Capítulo 13

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Narradora Lilyan.

ALGUMAS HORAS APÓS MEU PESADELO, QUANDO TUDO JÁ ESTAVA MAIS CALMO, NÓS  JÁ estávamos na área da floresta que Ethan sugeriu para começarmos a construir nosso novo abrigo. Todas as nossas coisas também já estavam aqui.

Decidimos que seria melhor construirmos um abrigo apenas para nós por enquanto, até porque me precipitei; ainda estava muito cedo para fazer algo tão grande, e não podemos confiar cegamente nas pessoas a ponto de deixá-las morar conosco.

Tínhamos cinco barracas, que eram consideravelmente grandes, o que dificultava um pouco o trabalho. Começamos a montá-las, formando um círculo. Não era fácil, mas também não era difícil.

— Terminei a minha — disse Lysandre animado depois de um tempo, e eu logo o olhei.

— Boa, também terminei — disse Harley, se jogando no chão.

— Acho que todo mundo terminou no mesmo tempo, né? — disse Amara, cruzando os braços, e eu sorri.

— Talvez — falei e dei um último nó na parte de pano.

— Acho que sim — Ethan disse saindo de trás da barraca dele.

Soltei uma risada alegre. A primeira parte já estava feita. Me alonguei, ouvindo meus braços estalarem.

— Seguinte, a primeira parte já está feita; montamos nossas barracas — disse com um largo sorriso no rosto, vendo os outros sorrirem junto a mim. — Vou até a floresta buscar algumas pedras e galhos para fazer uma fogueira. Alguém quer vir junto?

— Eu vou — Ethan se ofereceu.

— Okay — respondi, pegando minha mochila, tirando tudo dela, colocando nas costas e seguindo floresta adentro junto de meu amigo.

— Okay — respondi, pegando minha mochila, tirando tudo dela, colocando nas costas e seguindo floresta adentro junto de meu amigo

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Enquanto pegávamos algumas pedras grandes, ouvi Ethan me chamar. Levantei e me virei, o vendo de pé também. Ele usava uma camisa preta; o tom escuro de suas roupas causava um contraste marcante com sua pele pálida e com os lábios cor de carmim.

Caramba, não reparei isso esta manhã.

O garoto se aproximava lentamente de mim, me deixando ansiosa. Quando já estava perto o suficiente, ele deslizou o olhar escuro sobre as minhas feições, começando pelas mechas de cabelo cor cobre na minha testa e seguindo para o lado esquerdo do meu rosto, e então para o direito. Senti seus braços em volta da minha cintura, me puxando contra seu corpo. Coloquei meus braços em torno de seu pescoço.

— Eu me preocupei muito com você, Lily... tanto hoje quanto ontem — ele desabafou, ainda me abraçando, com um tom de voz tão baixo que eu mal podia ouvi-lo entre a brisa que agitava as folhas acima de nossas cabeças.

— Desculpa, Ethan — falei, mesmo sabendo que a culpa não era minha.

— A culpa não foi sua, pequena — sua voz ganhou um tom duro, e um calor logo subiu pela minha face. Quando ele percebeu, soltou uma leve risada. Logo nos separamos e voltamos a pegar pedras e galhos.

— Acho que já pegamos o suficiente — disse, dando um passo para frente.

— É, tem razão. Vamos? — ele perguntou, estendendo a mão. Eu a segurei e assenti, sorrindo.

Voltamos para o acampamento conversando e sorrindo

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Voltamos para o acampamento conversando e sorrindo.

— Demoraram muito — disse Harley, com os olhos cerrados em nossa direção.

— Estavam fazendo o que? — Amara perguntou insinuando outra coisa, me fazendo corar. Ouvi a risada deles.

— Nada de mais, tá? Fomos só pegar pedras e galhos — respondi rapidamente, indo para o centro das barracas.

— Então por que ficou tão nervosa? — Lysandre me perguntou, calando a minha boca. Com o meu silêncio, todos riram, até Ethan.

Comecei a tirar as grandes pedras de minha mochila e fazer um círculo com elas. Ethan veio me ajudar, colocando os galhos secos entre as pedras. Harley se aproximou com uma caixinha de fósforos, acendeu um e o jogou nos galhos. As chamas começaram a aumentar, junto com o calor em volta da fogueira. Bom, segunda parte feita. Agora, vamos para a terceira, e a mais difícil, em minha opinião. Fui até onde deixei minhas coisas e peguei o arame farpado.

— Harley, coloque as madeiras em volta das barracas, por favor, mas com uma boa distância — pedi educadamente.

Enquanto ela fazia isso, eu desenrolava o arame. Demorou um tempinho, mas nós duas acabamos de fazer o que tínhamos que fazer. Ela se juntou aos outros em torno da fogueira. Eu ia colocando o arame nas madeiras para nos proteger durante a noite.

Foi uma tarefa difícil, muito difícil, mas consegui fazer. Valeu a pena.

Curvei o corpo para passar debaixo do arame e olhei para meus amigos. Todos estavam sorrindo, sem preocupações, pelo menos por um curto período de tempo.

Me juntei a eles, deitei minha cabeça nas pernas de Harley.

— Amanhã, querem visitar nossas casas? — perguntei.

— Sim — todos responderam em uníssono. Eu apenas dei um sorriso e acabei pegando no sono.




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