente, logo eu o pego e vou até a sala em que os dois homens estavam, apontando a arma para frente.

—O primeiro que gritar morre.— Falei entrando na sala quebrando o clima "divertido" entre eles.

—Puta merda...— O sem mão diz.

—Silêncio, porra!— Ordeno.

—O que você quer?— O outro pergunta.

—Minhas amigas.— Falo sério ainda apontando a arma para eles.

—Tarde de mais, uma delas já está sendo punida.— Um dos caras fala rindo e eu logo começo a ouvir gritos de desespero, tanto feminino quanto masculino, e junto consigo ouvir uma gargalhada.

No momento da raiva, pego meu canivete e rasgo a garganta de um deles, o sangue dele havia esguichado em minha máscara branca, ver aquele verme podre se afogar no próprio sangue foi satisfatório, admito, logo me virei para o outro que me encarava com os olhos arregalados, exalando medo e desespero.

—Você é um monstro.— Ele fala me encarando.

—Olha quem fala.- Digo enfiando o canivete na têmpora dele, fazendo o sangue jorrar em meu moletom quando o tiro de lá.

Logo os gritos cessam e pude ouvir um alto barulho de tiro vindo de uma sala logo ao lado.
Fui até lá com a minha arma em mãos, pronto para atirar, e com toda a minha força, dei um chute na porta a derrubando.

Narradora Lilyan

Senti Lys retribuir o abraço, mas logo nos afastamos, quando iamos em direção a porta, ouvimos um barulho estrondoso vindo dela, fecho meus olhos mas rapidamente os abro vendo uma figura alta e mascarada, com as roupas e a máscara ensanguentadas, segurando um revólver pronto para atirar, o garoto ao meu lado ergueu as mãos em sinal de rendição, eu apenas dei um largo sorriso, era Ethan, ele realmente veio.

—Ethan!!— Falo correndo em direção a ele quase chorando, aliviada.

—Oi pequena, está bem?— Ele falou colocando a máscara de lado e logo colocou as mãos em meu rosto.

—Ethan?!— Lys pergunta abaixando as mãos, eles se conheciam?

—Lysandre?!— Ethan pergunta, tá, acho que eles realmente se conheciam.

Logo eu saio de perto indo ao quarto em que estávamos antes, arrombo a porta e vejo Amara e Harley andando de um lado para o outro preocupadas, mas logo elas direcionam o olhar até mim.

—Temos um herói.- Falei sorrindo e logo Ethan apareceu atrás de mim, seguido de Lysandre.

As garotas apenas vieram na nossa direção e nos abraçaram, um abraço em grupo.

Depois de todo o momento de desespero, todos pegamos uma mochila, uma arma e as balas da arma escolhida, peguei também silver-tape e muito arame-farpado, aqui também tinham barracas, então pegamos mais três.

—Eles vão ficar com a gente né?- Harley perguntou.

—Óbvio!- Respondi com um pequeno sorriso.

—Vamos?—Ethan perguntou.

—A gente pode ir com vocês??— Amara perguntou.

—Claro que podem, vocês são incríveis.— Respondi tirando um sorriso deles.

 O caminho de volta para a cabana foi normal, conversamos, rimos, sinto que fizemos novos amigos, companheiros, mais lideres para a nossa nova moradia, e talvez o início de uma comunidade.

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