Thiago Verly | TH
Sorrio pra Layla concordando e descemos do carro. Acabei de estacionar na casa de praia que a minha família tem em Angra. A casa é linda pra caralho, grande mas quase desnecessária. Quase nunca vamos para cá, é bem difícil.
Seria bem mais fácil se apenas alugássemos uma casa por temporada, mas meu pai comprou e sendo assim, aqui esta. Alem de que os menor sempre vem fazendo a segurança então fica mais confortável pra geral.
— Amor — falo puxando Layla que sorrir e para ate mim. — Vou ligar pros menor pra ver como tá o morro, ja to preocupado. Se quiser me esperar ou entrar logo, suave. — explico e Layla concorda prestando atenção.
— Ta bom, eu vou entrar e pegar umas malas. — nego com a cabeça.
— Eu vou demorar não, eu pego as malas, deixa. — puxo seu rosto dando um selinho e ela apenas concorda.
Eu tinha parado na garagem. Layla entra e eu puxo o celular encostando no carro.
Havíamos chegado um pouco tarde, a gente saiu de casa 08h e meia. Viagem pra angra demora mais ou menos duas horas. Alem do sexo, paramos pra comer. Ja tava dando 12h, e a meta era chegar umas 10h, 10h e meia.
Mas tava suave, o tempo nem tava muito bom pra praia. Nublado e um pouco escuro, querendo ou não foi a favor de mim e Layla pra entrar na rua e fazer um amor maneirinho. Que isso, rua deserta, sei nem que rua era, mas tranquilo, e em baixo da árvore ficou escurinho. O vidro fume ajudando mais ainda.
Tinha jeito não, foi ali mesmo.
Ligo pro picolé, pra minha mulher mais conhecido como cachinhos. Terrível, Layla chega e ja vai botando apelido.
Deixei ele e sapeca na proteção do morro. O gerente, sub e o chefe tava relaxando e os que eu mais confiava pra ter tempo de cuidar era eles dois.
Meus manos eu confiava bem também, mas geral tem suas pikas pra resolver no próprio território. Além do trabalho, to vendo geral resolvendo coisa na vida pessoal.
Eu gosto pra caralho do picolé. Menor puro, brincalhão, provou que ta do meu lado. Ele entrou na boca novinho e ta ai, ganhou confiança e geral respeita.
Sapeca é diferente. Na dele, mais calado mas o menor tem responsabilidade pra caralho, nunca me deixou na mão e mesmo na dele sempre foi um amigo maneiro. Ele alcoolizado que é melhor, fica logo animado e fala bem.
Dei risada quando me passaram à visao que ele tava conversando animadão com a minha mulher mas quando viu que encaravam ele ficou todo calado com medo.
Fiquei surpreso também, mas Layla puxa assunto que tu realmente anima, não tem jeito.
— Fala chefe — escuto cachinhos responder atendendo e saio de meus pensamentos.
— Fala menor, como ta por ai? — questiono passando a mão no rosto sentindo o cavanhaque e o bigode que resolvi manter desde da adolescência.
— Ta tudo tranquilo chefe, ate parece que o morro ia ta ruim na minha mão e do sapeca. Ah, vão bem me colocar no teu lugar. — cachinhos brinca.
— Brinca muito. Pega a visão, se acontecer alguma coisa ja me aciona, sem erros.
— Jae, mas relaxa ai, vai ficar tudo suave. — ele tranquiliza. — Relaxa ai com tua mulher. — dou um sorrisinho.
— Ja to aproveitando, valeu picolé, qualquer coisa aciona. — não deixo de avisar.
— Suave, agora tchau porque vou aproveitar minha fama de frente enquanto meu chefinho favorito não ta. — reviro os olhos rindo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Era amor ou ilusão?
Lãng mạn📌 Rocinha, Rio de Janeiro Layla Miller... Uma mulher que na sua adolescência e até na sua infância passou por muitas coisas. Dentro de casa um inferno, fora dela era consolada por um par de olhos amêndoados e um sorriso cafajeste. Dois pestinhas qu...